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sábado, 27 de abril de 2024

Estudantes cariocas protestam pela volta do passe universitário

DIREITO. Movimento estudantil conquistou passe livre para os estudantes universitários e agora exige que direito seja posto em prática (Foto: Jav/Rio)

Entidades e lideranças do movimento estudantil querem que Prefeitura libere o Bilhete Único Universitário, bloqueado desde o início da pandemia.

Por Igor Barradas | Redação Rio

JUVENTUDE – Nesta quinta-feira (25), entidades e lideranças estudantis do Rio de Janeiro promoveram um ato em frente à Prefeitura reivindicando a liberação do Bilhete Único Universitário (BUU). Os estudantes universitários, apesar de estarem frequentando atividades presenciais de pesquisa, extensão e estágio, permanecem desde o início da pandemia sem usufruir desse direito, já que o ex-prefeito Marcelo Crivella suspendeu o seu funcionamento. 

Participaram do protesto os diretórios centrais dos estudantes de universidades como a UFRJ, UNIRIO e UNISUAM, o Movimento Correnteza, a UEE-RJ e outras organizações estudantis.

De acordo com o Decreto 38.280, o cartão de gratuidade para os universitários do município do Rio de Janeiro permite o uso do transporte coletivo por ônibus municipais convencionais, BRT e VLT. Em suas promessas de campanha, o atual prefeito Eduardo Paes (DEM-RJ) prometeu que reativaria o funcionamento desse direito, mas até agora não cumpriu com sua palavra.  

“Queremos que o Bilhete Único Universitário seja de fato garantido, e não cortado para que os grandes empresários continuem lucrando às custas do sofrimento dos estudantes”, disse Gabryel Henrici, secretário-geral da UNE e militante da UJR.

Gabryel Henrici, diretor da UNE, presente no ato em frente à Prefeitura do Rio (Foto: JAV/Rio)

No final de 2020, o movimento estudantil carioca conseguiu sancionar um projeto que transforma esse decreto em lei. Com isso, o passe livre dos universitários fica regulamentado e é determinado que o BUU seja concedido a todo estudante que seja bolsista, cotista ou que possua renda inferior ou igual a um salário mínimo per capita. 

A tarifa do transporte coletivo no Rio de Janeiro é uma das mais caras do país. Em uma conjuntura com mais de 1,2 milhão de desempregados ou subempregados no Estado, não regulamentar o BUU é mais um ataque à educação e à renda das famílias cariocas, uma vez que acarreta em milhares de estudantes largando seus cursos por falta de dinheiro para a passagem.

Confira vídeo do protesto:

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