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“Alegria na luta revolucionária”
No dia 7 de junho, um domingo, o Brasil foi palco de diversas manifestações que clamavam pela proteção das vidas pretas e periféricas, pelo enfrentamento ao fascismo, pela justiça, pelo fim da polícia militar, pela abertura dos arquivos da ditadura e pelo fora Bolsonaro. Em São Paulo, a manifestação ocorreu no Largo da Batata, zona oeste da capital e, como no resto do país, os militantes da Unidade Popular pelo Socialismo (UP), da União Juventude e Rebelião (UJR), do Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), do Movimento de Mulheres Olga Benário e do Movimento Luta de Classes (MLC) estavam presentes em peso. Ao fim do ato, a presidente estadual da UP, Vivian Mendes, conversou com os companheiros de luta, relatando nosso papel histórico, homenageando aquelas e aqueles que lutaram antes de nós e evidenciando nosso importante papel de vanguarda na busca do poder popular e no enfrentamento ao fascismo proeminente no Brasil de hoje. Ao fim de sua fala, os militantes utilizaram palavras de ordem e cantaram saudando a organização e a luta do partido e dos movimentos ali presentes. Naquele momento eu reparei na alegria coletiva daquelas pessoas, transbordando uma força que me deixou arrepiada.
Sobram professores e falta pedagogia na esquerda
Paulo Freire talvez só perca para Jesus Cristo em número de pessoas que dizem seguir suas ideias, mas tem atitudes opostas. Se ele pregava que o educador deve ter humildade e autocrítica constante em um processo de ensino-aprendizagem e valorizar o que o estudante traz de conhecimento, boa parte dos militantes de esquerda se coloca como dona da verdade, apenas critica e ignora a experiência de luta de pessoas que se aproximam.
As ruas estão abertas para o nosso bloco passar!
Por Wanderson Pinheiro
São Paulo
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar…
(Chico Buarque)
Nos últimos três meses estivemos em nossas casas, mas...
CIPOML: Explosão social no coração do sistema capitalista-imperialista
Nos Estados Unidos, houve uma explosão social que por muitos anos não se via, tanto pelo tamanho dos protestos quanto pela sua expressão de...
O necessário enfrentamento ao fascismo
Existe entre muitos companheiros da esquerda e de setores da pequena burguesia medo da atual ameaça fascista. Encaram e consideram essas ameaças golpistas exatamente como os fascistas querem: como uma coisa que já está definida, restando apenas um pretexto para acontecer. Pecam, dessa forma, por não confiar nas massas para enfrentar e derrotar o fascismo.
Por que a PM de São Paulo agrediu o ato antifascista?
Gregorio Gould
Salvador
As passeatas e carreatas organizados por fascistas em todo o país nos últimos meses não são reprimidas pelas polícias militares. A quadrilha dos...
O que é preciso para ser um antifascista?
Uma confusão muito comum entre os próprios setores da esquerda é achar que para ser antifascista é preciso também ser revolucionário. Acontece que todo revolucionário é necessariamente antifascista, mas nem todo antifascista é um revolucionário.
Exército Vermelho salvou humanidade do nazismo
No capitalismo, as guerras são fruto da concorrência entre as classes dominantes de diferentes nações pelo domínio do planeta. Na Primeira Guerra Mundial, formaram-se...