
Nos dias 10 e 11 de fevereiro, realizou-se na cidade de João Pessoa, Paraíba, o lançamento da Conferência de Mulheres das Américas, que aconteceu durante o 1° Encontro Estadual do Movimento de Mulheres Olga Benário na Paraíba. O evento serviu também como preparação para escolha da delegação paraibana que participará da Conferência em São Paulo, no mês de junho.
Pela proximidade com a data de aniversário da revolucionária Olga Benário (12 de fevereiro de 1908), no início do evento, houve uma merecida homenagem a essa grande lutadora e militante comunista com exibição de trechos do filme Olga e da entrevista de sua filha, Anita Leocádia Prestes. A força do exemplo de Olga comoveu e serviu de estímulo para todos os presentes.
A abertura aconteceu no auditório do Hospital Universitário da UFPB e contou com a presença de cerca de 80 pessoas, a grande maioria mulheres que saíram de suas cidades, de seu trabalho, para participar deste importante momento de construção da luta feminina na Paraíba.
Na mesa inaugural estavam presentes Nézia Gomes, secretária de Mulheres de João Pessoa, Margareth Diniz, diretora do Centro de Ciências da Saúde da UFPB, Elisabeth Araújo, coordenadora nacional do Movimento Olga Benário, Heloisa de Sousa, da Marcha Mundial de Mulheres, Cândida Moreira Magalhães, da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana do Estado, Paula Frassinete, professora aposentada da UFPB e ex-vereadora de João Pessoa, Paula Virginia Colares, do Comitê Preparatório Internacional da Conferência de Mulheres das Américas e Vilma Rodrigues, vice-presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba. Os trabalhos de abertura foram dirigidos por Izabelle Gomes, representando o Movimento Olga Benário da Paraíba, que falou sobre o evento ao jornal A Verdade: “Foram dois dias de formação política com vídeos e debates sobre os direitos das mulheres, sobre a história do dia 08 de março. Tivemos grupos de debate sobre saúde, violência, creche, trabalho e geração de emprego e renda. Em todos os debates, ficou muito claro que as mulheres têm toda disposição em se organizar para lutar por seus direitos e por uma sociedade livre da exploração e opressão capitalistas, uma sociedade socialista.”
O lançamento da Conferência das Américas tem ocorrido em diversos estados, fortalecendo a organização local das mulheres e a preparação para a Conferência, em São Paulo.
Também participaram do evento, representantes dos DCEs e Centros Acadêmicos da UEPB e UFCG, do gabinete da deputada estadual Gilma Germano, do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), da União da Juventude Rebelião (UJR), do Partido Comunista Revolucionário (PCR), da Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES-PB), do Movimento Luta de Classes (MLC), dos sindicatos da limpeza urbana, dos jornalistas e dos urbanitários, além de delegações de mulheres de Patos, Campina Grande, Guarabira, Bayeux e da própria capital, João Pessoa, além de representantes de vários estados do Brasil.
Redação- PB
Em 1º de outubro de 2011, o Partido Comunista Revolucionário Voltaico (PCRV) completou 33 anos. Em 1º de outubro de 1978, os comunistas de Burkina Fasso (antigo Alto Volta, país africano limitado a oeste e a norte pelo Mali, a leste pelo Níger e a sul pelo Benin, e com 11 milhões de habitantes), munidos de uma coragem de ferro, fincaram as bases de seu partido. Depois dessa data, apesar da repressão, das torturas, das prisões, dos assassinatos, das pressões e intimidações de toda a sorte, maquinadas pelos poderes que se sucederam no país, esses comunistas efetuaram um longo e exaustivo trabalho – sem abdicar das ideias revolucionárias e comunistas – no seio da classe operária e das massas populares. O objetivo principal em que o partido está centrado é conscientizar, organizar em torno dele a classe operária, o campesinato, o povo oprimido em seu conjunto, a fim de derrubar a burguesia e substituir seu sistema neocolonial corrompido, falido, por um sistema de sociedade, mais justo e melhor, embasado nos valores do marxismo-leninismo, ou seja, o socialismo científico.
Cuba denunciou em dezembro que o Facebook censurou sua página na rede social, que possui mais de 70 mil seguidores, porque ela protestava contra o fechamento do canal do portal Cubadebate no Youtube.
O dia 7 de fevereiro foi um marco para a comunidade Tito Silva, em João Pessoa (PB), O Centro de Integração Comunitária e Cidadania São Francisco de Assis (Ceifa), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e o Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana da Paraíba (Sindlimp-PB), contando com o financiamento do Fundo Municipal de Cultura (FMC), realizaram o que muitos chamaram de ousadia, outros de uma boa iniciativa, no que foi, de fato, uma lição de luta e cidadania. Nesta data, foi inaugurada a Biblioteca Comunitária Antônio Soares de Lima, numa comunidade onde quase 65% da população não sabe ler nem escrever ou tem grande dificuldade por ter frequentado apenas os primeiros anos do ensino fundamental.
Trezentas famílias organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB) ocupou um terreno da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que estava desocupado há 30 anos e fica localizado no Bairro do Engenho do Meio, Recife, cidade que tem um déficit habitacional de 80 mil moradias.
O povo brasileiro enfrenta a cada dia o imenso desrespeito aos direitos fundamentais à vida, como a saúde, a educação e a moradia. Apesar de constitucional, o direito à moradia é arrancado das pessoas por diversas formas: inexistência de políticas habitacionais nas cidades e desocupações desumanas.
De acordo com a Constituição brasileira, em seu artigo 205, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assegura ainda, no artigo 206, a “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.”
Fruto da pressão da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames-BH), no dia 6 de fevereiro, a Prefeitura da Capital mineira anunciou que todos os estudantes do ensino médio poderão ter meio-passe, acabando, assim, com a regra de que só estudantes atendidos por algum programa social poderiam ter garantido este direito. Essa foi uma importante vitória do movimento estudantil frente à burocracia criada pela Prefeitura para não tirar do papel a Lei Municipal 10.106, de 21 de Fevereiro de 2011, que garante meio-passe para todos os estudantes, seja de ensino fundamental, médio ou superior, de instituição pública ou particular.


Com o objetivo de debater a realidade da educação pública em Alagoas e preparar a categoria para a campanha salarial que se aproxima, o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Alagoas (SAE-AL) realizou no dia 14 de fevereiro, no auditório do Sindipetro AL/SE, o seminário A Organização e a Luta dos Funcionários de Escola Diante do Desmonte da Educação Pública.