UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

domingo, 22 de dezembro de 2024

MOSTRANDO RESULTADOS PARA:

Sem justiça, sem paz: três meses do assassinato de Guilherme na Vila Clara

Mais um jovem negro teve sua vida tirada pelas mãos da Polícia Militar em 14 de junho deste ano, nas ruas da Vila Clara, divisa da capital paulista com Diadema. Guilherme da Silva Guedes, 15 anos, foi sequestrado por dois policiais à paisana na frente da casa da avó. O jovem negro foi encontrado, horas depois, em Diadema, com dois tiros na cabeça e com muitas marcas de tortura. A comunidade se revoltou com a violência policial recorrente contra a juventude do bairro e iniciou protestos na região que resultaram em avenidas fechadas e ônibus incendiados por toda a semana.3, A Zona Sul de São Paulo é a região mais violenta da capital: registra 1 a cada 5 dos homicídios que acontecem na cidade. No primeiro semestre deste ano, a Polícia Militar de São Paulo matou 498 pessoas, equivalente à um terço do total de homicídios no estado. O Jornal A Verdade escutou dona Vera Lúcia Rodrigues, 52 anos, avó do Guilherme, moradora da Vila Clara, zona sul de São Paulo. Guilherme morava com ela.

Movimento Correnteza constrói ato contra cortes na educação

Desde o início do seu governo, Bolsonaro vem se colocando como inimigo da educação. O ano de 2019 foi marcado pelo enfrentamento aos cortes de 30% nos orçamentos e para 2021 a projeção é de uma redução de 17,5% no orçamento das universidades, o que significa 18% a menos em assistência estudantil.

Movimento realiza manifestação em repúdio aos quatro anos de obras paralisadas no metrô

O movimento garantiu que a luta pelo metrô da linha 6-laranja vai continuar através de manifestações, panfletagens, denúncias e exigindo o que Estado não trate como mercadoria o transporte público. O movimento garante que acesso ao metrô “é um direito e nós reivindicamos que esse direito seja colocado em prática!”

Governo João Dória usa pandemia como desculpa para atacar a educação e a ciência

O governador de São Paulo João Dória protocolou com caráter de urgência na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) no dia 13 de agosto deste ano o Projeto de Lei 529/2020, que prevê, dentre outras coisas, a possibilidade do governo estadual confiscar as verbas excedentes de instituições públicas de pesquisa, como a Universidade São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Unicamp e a Fapesp.

Universidades privadas discriminam estudantes pobres e lucram durante pandemia

Para militantes da União da Juventude Rebelião (UJR), contudo, “a mercantilização da educação e a precarização do ensino não surgiram com a Covid-19. As políticas neoliberais e de austeridade implantadas nos últimos governos e aprofundadas por Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (sem partido) obedecem aos interesses dos grandes empresários, que lucram bilhões com a privatização do ensino, e consolidam um oligopólio no Brasil através da transformação de um direito em mercadoria.”

DCE da UFABC promove campanha contra cortes na educação

Reproduzimos o manifesto de denúncia do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do ABC (UFABC) em relação aos cortes na educação brasileira e as atuais contradições que circundam o Ministério da Educação (MEC).

“Estudar e lutar, lutar e estudar”

No dia 20 de julho aconteceu última aula do Curso de Formação Marxista da UJR da Região Sul do país. Foram seis módulos distribuídos em doze aulas pensadas à luz do curso da Escola Nacional de Formação Política e Ideológica Manoel Lisboa, abordando os temas da filosofia marxista, da concepção materialista da história, da economia política, do Estado, do imperialismo e da economia socialista, em que os professores Carlos Henrique, Patricia Egerland, Vinicius Stone, Julia Ew e Sarah Domingues, militantes da União da Juventude e Rebelião (UJR), apresentaram para cerca de 30 alunos os princípios básicos da teoria marxista-leninista, para que cada vez mais a juventude se forme e domine a teoria daqueles que lutam diariamente pela libertação do povo da exploração e da miséria, para que possa disseminá-la e fortalecer cada vez mais a luta por uma nova sociedade.

Estudantes da FESPSP conquistam a redução das mensalidades

Desde março, as instituições de ensino, seus funcionários e estudantes tiveram que se adaptar às aulas por meio de ferramentas digitais que muitos deles nunca tiveram contato, causando diversos transtornos tanto no fator de acesso quanto na instabilidade das plataformas utilizadas. Os professores, sendo constantemente cobrados para fazer o possível e o impossível nas aulas online, sempre com o risco de perderem seus empregos, e os estudantes cheios de tarefas e atividades para serem realizadas.

Fortalecer os núcleos de estudo e luta da União da Juventude Rebelião

Com 25 anos de história, a União da Juventude Rebelião (UJR) tem acumulado uma importante experiência, reúne jovens de vários estados do país, está presente na luta estudantil em centenas de entidades, amplia sua ação para os bairros pobres e os locais de trabalho e desenvolve campanhas políticas mais amplas, como a construção do partido Unidade Popular (UP). Entretanto, precisamos fortalecer nossa organização revolucionária para construir junto aos trabalhadores e o povo uma sociedade sem exploração e derrubar o governo fascista de Bolsonaro.

Solidariedade às famílias de Caruaru

Mais uma prova de que com dedicação, disciplina, planejamento e comprometimento é possível transformarmos a realidade, ainda que de forma limitada pelas circunstâncias. Também, para nós, ficou o aprendizado de que apenas coletivamente as coisas são palpáveis e realizáveis. Nessa jornada de solidariedade, tivemos o apoio também da União da Juventude Rebelião (UJR), que vem contribuindo para o processo de formação e promoção dos direitos da juventude na Uesc.

Ânima demite professores e precariza o ensino

Diversas instituições de ensino do Grupo Ânima anunciaram no mês de junho uma mudança na matriz curricular que entrará em vigor já no segundo semestre de 2020 e valerá para todos os estudantes até o sexto período. Tal alteração representa acelerar o sucateamento e o avanço do processo de mercantilização da educação. O modelo foi importado da Europa sem nenhuma participação democrática de professores e alunos na elaboração dessa nova matriz.

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