UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

MOSTRANDO RESULTADOS PARA:

As mulheres trabalhadoras e a luta pelo direito à moradia

A vida nas cidades brasileiras não é nada fácil para a população trabalhadora e pobre do nosso país. Tanto no campo como as grandes metrópoles, cada um à sua maneira, são extremamente explorados pelo estado capitalista, pelas ,nas grandes empresas, fábricas, no trabalho informal, sem ter acesso nem mesmo o mínimo do que é a cidade. Às trabalhadoras e trabalhadores não restam nem mesmo o direito à cidade, a moradia digna, ao saneamento básico, água potável, educação, saúde, lazer, cultura, emprego e a tantos outros direitos mínimos.

A Impunidade no caso de Mariana Ferrer

Para que haja verdadeiramente a emancipação feminina devemos lutar contra esses sistemas que nos oprimem, porque essas lutas são indissociáveis. Devemos inserir ainda a discussão de gênero nas políticas públicas educacionais como parte dos currículos escolares e enfrentar as forças conservadoras do Brasil e do fascista Bolsonaro com toda sua corja misógina.

Movimento de Mulheres Olga Benario realiza cursos de formação

Foi organizado um curso sobre a abolição da prostituição com a participação de Cleone Santos, sobrevivente da prostituição e organizadora da ONG Mulheres da Luz. Foi discutida a importância da luta pela abolição da prostituição e pelo fim da indústria pornográfica, que lucram milhões com a exploração dos corpos das mulheres, em sua grande maioria sem outras opções e excluídas do mercado de trabalho, o que as coloca em situação de risco e vulnerabilidade.

Carta | “Queremos mulheres na política! Quais?”

Se as esferas do poder fossem totalmente ocupadas por mulheres e essas seguissem uma política neoliberal de exploração, não haveria grande avanço. As mulheres que queremos na política constroem movimentos sociais, fazem trabalhos em seus bairros, conhecem as necessidades do povo porque fazem parte dele. São negras, travestis, lésbicas, indígenas, mães, cientistas, estudantes, moradoras de ocupação, periféricas, artistas, são mulheres em suas potencialidades diversas e alinhadas com a construção do socialismo e de uma sociedade onde a exploração não faça necessariamente parte da manutenção do sistema.

Unidade Popular realiza ato contra abertura das escolas no Ceará

O ato tinha como finalidade de pressionar o governador Camilo Santana (PT) que está cedendo às pressões dos donos de escolas privadas que anunciou no dia 28 de agosto, a abertura das escolas com aulas presenciais da educação infantil retornará a partir do 1 de setembro. Mas infelizmente, mais uma vez, o governo estadual recebeu com um aparato repressivo desproporcional para conter dezenas de cidadãos, que apenas estavam usufruindo o seu direito constitucional de livre expressão. A polícia Militar tentou impedir fotos e vídeos do ato indo na contramão da liberdade de expressão.

Mulheres trabalhadoras são discriminadas pelo Governo

Dona Vânia é faxineira. Durante o período inicial da pandemia, perdeu as faxinas, se inscreveu no auxílio da Caixa, mas não conseguiu receber. Elza também trabalha como cuidadora. Como não tem emprego fixo, vive de bicos, que também sumiram com a pandemia. Mas o auxílio para ela também foi negado. A Caixa lhe deu como justificativa que ela tinha sido candidata nas últimas eleições. Precisou entrar na Justiça para conseguir o benefício.

Movimento de Mulheres Olga Benario realiza plenária nacional virtual

Entre as pautas discutidas, foi destacada a necessidade de as militantes cuidarem de sua saúde psicológica, física, emocional e ideológica. Sobre as questões organizativas, a direção do Movimento lançará dois materiais para aprofundar a formação política das militantes: uma cartilha de organização e o 1º Caderno de Formação Política, com textos marxistas que analisam as condições de vida das mulheres trabalhadoras.

Margarida Maria Alves: “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”

Margarida deixou-nos uma grande lição: a da coragem e da persistência. Essa coragem passou a ser a bandeira da nova diretoria do sindicato. “Trabalhadores, não vamos temer nada, a não ser a Deus; vamos lutar porque, unidos, teremos forças para derrubar a prepotência e os poderosos, que não podem ficar eternamente de cima do muro, massacrando o pobre, prejudicando e usurpando aquilo que é nosso direito.” Palavras da líder camponesa.

Parem de estuprar as nossas crianças e mulheres!

Mais um crime de pedofilia, dessa vez contra uma criança de 10 anos na cidade de São Mateus (ES) ocorreu recentemente. Ela engravidou após sofrer vários estupros desde os 6 anos idade pelo tio em sua própria casa. A menina foi levada para o Recife, ao Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam), pois o Hospital Universitário de Vitória negou fazer o procedimento para interromper a gestação.

A situação da mulher de Mogi das Cruzes no ano em que a Lei Maria da Penha completa 14 anos

Nesta sexta-feira (07), comemoramos 14 anos da Lei Maria da Penha (11.340/2006), uma lei que surgiu com muita luta – feminina e feminista. Após várias violências e duas tentativas de feminicídio sofridas por Maria da Penha Maia Fernandes, os movimentos de mulheres realizaram denúncias internacionais em relação à falta de ações efetivas do Estado brasileiro, pois mesmo tendo sido condenado, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade. A partir dessas denúncias, o Brasil recebeu recomendações internacionais em relação ao caso e ao enfrentamento da violência doméstica de gênero. Os movimentos sociais feministas, juristas e outras profissionais feministas foram reunidos com o objetivo de elaborar uma lei de combate à violência doméstica de gênero, surgindo assim, uma das leis mais importantes e com reconhecimento internacional – a Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006.

Childfree: os males do feminismo liberal

O movimento Childfree (livre de crianças) nasce de uma discussão dentro do movimento feminista liberal sobre maternidade compulsória e luta pelo direito à liberdade sexual e reprodutiva plena das mulheres. Reivindicando que toda mulher deve ter o poder de escolha sobre o que acontece com o próprio corpo e, consequentemente, sobre a decisão de ter ou não filhos, a luta se dá principalmente pela naturalização da escolha por não ter filhos. Bom, olhando em linhas gerais, parece uma pauta muito justa, mas os desdobramentos desse movimento foram assombrosos, assim como o que ainda pode estar por vir a partir dessa premissa, e pode ser ainda pior tendo em vista o momento político em que vivemos.

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