A ilustre fala de Elis Regina, utilizada com o intuito de driblar a censura presente na Ditadura Militar brasileira (1964-1985) e homenagear um companheiro, faz referência ao sociólogo brasileiro Edival Nunes Cajá, que foi sequestrado por agentes da ditadura e torturado no cárcere. Cajá é símbolo de luta e permanece, mais de 40 anos depois, construindo o Partido Comunista Revolucionário (PCR). Também é presidente do Centro Cultural Manoel Lisboa.
No dia 11 de agosto, Dia do Estudante, sempre acontecem passeatas e manifestações denunciando as medidas e os ataques dos governos e defendendo os direitos estudantis. Com a pandemia e as dificuldades para a realização de atos de rua, a União da Juventude Rebelião (UJR) realizou outras formas de ação, juntamente com grêmios, CAs e DCEs, Fenet e os movimentos Rebele-se e Correnteza.
Hector Belém, Vitória Oliveira e Thays Dias, trazem na sua trajetória de vida as histórias da maior parcela de jovens da sociedade. Com todos os desafios enfrentados no cotidiano complexo e frenético das jovens mulheres, da juventude negra, da população LGBT+, juventude que precisa trabalhar, estudar e ter acesso à cidade. Demandas essas que são invisibilizadas por não terem representação nas esferas de decisão da cidade.
No último mês de agosto, foi aprovado o Acordo Coletivo de Trabalho dos atendentes de telemarketing da empresa Atento do Estado de São Paulo. Apontado como uma vitória pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel), o acordo é extremamente rebaixado e mantém a categoria entre uma das com maiores níveis de exploração.
Com origem na empresa Correio-Mor, fundada em 1663, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), fundada em 1969 e mais conhecida como Correios, é uma empresa pública federal que executa o sistema de envio e entrega de correspondências no Brasil, além da distribuição de encomendas em todo o território nacional, entre outras inúmeras funções. Os Correios empregam 109 mil pessoas, sem contar os terceirizados, e é a única empresa a estar presente em todos os municípios do país.
Nos discursos da mídia burguesa sobre a universidade pública a intenção de convencimento é apenas uma: a aprovação do Enem ocorre pela meritocracia, ou seja, se você foi um aluno estudioso e dedicado, ingressará na universidade; caso não entre, o problema está no aluno, que não dedicou tempo necessário a sua educação.
Esse pequeno retrato das dificuldades de uma professora e de uma mãe de alunos sintetiza o que milhões de profissionais da Educação e pais do país inteiro estão passando nesta pandemia, desamparados por um governo que dedica todas as suas atenções e preocupações aos bancos e grandes empresas enquanto o povo brasileiro padece de Covid-19, sem renda e sem emprego, agarrando-se à esperança de dias melhores, que só virão com muita luta.
A situação não está fácil para o povo pobre e trabalhador de Florianópolis. Os baixos salários não acompanham o preço necessário para viver na “Ilha da Magia”. O aluguel é um dos mais caros do país e a cesta básica é a terceira mais cara entre as capitais. Além disso, o transporte público é caro e ineficiente. E, em plena pandemia, o desemprego só cresce, fazendo com que muitos estejam trabalhando na informalidade, sem nenhuma garantia do amanhã.
Francisco Carvalho é pré-candidato à Câmara de Vereadores de Teresina. Carvalho tem 40 anos, é trabalhador do sistema de transporte coletivo e militante do Movimento Luta de Classes. Filho de pais maranhenses, aos dois anos, com a separação dos pais foi morar com seus avós em Valença do Piauí. Como muitas crianças e jovens pobres, desde cedo teve que trabalhar para ajudar sua família, vendendo picolé. Aos 13 anos, voltou para Teresina com sua mãe e irmãos em busca de mais oportunidades de emprego para melhorar as condições de vida da família.
O Diretório Municipal de Natal (RN) aprovou os nomes de Samara Martins e Francisco Dias como pré-candidatos a vereador nas Eleições 2020. Lutadores populares comprometidos com as causas do povo pobre e preto, ambos representarão em suas campanhas a construção coletiva de uma alternativa para a capital potiguar.
Lançamos também em Passo Fundo a pré-candidatura da companheira Milena Moretto. Estudante de História, militante da União da Juventude Rebelião e do Movimento de Mulheres Olga Benario, Milena esteve à frente das lutas por direitos das mulheres e da juventude na cidade. O momento nos exige disposição e coragem e isso os militantes da Unidade Popular e o nosso povo da periferia, a classe trabalhadora, têm de sobra.