Além de estudos sobre as faltas de políticas para enfrentar a crise socioeconômica, com o desenvolvimento de pesquisas para combate da violência contra as mulheres, do desemprego e do agravamento dos transtornos mentais.
A atual situação mostra que São Paulo precisa de uma política que não ignore as mais de 1.503 de internações por Covid-19, que não ignore os problemas de saneamento básico e que também não apresente como solução a privatização do sistema de saneamento.
No dia 19 de outubro, foi assinado, o Decreto Nº 1851 que estabeleceu, entre outras questões, a reabertura das atividades de berçários e ensino da primeira infância para crianças de 0 a 5 anos de idade. As atividades poderão retornar seguindo as recomendações e protocolos estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, e com a limitação da capacidade máxima de alunos em 30%.
Verdade seja dita: no governo de Bolsonaro, 41 milhões de brasileiros querem trabalhar, mas não encontram emprego e a carne é tão cara que foi substituída pelo ovo. Também quatro em cada dez famílias brasileiras vivem com insuficiência alimentar, isto é, passam fome, constata o IBGE. Mesmo sabendo deste sofrimento do nosso povo, o amigo dos banqueiros e seus generais fascistas reduzem o valor do auxílio emergencial para R$300,00, valor que não compra nem uma cesta básica, e numa canetada exclui 5,7 milhões de desempregados do auxílio emergencial. Não bastasse, traidores da pátria que são, obedecem a todas as ordens dos EUA e da oligarquia financeira. Claro está, portanto, que ou Brasil se livra deste mal chamado Bolsonaro ou este mal continuará destruindo o Brasil.
Mesmo com relatos gravados, diversas denúncias, a liminar foi mantida com promessas de garantia de segurança à vida dos trabalhadores, como distanciamento social e higienização das máquinas e locais de trabalho. Todas as promessas da liminar não passaram de mentiras segundo relatos e registros dos próprios funcionários da empresa.
Nos discursos da mídia burguesa sobre a universidade pública a intenção de convencimento é apenas uma: a aprovação do Enem ocorre pela meritocracia, ou seja, se você foi um aluno estudioso e dedicado, ingressará na universidade; caso não entre, o problema está no aluno, que não dedicou tempo necessário a sua educação.
Esse pequeno retrato das dificuldades de uma professora e de uma mãe de alunos sintetiza o que milhões de profissionais da Educação e pais do país inteiro estão passando nesta pandemia, desamparados por um governo que dedica todas as suas atenções e preocupações aos bancos e grandes empresas enquanto o povo brasileiro padece de Covid-19, sem renda e sem emprego, agarrando-se à esperança de dias melhores, que só virão com muita luta.
Para militantes da União da Juventude Rebelião (UJR), contudo, “a mercantilização da educação e a precarização do ensino não surgiram com a Covid-19. As políticas neoliberais e de austeridade implantadas nos últimos governos e aprofundadas por Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (sem partido) obedecem aos interesses dos grandes empresários, que lucram bilhões com a privatização do ensino, e consolidam um oligopólio no Brasil através da transformação de um direito em mercadoria.”
Por Ezequias Rosendo
NATAL - O prefeito do município de Natal, Álvaro Dias (PSDB) tem mantido uma postura oportunista diante do cenário atual da pandemia...
Dando prosseguimento ao projeto de priorizar o dinheiro e não a vida, em maio, o prefeito retirou dados sobre óbitos de Covid-19 do painel de informações da prefeitura na internet, explicando que o objetivo era rever protocolo. A manobra coloca em xeque a credibilidade dos dados expostos e prejudica o planejamento das ações, contribuindo para o aumento de casos e mortes pela doença na cidade.
Desde junho, a força de intervenção militar no Ministério da Saúde conta com a presença de 25 oficiais, nomeados para cargos diversos na pasta, mesmo não possuindo qualquer formação ou experiência específica. Nunca na história brasileira o ministério foi dirigido por militares, nem mesmo durante os 21 anos de ditadura (1964-85). O resultado é que mais de 60 mil pessoas já morreram de Covid-19 desde que as Forças Armadas assumiram o comando da Saúde e do combate à pandemia.