O MLB retomou a campanha de solidariedade às famílias atendidas pelo movimento e no mês de fevereiro de 2021, que levantou 280 cestas básicas doadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Instituto Federal de Alagoas (Sintietfal).
Para a manutenção da opressão sobre o povo trabalhador interessa também esta divisão em territórios, dominados por diferentes grupos. Mas, é necessária a reflexão das moradoras e moradores de favelas de que são todas e todos iguais na divisão de classe e que a união e organização são a única saída para evitar mais tragédias como esta.
Enquanto o povo padece de fome, o presidente Jair Bolsonaro e sua corja gastam mais de R$ 1,8 bilhão do dinheiro público em alimentos, 15 milhões de reais somente em leite condensado.
Em resposta à tentativa de intimidação e criminalização do movimento, o MLB já está montando uma grande rede de solidariedade com outros movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis e de direitos humanos, parlamentares e com as comissões de Direitos Humanos da Câmara do Rio e da Assembleia Legislativa.
“Mesmo diante de todas as leis se verifica que diante do conflito entre capital e social, entre propriedade e moradia, entre direitos humanos e lucro, entre saúde e economia, os poderes executivo, legislativo e judiciário.”
A Prefeitura promoveu uma ordem de despejo no bairro do Jardim Aeroporto III, no distrito de Brás Cubas, e promete atingir vizinhos. Moradores manifestaram sua indignação em frente ao prédio Prefeitura e foram ameaçados pela Guarda Civil Municipal (GCM).
A ocupação Paulo Freire, localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife, completou um mês de muita combatividade, luta e resistência. Fruto da organização do MLB.
A cada dia aumenta ainda mais o número de desempregados e moradores de rua, e ainda há a demanda por moradia. Gente que não tem o que comer ou onde morar, sem o mínimo para ao menos sobreviver. Concentração de renda é o maior pecado praticado pelo capital, que joga o pobre proletariado nas garras da miséria, do trabalho escravo.
Cabe o constante estudo da história dos povos originários, do chão que pisamos, do que os novos tempos demandam no enfrentamento de uma velha guerra, renovada diariamente. Vamos à raiz de nossa história, portanto, de uma maneira radical. Indígenas, caboclos, nortistas, verdadeiros donos desta terra, uni-vos!
“Foram registrados pela Polícia Militar mais de 120 protestos, a maioria de forma espontânea nos bairros populares. Além de denunciar a situação mais emergencial, os atos cobravam isenção da conta de energia por dois meses.”