A 2ª Convenção Eleitoral da Unidade Popular no Ceará, realizada no último dia 5 de setembro, aprovou as candidaturas do partido para as próximas eleições municipais em Fortaleza. A UP é o mais novo partido registrado no Brasil e chega a essas eleições apresentando um programa socialista, contra o fascismo e pela derrubada do Governo Bolsonaro.
Uma marca comum das prefeituras paulistas e que Jonas Donizette (PSB) segue trilhando em conjunto é a maior militarização da Guarda Municipal. Assim como essas e outras medidas, a afirmação que seu governo reacionário é de “centro-esquerda” é contraditória.
Os comentaristas das grandes emissoras de televisão gostam de posar de “imparciais”, contrários à “velha política”, condenam as famílias que se perpetuam no poder municipal, mas na hora da eleição fazem de tudo para favorecer esses grupos. De fato, a realização de debates colocaria em risco e abriria espaço para as candidaturas de oposição ao fascismo crescerem.
Construída da necessidade de luta coletiva séria e compromissada que acompanha o povo brasileiro desde o início de sua história a UP nasce no momento de ascensão do fascismo no País intensificado com golpe em 2016 contra a presidenta democraticamente eleita, aprovação do congelamento de gastos públicos em 2017, reforma trabalhista e reforma da previdência, entre outras derrotas do povo e da classe trabalhadora, ataques que se refletem nas políticas dos estados e dos mais de 5.700 municípios do Brasil.
Em sua primeira eleição, a Unidade Popular terá 69,9% de seus candidatos e candidatas negros. Num país marcado pelo racismo e a exclusão do povo negro dos espaços de poder, esse dado não é qualquer coisa.
Hector Belém, Vitória Oliveira e Thays Dias, trazem na sua trajetória de vida as histórias da maior parcela de jovens da sociedade. Com todos os desafios enfrentados no cotidiano complexo e frenético das jovens mulheres, da juventude negra, da população LGBT+, juventude que precisa trabalhar, estudar e ter acesso à cidade. Demandas essas que são invisibilizadas por não terem representação nas esferas de decisão da cidade.
A situação não está fácil para o povo pobre e trabalhador de Florianópolis. Os baixos salários não acompanham o preço necessário para viver na “Ilha da Magia”. O aluguel é um dos mais caros do país e a cesta básica é a terceira mais cara entre as capitais. Além disso, o transporte público é caro e ineficiente. E, em plena pandemia, o desemprego só cresce, fazendo com que muitos estejam trabalhando na informalidade, sem nenhuma garantia do amanhã.
Francisco Carvalho é pré-candidato à Câmara de Vereadores de Teresina. Carvalho tem 40 anos, é trabalhador do sistema de transporte coletivo e militante do Movimento Luta de Classes. Filho de pais maranhenses, aos dois anos, com a separação dos pais foi morar com seus avós em Valença do Piauí. Como muitas crianças e jovens pobres, desde cedo teve que trabalhar para ajudar sua família, vendendo picolé. Aos 13 anos, voltou para Teresina com sua mãe e irmãos em busca de mais oportunidades de emprego para melhorar as condições de vida da família.
O Diretório Municipal de Natal (RN) aprovou os nomes de Samara Martins e Francisco Dias como pré-candidatos a vereador nas Eleições 2020. Lutadores populares comprometidos com as causas do povo pobre e preto, ambos representarão em suas campanhas a construção coletiva de uma alternativa para a capital potiguar.
Lançamos também em Passo Fundo a pré-candidatura da companheira Milena Moretto. Estudante de História, militante da União da Juventude Rebelião e do Movimento de Mulheres Olga Benario, Milena esteve à frente das lutas por direitos das mulheres e da juventude na cidade. O momento nos exige disposição e coragem e isso os militantes da Unidade Popular e o nosso povo da periferia, a classe trabalhadora, têm de sobra.