Uma verdadeira indústria da morte é alimentada através da atrasada política de segurança pública existente no Brasil.
Gabriel GB | Rio de Janeiro
BRASIL - Segundo...
Levantamento foi feito pelo Instituto de Segurança Pública. Entre 2015 e 2021, foram registrados ao menos 177 casos de estupro contra vulneráveis em unidades de saúde do Estado.
Os recorrentes casos de violência contra as mulheres em Búzios estão deixando a população feminina preocupada. Esse foi o segundo ato realizado na cidade para denunciar a violência contra as mulheres somente no mês de março.
Os casos de assédio contra alunas da rede normalista de ensino no Rio de Janeiro só aumentam e não se encontra nenhuma rede de apoio por parte das escolas, que se preocupam mais em manter uma boa imagem do que com a segurança de suas estudantes.
Segundo Esther Conus, a coletivização da maternidade em relação ao Estado é uma tarefa fundamental da construção do poder popular, sendo seu ápice a construção do socialismo na União Soviética (URSS). No Brasil surgem experiencias, mesmo que ainda embrionárias, deste fenômeno nas ocupações do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
Reproduzimos na íntegra a nota do movimento de mulher que afirma: “Esse não é um caso isolado, é a triste e trágica realidade de ser mulher em uma sociedade machista, patriarcal e capitalista. O Brasil é o 5º país mais violento para as mulheres no mundo!”
No final de julho deste ano, chegou ao conhecimento da comunidade acadêmica vídeos de conteúdo pornográfico protagonizados por Flamarion Ramos, professor de ética e filosofia política da Universidade Federal do ABC, com a temática aluna-professor encenado em uma sala de aula. Para as estudantes, ao participar da produção desses vídeos, o professor demonstra como enxerga a sua relação com as discentes causando constrangimento e insegurança às mulheres da instituição.
Viva Bertha Lutz: uma grande cientista, política e mulher brasileira que catalogou mais de 4.400 espécies nacionais; organizou e conservou os trabalhos e arquivos de material botânico e zoológico de seu pai e seus estudos, gerando um total de mais de 8.000 páginas; e que lutou pela igualdade entre homens e mulheres no Brasil e no mundo!
Embora o evento tenha ocorrido na modalidade online, para a segurança de todas, a atividade conseguiu gerar grande troca de conhecimento entre as que já compunham o núcleo do Olga na UFABC e as ingressantes, estas que vieram a se somar na construção do Movimento e caminham juntas na formação e elevação de consciência do coletivo, em prol das causas das mulheres estudantes, mães e trabalhadoras.
Nesse cenário em que vários dos nossos direitos estão sendo cortados e as opressões tem aumentado, é necessária a nossa organização. Derrubar um sistema que se estrutura sob explorações e a construção de uma nova sociedade, onde as mulheres sejam livres, de fato, é dever de quem se indigna diante das mazelas criadas pelo capitalismo! Por isso, convidamos todas as mulheres, em especial as secundaristas a se organizarem com a gente, para juntas, criarmos resistência às injustiças que vivemos e construirmos uma sociedade onde a vida valha mais do que o lucro.