UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

domingo, 24 de novembro de 2024

MOSTRANDO RESULTADOS PARA:

A situação da mulher de Mogi das Cruzes no ano em que a Lei Maria da Penha completa 14 anos

Nesta sexta-feira (07), comemoramos 14 anos da Lei Maria da Penha (11.340/2006), uma lei que surgiu com muita luta – feminina e feminista. Após várias violências e duas tentativas de feminicídio sofridas por Maria da Penha Maia Fernandes, os movimentos de mulheres realizaram denúncias internacionais em relação à falta de ações efetivas do Estado brasileiro, pois mesmo tendo sido condenado, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade. A partir dessas denúncias, o Brasil recebeu recomendações internacionais em relação ao caso e ao enfrentamento da violência doméstica de gênero. Os movimentos sociais feministas, juristas e outras profissionais feministas foram reunidos com o objetivo de elaborar uma lei de combate à violência doméstica de gênero, surgindo assim, uma das leis mais importantes e com reconhecimento internacional – a Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006.

Childfree: os males do feminismo liberal

O movimento Childfree (livre de crianças) nasce de uma discussão dentro do movimento feminista liberal sobre maternidade compulsória e luta pelo direito à liberdade sexual e reprodutiva plena das mulheres. Reivindicando que toda mulher deve ter o poder de escolha sobre o que acontece com o próprio corpo e, consequentemente, sobre a decisão de ter ou não filhos, a luta se dá principalmente pela naturalização da escolha por não ter filhos. Bom, olhando em linhas gerais, parece uma pauta muito justa, mas os desdobramentos desse movimento foram assombrosos, assim como o que ainda pode estar por vir a partir dessa premissa, e pode ser ainda pior tendo em vista o momento político em que vivemos.

Pornografia em tempos de pandemia

No Manifesto Comunista, publicado em 1848 por Karl Marx e Friedrich Engels, é proclamado que a revolução socialista vai acabar tanto com “a prostituição pública quanto a privada”. A teoria marxista, portanto, desconstrói toda a ideia de que a mercantilização de corpos femininos é uma “escolha” no sistema capitalista. A pornografia, bem como a prostituição, é um fenômeno social intrinsecamente relacionado à posição de vulnerabilidade econômica da mulher. O trabalho mal remunerado, a pobreza e a marginalização são os fatores que produzem a maior porcentagem de trabalhadoras sexuais.

Entregadoras denunciam discriminação

Aplicativos de entrega também não se entendem como empregadores, ainda que hoje, juntos, empreguem mais mão de obra do que outros setores do país e sejam considerados como ramo de atividade essencial em meio ao isolamento social contra a pandemia do coronavírus.

O Marxismo e a Mulher: Programa de Formação na Quarentena

O Jornal A Verdade, na programação de formação na quarentena, decidiu abordar o tema “Marxismo e a Mulher”, assunto que nos últimos anos vem ganhando força devido o avanço do movimento de mulheres no mundo. Uma das acusações mais comuns contra o marxismo é que, como teoria, ele se preocupa com a “classe” em detrimento do gênero. Desde o princípio, é importante ressaltar que as obras de Marx inseriram, entre os socialistas e na sociedade burguesa, o entendimento sobre a exploração capitalista e outras formas de opressões que a classe trabalhadora vivia na época. Suas análises contribuíram para a formulação de uma perspectiva nova, que não apenas condenava moralmente a subordinação social das mulheres, mas procurava explicar suas razões a partir das relações sociais historicamente construídas.

Ex-entregadora: “fui atropelada duas vezes”

Com recorde de mortes evitáveis pelo Covid-19, aumento exponencial da taxa de desemprego e das famílias abaixo da linha da pobreza, as manifestações antifascistas e por melhores condições de trabalho mostram que, apesar dos pesares, os milhões de explorados do país não estão satisfeitos com a sua miséria, e que sabem qual o caminho a se seguir.

Saúde mental durante a Covid-19

As experiências demonstram a necessidade de ampliar essa rede de psicólogos para atender a demanda que a cada dia cresce. Os governos capitalistas pouco têm se preocupado com a crise mental vivida nos últimos tempos, sendo que os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número total de incapacidades nas Américas (OMS). Viver uma vida plena, com saúde e equilíbrio mental é algo contraditório numa sociedade que pouco demostra qualquer tipo de preocupação em resolver tal problema, pois, na verdade, as relações sociais estabelecidas nesse sistema são, de fato, os grandes causadores dessa crise mental, que agora a pandemia escancarou.

Lei contra a violência às mulheres é aprovada na Argentina

Mais uma vitória para o movimento de mulheres da Argentina que há anos luta pela aprovação de uma lei destinada às vítimas de violência. O movimento “Ni una Menos” (Nem uma a menos) começou com milhares de manifestações organizadas por diversos movimentos feministas, sindicatos, entidades estudantis, associações de bairros, partidos políticos que desde junho de 2015 fazem denúncias em ruas, escolas, universidades e bairros à crueldade da violência machista e dos feminicídios no país.

“Alegria na luta revolucionária”

No dia 7 de junho, um domingo, o Brasil foi palco de diversas manifestações que clamavam pela proteção das vidas pretas e periféricas, pelo enfrentamento ao fascismo, pela justiça, pelo fim da polícia militar, pela abertura dos arquivos da ditadura e pelo fora Bolsonaro. Em São Paulo, a manifestação ocorreu no Largo da Batata, zona oeste da capital e, como no resto do país, os militantes da Unidade Popular pelo Socialismo (UP), da União Juventude e Rebelião (UJR), do Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas (MLB), do Movimento de Mulheres Olga Benário e do Movimento Luta de Classes (MLC) estavam presentes em peso. Ao fim do ato, a presidente estadual da UP, Vivian Mendes, conversou com os companheiros de luta, relatando nosso papel histórico, homenageando aquelas e aqueles que lutaram antes de nós e evidenciando nosso importante papel de vanguarda na busca do poder popular e no enfrentamento ao fascismo proeminente no Brasil de hoje. Ao fim de sua fala, os militantes utilizaram palavras de ordem e cantaram saudando a organização e a luta do partido e dos movimentos ali presentes. Naquele momento eu reparei na alegria coletiva daquelas pessoas, transbordando uma força que me deixou arrepiada.

Saúde, política e economia: vidas não se negociam

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. Podemos ver nessa definição uma ampliação da ideia de saúde. Essa visão, adotada também pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, coloca, juntamente com o bem-estar físico, o estado de saúde mental e a situação social do indivíduo. Ou seja, procura enxergar o ser na sua totalidade, além dos seus sinais vitais, como ele se sente, onde mora, do que se alimenta, se tem uma rede de apoio com que contar, além de outros determinantes sociais.

Mauá: uma cidade de trabalhadores

A décima primeira maior cidade do Estado de São Paulo, localiza-se no chamado Grande ABC Paulista. É um importante centro industrial, com empresas de diversos setores, como químico, metalúrgico, petroquímico e da louça. Em 2018, ficou na 62ª colocação no ranking nacional do Produto Interno Bruto (PIB). Mesmo sendo uma cidade tão grande e importante, Mauá é a cidade com os piores indicadores sociais da região, com grandes periferias e carências de serviços públicos para a população. Segundo o site oficial da própria Prefeitura, são gastos apenas R$ 1 mil por ano com cada cidadão em serviços como saúde, educação, assistência social, segurança, desenvolvimento econômico, trabalho e renda, entre outros.

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