As políticas neoliberais de Bolsonaro, Paulo Guedes e todos que formam a base desse governo genocida não atendem as necessidades do povo trabalhador, agravam ainda mais a crise criada graças à exploração capitalista e a retirada dos direitos da população. Sem moradia digna e sem renda fixa, ou qualquer tipo de suporte, para que possam viver uma vida livre e plena só resta ao povo a luta pelo poder popular.
Uma vitória histórica já que são os primeiros títulos de posse entregues pela Prefeitura, mesmo sendo um dos municípios que mais recebem recurso para habitação popular.
Desde o mês de maio, o Movimento de Mulheres Olga Benario, juntamente com a União da Juventude Rebelião, tem construído uma rede de solidariedade na cidade de Viçosa, Minas Gerais, realizando a entrega de cestas básicas, materiais de limpeza e higiene pessoal para as famílias que se encontram em situação de pobreza extrema na comunidade das Coelhas, especialmente aquelas que são chefiadas por mulheres.
Já somos o partido e os movimentos que mais crescem desde antes do início da pandemia, se crescemos é por que cada um e cada uma que se aproxima acredita que pode mudar a sua vida e a vida de seus iguais, são trabalhadores, lutadores prontos para mais uma batalha.
Segundo Esther Conus, a coletivização da maternidade em relação ao Estado é uma tarefa fundamental da construção do poder popular, sendo seu ápice a construção do socialismo na União Soviética (URSS). No Brasil surgem experiencias, mesmo que ainda embrionárias, deste fenômeno nas ocupações do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
Durante a madrugada da última segunda-feira (5), 200 famílias organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB) ocuparam um terreno abandonado pela prefeitura de Natal, localizado no bairro do Planalto, Zona Oeste da cidade. O terreno estava há cerca de oito anos sem cumprir função social, hoje abriga essas diversas famílias que reivindicam o direito à moradia digna.
A Comissão da Ocupação se reuniu várias vezes, fez plenárias com as famílias e, para surpresa geral, a secretária de Habitação informou que o então prefeito, Luciano Cartaxo (PV), havia decidido não contemplar mais as famílias do MLB.
Trata-se de uma luta histórica, a ser realizada todos os dias por trabalhadores em todas as esferas da sociedade, em que cada passo à frente significa uma conquista, um novo direito, um sonho mais próximo de ser realizado.
O MLB retomou a campanha de solidariedade às famílias atendidas pelo movimento e no mês de fevereiro de 2021, que levantou 280 cestas básicas doadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Instituto Federal de Alagoas (Sintietfal).
Para a manutenção da opressão sobre o povo trabalhador interessa também esta divisão em territórios, dominados por diferentes grupos. Mas, é necessária a reflexão das moradoras e moradores de favelas de que são todas e todos iguais na divisão de classe e que a união e organização são a única saída para evitar mais tragédias como esta.