UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

sábado, 11 de maio de 2024

Ato em homenagem aos 57 anos do PCR reúne centenas de pessoas no RJ

Além dos 57 anos de fundação, o PCR também lembra os 50 anos do assassinato brutal dos heróis do Partido. Estão previstos outros atos ao longo do ano em homenagem e celebração da história de resistência, luta e exemplo revolucionário de Manoel Lisboa, Emmanuel Bezerra, Manoel Aleixo, Amaro Luiz de Carvalho e Amaro Félix, assassinados pela Ditadura Militar Fascista, no início da década de 1970.

Redação RJ


Com muita energia e combatividade revolucionária, centenas de militantes do Partido Comunista Revolucionário, da União da Juventude Rebelião e da Unidade Popular celebraram os 57 anos de fundação do PCR, no Rio de Janeiro. O ato político ocorreu no último dia 27 de maio, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, e contou com a participação de Edival Nunes Cajá, do Comitê Central do PCR. 

Neste ano, além dos 57 anos de fundação, o PCR também lembra os 50 anos do assassinato brutal dos heróis do Partido. Estão previstos outros atos ao longo do ano em homenagem e celebração da história de resistência, luta e exemplo revolucionário de Manoel Lisboa, Emmanuel Bezerra, Manoel Aleixo, Amaro Luiz de Carvalho e Amaro Félix, assassinados pela Ditadura Militar Fascista, no início da década de 1970.

No evento, falaram também Thais Rachel e Gabriel GB, pela UJR, Juliete Pantoja, presidente estadual da UP, Marcos Villela, do Comitê Estadual do PCR, e o cônsul da República de Cuba no Brasil, Pedro Monzón. O ato teve início com um vídeo de apresentação do PCR, que faz referência aos cinco dirigentes assassinados. 

Cajá fez um balanço histórico da luta do PCR pela Revolução Socialista Brasileira e lembrou das dificuldades e das vitórias conquistadas pelo Partido em quase seis décadas de existência. Ele também lembrou da importância fundamental da luta da classe operária pelo socialismo. “O que é infalível é a causa da classe operária. O que é infalível é a junção, união e organização dos trabalhadores em torno de uma plataforma para liquidar a propriedade privada dos monopólios e instalar a propriedade coletiva na sociedade. É uma questão de tempo, mas vai acontecer”, disse.

O cônsul cubano também apresentou os avanços nos direitos e na qualidade de vida da população em Cuba desde a Revolução de 1959, como o fato de o país ter altos índices sociais, ninguém na ilha passar fome ou morar nas ruas.

A intervenção da mesa reforçou em todos os momentos a necessidade de derrubada completa do sistema capitalista, pautado pela opressão e exploração de milhões de pessoas pelo mundo. Para Juliete, “se o PCR é o partido da vanguarda que vai fazer a revolução, nós podemos dizer que a UP é o partido que vai junto com as massas lutar pela construção do socialismo no nosso país”.

O espírito da atividade foi de muita combatividade. Palavras de ordem e muita agitação revolucionária foram pontos marcantes do evento, que lotou o Salão Nobre do IFCS. O plenário, composto em sua maioria por mulheres e jovens militantes do PCR, mostrou disposição para manter erguida a bandeira do marxismo-leninismo e da Revolução Socialista.

O resultado deste ato foi o fortalecimento da linha revolucionária no conjunto da militância do Rio de Janeiro. O contato direto com a história do PCR e a reafirmação da revolução como único caminho para dar fim à miséria e à exploração capitalista deixaram muito motivados todos os presentes na atividade para seguir na luta cotidiana de organizar a classe trabalhadora para derrubar esse sistema.

Matéria publicada na edição nº 272 do Jornal A Verdade.

Outros Artigos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias recentes