A batalha continua e a luta dos povos indígenas representa também a luta contra o latifúndio, contra as grandes empresas capitalistas, contra a propriedade privada. Com a ascensão do fascismo ao poder, o cenário dos povos originários se agrava, mas as lutas e a sua resistência revelam o caminho para colocarmos abaixo esse governo.
As experiências demonstram a necessidade de ampliar essa rede de psicólogos para atender a demanda que a cada dia cresce. Os governos capitalistas pouco têm se preocupado com a crise mental vivida nos últimos tempos, sendo que os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número total de incapacidades nas Américas (OMS). Viver uma vida plena, com saúde e equilíbrio mental é algo contraditório numa sociedade que pouco demostra qualquer tipo de preocupação em resolver tal problema, pois, na verdade, as relações sociais estabelecidas nesse sistema são, de fato, os grandes causadores dessa crise mental, que agora a pandemia escancarou.
São duas as características que a extrema direita mantém em seu currículo: a insensibilidade e a truculência. Insensibilidade, diga-se, humana e social. Humana no sentido de produzir assassinatos em massa e social vinculada à ausência de qualquer preocupação com a qualidade de vida das populações periféricas.
Sobre a URSS, ele afirmou num discurso, em 1949: “Sinto que vou além de meus sentimentos pessoais e coloco meu dedo no verdadeiro cerne do que a União Soviética significa para mim, ou seja, para um negro que é norte-americano. A resposta é muito simples e muito clara: a própria existência da União Soviética, seu exemplo perante o mundo de abolir toda a discriminação de cor ou nacionalidade, sua luta em todos os cenários de conflitos mundiais por uma democracia verdadeira e pela paz, tudo isso deu a nós, negros, a chance de alcançar nossa completa libertação dentro de nosso próprio tempo, dentro desta geração”.
Por isso, é muito importante organizar o trabalho do MLB em cada favela, construirmos núcleos da UP e comitês de luta contra essa matança. Precisamos organizar o povo que sofre cotidianamente com a violência policial e mostrar que só com uma grande mobilização popular nas favelas e periferias desse país é possível transformar a realidade. Podemos, inclusive, transformar vários comitês criados por nós em comitês de defesa da vida em cada favela. Devemos organizar canais de denúncias a partir das comunidades e defender que só com o poder popular, onde a vida seja mais importante que o lucro, podemos parar esse genocídio.
Uma ocupação que promove educação popular, teatro do oprimido com mulheres moradoras, eventos culturais e artísticos; que possui creche para as suas crianças, uma cooperativa de mulheres cozinheiras e que recentemente foi objeto de uma produção cinematográfica que será exibida em uma bienal de arquitetura na cidade italiana de Veneza.
Quando juízes nada fazem para impedir o avanço do coronavírus nas prisões, apenas escancaram o caráter da classe a que servem: a burguesia é desumana e cruel. Por isso, é o momento de mobilizar os familiares dos presos para cobrar que o Judiciário cumpra a lei que eles mesmos inventaram, levar a solidariedade de classe e, sobretudo, organizar a luta pela vida dos trabalhadores e trabalhadoras em situação de cárcere.
Dentro do Estado capitalista, as instituições de educação, universidades, escolas, institutos de pesquisa são espaços de poder político que tem como dever atuar, em última análise, para a manutenção do sistema capitalista. Esse também é o caso dos espaços parlamentares, tribunais, órgãos públicos no geral. Porém, é necessária a disputa de todos eles por parte dos comunistas. Quem busca a construção de um mundo novo, mais justo e com uma educação emancipadora, deve entender que a disputa de poder dentro do capitalismo é necessária enquanto ferramenta tática do movimento popular. E em nossa atualidade, todos os espaços são válidos. Portanto, é preciso que estudemos, e muito, mas sem esquecer que o conhecimento deve ser um resultado da relação dialética entre teoria e prática.
Mas, felizmente, a luta muda a vida! Depois da pressão social organizada, o Senado aprovou o adiamento do Enem 2020, mesmo com um voto contra, da família Bolsonaro. Mesmo que parcial, pois ainda exige votação na Câmara dos Deputados, essa vitória se deve à organização popular e à luta conjunta.
Após pressão do movimento estudantil, o Senado aprovou, no último dia 19/05, um projeto (agora em tramitação na Câmara dos Deputados) que adia o Exame Nacional do Ensino Médio em decorrência da pandemia do coronavírus. No dia seguinte (20/05), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação responsável pela realização da prova, divulgou nota oficial sobre o adiamento do exame por um prazo de 30 a 60 dias em relação ao que estava previsto nos editais.
Ao tentar implementar o ensino remoto como fez, Zema quer criar uma aparência de bons resultados, de cumprimento de metas e de sucesso na educação. O problema é que o Governo Zema é incompetente e só governa para os ricos. Está se lixando para a educação pública, para os professores e os estudantes, adotando de todas as formas as políticas do ministro Paulo Guedes de retirada de direitos dos servidores públicos estaduais.