O movimento garantiu que a luta pelo metrô da linha 6-laranja vai continuar através de manifestações, panfletagens, denúncias e exigindo o que Estado não trate como mercadoria o transporte público. O movimento garante que acesso ao metrô “é um direito e nós reivindicamos que esse direito seja colocado em prática!”
O Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB) reuniu mais de 50 famílias em assembleia na cidade de São Bernardo para discutir a luta contra os despejos e por moradia digna na cidade, nesse domingo, (13).
Sob a faixa “Ocupação Manoel Aleixo: negro, canavieiro e fundador do Partido Comunista Revolucionário” nasce mais uma ocupação do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), desta vez no município de Mauá, estado de São Paulo. No sábado (5), 50 famílias de bairros pobres das periferias da cidade ocuparam organizadamente um prédio abandonado há mais de 10 anos pela prefeitura.
O governador de São Paulo João Dória protocolou com caráter de urgência na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) no dia 13 de agosto deste ano o Projeto de Lei 529/2020, que prevê, dentre outras coisas, a possibilidade do governo estadual confiscar as verbas excedentes de instituições públicas de pesquisa, como a Universidade São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Unicamp e a Fapesp.
O movimento declara que o modelo privatista não serve ao povo. “O que efetivamente vai resolver as necessidades populares é um metrô 100% público e de qualidade, gerido pela Companhia do Metropolitano, empresa pública que tem a expertise e é responsável pelas linhas públicas de metrô na cidade.
O ato tinha como finalidade de pressionar o governador Camilo Santana (PT) que está cedendo às pressões dos donos de escolas privadas que anunciou no dia 28 de agosto, a abertura das escolas com aulas presenciais da educação infantil retornará a partir do 1 de setembro. Mas infelizmente, mais uma vez, o governo estadual recebeu com um aparato repressivo desproporcional para conter dezenas de cidadãos, que apenas estavam usufruindo o seu direito constitucional de livre expressão. A polícia Militar tentou impedir fotos e vídeos do ato indo na contramão da liberdade de expressão.
A valorização de uma história de luta é fundamental para construir um processo para pôr fim à opressão que o capitalismo impõe a todos aqueles que são passíveis de exploração. Não é interessante para o capital que existam pessoas mantendo uma vida autossustentável dentro de um assentamento ou quilombo, mas sim que essas pessoas percam seus territórios para os latifundiários e se integrem à massa de trabalhadores superexplorados.
Enfrentando a pandemia, a falta de assistência e os ataques do Governo Bolsonaro, o povo segue se organizando para poder sobreviver. Nos bairros pobres cresce a solidariedade enquanto os ricos só pensam em lucrar. O Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas continua organizando famílias do Brasil inteiro, apontando que o caminho é a luta organizada e deixando claro que: enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito.
O Brasil recebeu 33.866 solicitações de reconhecimento da condição de refúgio, sendo Santa Catarina o quarto estado do país em número de solicitações. O estado tem 64 mil registros ativos de imigrantes, conforme dados da Polícia Federal de novembro de 2019, e Florianópolis é a cidade que mais recebe os imigrantes no estado, seguida por Joinville, Itajaí e Chapecó. Em 2017, na cidade de Palhoça, Grande Florianópolis, foi fundada a Associação de Imigrantes de Santa Catarina.
Quem mais sofre e perde é a classe trabalhadora. São principalmente a juventude pobre, as mães que enterram seus filhos. É com essa política que cresce o encarceramento em massa que em nada resulta em uma maior segurança para a população. Muito pelo contrário, formam-se mais facções e mais guerra, cenário perfeito para os ricos que lucram em cima da violência. Todo esse aparato, esses uniformes, essas boinas, esses braçais essas armas não servem para reduzir a violência nas grandes cidades. Quem acredita que assim vai reduzir o número de homicídios, combater o tráfico de drogas ou diminuir o número de furtos e roubos, está enganado e comete um erro ao defender uma política do extermínio e da morte. Como bem disse e ilustrou o revolucionário Ernesto Che Guevara " a farda modela o corpo e atrofia a mente".
A Ocupação Paulo Freire, localizada na região do Barreiro, periferia de Belo Horizonte, completou cinco anos de vida e muita luta. Esta é mais uma comunidade organizada pelo MLB, que está presente com força, desenvolvendo trabalhos de base na região desde os anos 1990, quando ali vários militantes, como Eliana Silva e Tia Carminha, plantaram as primeiras sementes que foram fundamentais para a formação do Movimento. O início deste processo se deu com a realização da Ocupação Vila Corumbiara, hoje um bairro totalmente consolidado e 100% regularizado, com iluminação pública, saneamento básico, água, energia elétrica e acesso a transporte público, escolas e posto de saúde e título de posse.