UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

segunda-feira, 5 de maio de 2025
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MLB se reorganiza e convoca luta por moradia e pelo socialismo em Caruaru

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Por meio de assembleias e mobilizações nos bairros populares de Caruaru, agreste pernambucano, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) se reorganiza na região e se prepara para um novo momento de lutas em Pernambuco.

Iany Morais | Caruaru – PE


LUTA POPULAR – Caruaru, cidade do interior de Pernambuco, ocupa atualmente, segundo o IBGE, a sexta posição do estado em número de favelas, comunidades urbanas e conglomerados habitacionais improvisados. No total são 23.048 pessoas morando nessas localidades no município, que além de vivenciarem as dificuldades de morar precariamente, lidam com as mazelas que o sistema capitalista joga nas costas do povo pobre, como a fome, o desemprego, violência, além de saúde e educação precarizados.

Cansado de ser jogado em lugares sem a mínima estrutura para se viver dignamente e muitas vezes ainda tendo que pagar por isso, se desdobrando para arcar com preços abusivos de aluguel, o povo caruaruense decidiu se organizar. Nesse cenário, o Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas – MLB, se reorganiza em Caruaru, como uma resposta a todo esse descaso.

Edinaldo Silva, militante do MLB na cidade fala um pouco sobre a expectativa e desse momento para o município: O projeto do MLB é lutar junto com as família,  é  organizar esse povo para que seu direito seja respeitado, que é o direito à moradia, que inclusive está na Constituição. Não é crime algum a gente lutar pelos nossos direitos. E foi nessa perspectiva que convocamos o povo caruaruense para construir esse movimento. Temos muitas conquistas pela frente e muita luta para fazer. Participar desse momento é um momento muito importante.

Nesse mês de novembro, marcado pela luta do povo negro, o MLB organizou duas grandes assembleias no auditório Gregório Bezerra, no Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil – SINTRACON, em Caruaru, dando início ao cadastro das famílias, a organização dos núcleos do movimento nos bairros pobres da cidade. Segundo Nadja Barreto, da coordenação nacional do MLB e que esteve presente durante essa mobilização, “foi impressionante ver a participação das famílias. Muita gente foi na expectativa de conhecer e saber mais sobre o movimento e estão dispostos a entrar na luta com o MLB em Caruaru. É incrível como uma cidade tão rica e importante como essa ainda tem tanta família que necessitam de uma moradia digna, muita gente morando de aluguel, morando em periferia e sem ter como se manter. Eu acho que o movimento só tem a crescer aqui, e apostar na disposição de luta dessas famílias, como a gente sempre fez e colocar esse povo em movimento é o caminho. A gente só tem vitória se for desse jeito.

Após as assembleias o MLB segue convocando as famílias Caruaruenses a lutar em defesa de casa para quem não tem casa, pelo fim da fome e por uma vida mais digna. Intensificando a luta por moradia de qualidade mas também pelo poder popular!

Atos marcam o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino

Data rememora a criminosa partição do território do povo palestino, aprovada em 29 de novembro de 1947 pela ONU. No Brasil, manifestação popular exige o rompimento das relações diplomáticas e comerciais com Israel

Guilherme Arruda | Redação SP


Manifestações de massa tomaram as ruas das principais cidades do mundo nesta sexta-feira (29/11), que marca o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Capitais como Bagdá (Iraque), Londres (Reino Unido) e Sanaá (Iêmen), além de várias cidades no Brasil, registraram protestos com milhares de participantes.

A data marca o aniversário da criminosa partição do território palestino pela ocupação sionista, que foi aprovada pelas Nações Unidas em 29 de novembro de 1947. Neste ano, em nosso país, os atos denunciaram a continuidade do genocídio perpetrado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, a violação do cessar-fogo no Líbano pelas tropas israelenses e o não-rompimento das relações diplomáticas do Brasil com Israel pelo Governo Federal.

Órgãos internacionais condenam Israel

Como destaca a edição impressa nº 303 do jornal A Verdade, as manifestações do fim de semana ocorrem poucos dias após o Tribunal Penal Internacional (TPI) pedir a prisão do primeiro-ministro de Israel, o fascista Benjamin Netanyahu, e de seu ex-ministro da Defesa, o general Yoav Gallant, por crimes de guerra. No mandado de prisão, a corte de Haia afirma ter reunido evidências incontestáveis de que, sob as ordens dos dois, as tropas israelenses em Gaza deliberadamente atacaram civis e utilizaram a fome como método de guerra.

Apesar de serem obrigados pelo tratado que criou o TPI a cumprir as sentenças da corte, as potências capitalistas que reconhecem o Tribunal já afirmaram que não vão prender Netanyahu em seu território. As declarações nesse sentido dos chefes de governo da França, da Alemanha e da Inglaterra escancaram a fragilidade das chamadas instituições internacionais em um momento de crise imperialista e crescente ameaça de guerra no mundo.

Apesar do papel das Nações Unidas na criação de Israel, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez uma declaração oficial sobre o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Nela, ele reconhece que o último ano viu enormes retrocessos “para a dignidade, os direitos, a justiça e a autodeterminação do povo palestino”, e afirma: “Mais de um ano depois, Gaza está em ruínas, mais de 43 mil palestinos – a maioria, mulheres e crianças – foram mortos e a crise humanitária se torna pior a cada dia. Isso é terrível e indesculpável”.

No entanto, a ONU tem se mostrado impotente frente à violência generalizada da gangue de Netanyahu, que segue destruindo hospitais, perseguindo jornalistas e promovendo a completa destruição do território palestino. Neste mês, pela quarta vez em um ano, o governo dos Estados Unidos vetou uma proposta de cessar-fogo em Gaza no Conselho de Segurança da ONU, demonstrando que a maior potência imperialista do mundo apoia incondicionalmente a barbárie sionista.

Por sua vez, o governo do Brasil segue se recusando a tomar medidas mais firmes contra Israel, como o rompimento das relações diplomáticas e comerciais, mesmo após as tropas de ocupação matarem crianças brasileiras no Líbano e submeterem os palestinos a uma miséria extrema.

Manifestações no Brasil

Em São Paulo, a manifestação de solidariedade ao povo palestino ocorreu no sábado (30/11), na Avenida Paulista. O protesto envolveu a numerosa população árabe-palestina da cidade e suas entidades, além de contar com a participação da Unidade Popular (UP) e de movimentos sociais. Rawa Alsagheer, coordenadora da Rede Samidoun de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos, conversou com o jornal A Verdade no ato.

“A estratégia de Israel é se afundar cada vez mais na guerra. Nessa semana, o Netanyahu abriu outra frente, dessa vez na Síria. No Líbano, eles falam de cessar-fogo, mas já fizeram mais três bombardeios. Em Gaza, continuam atacando hospitais. É um colonialismo com obsessão pelos hospitais, eles querem destruir tudo e tomar todos como reféns. Não esqueceremos nem desses reféns, e nem dos mais de 15 mil que estão nas prisões de Israel sendo torturados”, afirmou.

Sintracon realiza 1º Seminário dos Trabalhadores da Construção Civil de Caruaru

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O Sintracon realiza a primeira edição do seminário, que reuniu operários e operárias na cidade de Caruaru, agreste pernambucano, para debater a atual conjuntura do país e fortalecer a luta categoria.

Felipe Barros | Caruaru – PE


TRABALHADOR UNIDO – No dia 21 de novembro, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Caruaru – PE (SINTRACON), reuniu no Auditório Gregório Bezerra mais de 100 operários e operárias de 49 canteiros para o 1º Seminário dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Construção Civil. Um momento histórico para o sindicato e a categoria na região.

As atividades do seminário iniciaram com a realização da ação do Novembro Azul, com a oferta de exames e consultas com os laboratórios parceiros do SINTRACON e com palestras sobre a conscientização e prevenção do câncer de próstata.

Abrindo os debates do seminário, o editor do jornal A Verdade e membro do Comitê Central do Partido Comunista Revolucionário (PCR), Luiz Falcão, fez uma análise da atual conjuntura política, social e econômica do Brasil, trazendo para o debate como o aumento da exploração da classe trabalhadora e o avanço do neoliberalismo tem destruído ainda mais a saúde e as garantias básicas para garantir o mínimo para sua subsistência. Ainda em sua fala, apontou uma das contradições desse sistema ao lembrar que os trabalhadores da construção civil produzem todas as riquezas do nosso país, colocam as cidades de pé, mas muitos não têm se quer onde morar, além de viver com um salário de fome.

Após o almoço, a mesa sobre a organização da classe trabalhadora contou com a participação do presidente estadual da Unidade Popular (UP) em Pernambuco, Thiago Santos; da dirigente estadual do Movimento Luta de Classes (MLC) e presidente municipal da UP, Iany Morais; e da estudante, militante da União da Juventude Rebelião (UJR) e candidata da UP à prefeitura de Caruaru na última eleição, Maria Santos.

Os debatedores apontaram a necessidade da organização da classe trabalhadora em seus sindicatos, nos movimentos e partidos comprometidos com a luta da classe trabalhadora, apresentando o MLC e a UP como instrumentos de organização e luta para os delegados e delegadas presentes no seminário.

Para José Henrique, presidente do SINTRACON e militante do Movimento Luta de Classes (MLC), “a atividade cumpriu com o seu papel. O seminário foi pensado para conscientizar os trabalhadores e mostrar que para mudar nossa realidade é preciso se organizar. Posso reafirmar que essa meta foi cumprida e que agora vamos intensificar ainda mais o trabalho do sindicato nos canteiros de obras. Todos saímos daqui renovados”.

Durante o seminário, a militância da UP divulgou o jornal A Verdade e filiou dois trabalhadores nas fileiras do partido. Sem dúvidas, os operários e operárias da Construção Civil saíram mais fortalecidos e ganhos para se organizarem na luta por mais direitos. E é esse o caminho para avançar ainda mais na construção de uma alternativa para essa sociedade: organizar cada vez mais os trabalhadores e trabalhadoras.

Estudantes denunciam falta de inclusão na UFPE em Caruaru

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Durante a aula inaugural do semestre letivo no Campus da UFPE em Caruaru, um estudante surdo não pôde participar do evento por não ter um intérprete de Libras no evento.

Maria Santos e Redação Pernambuco


EDUCAÇÃO – Ingressar numa universidade pública é ainda um dos maiores sonhos para a maioria da juventude em nosso país. A chamada Aula Magna é considerado o pontapé inicial para a vida acadêmica, uma espécie de ritual de passagem para todo calouro, e, sem dúvida é marcante para cada um. Mas não foi isso que foi visto na aula inaugural do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (CAA – UFPE), na cidade de Caruaru.

No último dia 13 de novembro, com a presença do reitor da universidade Alfredo Gomes, os calouros, e todo o corpo docente da instituição, os estudantes notaram uma situação muito desrespeitosa: um dos calouros presentes e o primeiro estudante surdo do curso de pedagogia do campos simplesmente não pôde participar da cerimônia por não ter nenhum intérprete de Libras no local para garantir a inclusão do estudante no evento.

Na ocasião também se descobriu que os dois intérpretes de Libras da instituição se encontravam de licença, impossibilitando assim a participação do estudante. Ou seja, além de não poder ter participado da aula magna, o estudante também se encontra ameaçado até de assistir as aulas, já que não tem como acompanhar as aulas sem um intérprete.

Estudar e lutar

Presente durante o evento, a União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) mobilizou os estudantes presentes para denunciar a situação e exigir da reitoria um posicionamento. Além disso, os próprios estudantes deram uma aula de solidariedade ao se juntarem para garantir a interpretação em Libras do evento para o estudante.

Por conta da manifestação, a coordenação do curso e o setor de Assistência Estudantil do campus garantiram a liberação de um auxílio emergencial para a contratação de um intérprete, além de materiais didáticos específicos para auxiliar o estudante. Os cortes nas verbas para o ensino superior promovidos pelo governo Bolsonaro deixaram resquícios no cotidiano das universidades e a recente greve nacional docente foi também prova disso, porém é inadmissível que a instituição deixe os estudantes que precisam de uma apoio tão crucial como o intérprete de Libras em sala de aula desassistidos.

A mobilização durante a Aula Inaugural foi fundamental. A reitoria alegou que a contratação de um profissional de Libras para dar suporte ao espaço vago poderia levar até meses, mas garantiu o edital, com uma bolsa de R$1.000 para preencher a vaga para um intérprete logo após a repercussão da denúncia.

A garantia de diretos das Pessoas Com Deficiência (PCD)

Desde 2006 que a Convenção sobre os Direitos de Pessoas da Pessoa com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a siga PcD para designar a “Pessoa com Deficiência”. Termos como “deficiente” ou “inválido” são devem ser usados mais. O jornal A Verdade entrevistou Rita Silva, professora, intérprete e especialista em Libras sobre o que diz a lei sobre a garantia de acesso ao intérprete de Libras para pessoas com surdez.

A Verdade – Existe uma garantia, ou alguma lei para o acesso à intérprete de Libras para a população surda em nosso país?

Rita Silva – Existe a Lei 10.436, de 24 de Abril de 2002, conhecida como Lei de Libras. Ela regulamenta e reconhece a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) como uma língua. Ali você encontra a importância de difundir a língua, e no terceiro artigo fala-se da necessidade dos serviços públicos garantirem o acesso à língua  para as pessoas com deficiência auditiva ou pessoas surdas sinalizantes. Mas vamos pensar: o que é um tratamento adequado para uma pessoa surda em espaços públicos? Minimamente, ela ter acesso à acessibilidade comunicacional, ela se fazer ser entendida e entender o que está acontecendo nesse espaço. Estamos falando de um direito fundamental para uma pessoa com surdez.

E em se tratando do oferecimento ao ensino e a interpretação da Libras, essa lei garante o acesso?

Rita Silva – Em 2005 foi assinado o Decreto N° 5.626, de 22 de Dezembro que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Quando a gente vai para o decreto de Libras a gente vê um enfoque grande na formação dos profissionais que vão atuar com a educação de surdos. Boa parte desse decreto é voltada para a educação, Tem uma partezinha ali pra saúde e tal, e tem um item que fala sobre esse acesso em espaços públicos. Ali, no inciso segundo do artigo 26, fala-se da utilização dos intérpretes contratados especificamente para intermediação de comunicação, para garantir o atendimento, seja presencial ou remoto, a pessoa surda ou com deficiência auditiva. Entretanto, a gente já vê aí que diz que “poderão utilizar”, ou seja, não é algo obrigatório ou que tem a mesma conotação de “garantir” ou “devem garantir” para as pessoas surdas. Por mais que a gente tenha essa “orientação legislativa”, ainda são pouquíssimos os espaços que dispõem de profissionais intérpretes. Onde a gente encontra mais esses profissionais? Na área da educação, né?

Pode falar um pouco da importância de intérpretes de Libras em eventos públicos?

Rita Silva – Considerando essas questões que eu mencionei, é importante ter intérpretes em espaços públicos, não só em eventos. A pessoa surda ou a pessoa com deficiência auditiva sinalizante é um ser humano que tem os direitos previstos na Constituição, assim como nós, pessoas ouvintes. É um direito básico, fundamental, assim como o de ir e vir, por exemplo. E quando não há um intérprete de Libras, esse direito também é limitado. Uma pessoa surda que vai a um hospital, por exemplo, ela não tem acesso à mesma informação que nós ouvintes temos. Então, é primordial que se tenha um profissional intérprete, que se oferte esse profissional para mediar essa comunicação, para que ele realmente tenha seu direito à saúde garantido. E são inúmeros os casos na área da saúde e em várias outras de consequências terríveis mesmo, por falta de um intérprete nesse caso.  Na área médica, alguns óbitos já ocorreram por não haver essa comunicação e vários equívocos médicos também. É sobre isso que estamos falando.

Já sobre a questão dos eventos públicos, o nome já diz: é público. É para todos que desejarem ir. E a pessoa surda, ela precisa que haja acessibilidade para que ela faça parte desse momento. Infelizmente, muitos eventos públicos ainda não dispõem de interpretação, muitos espaços públicos não têm profissionais intérpretes por mais que haja essa sugestão da lei de utilização dos profissionais.  Algumas instituições, principalmente as educativas, dispõem da contratação desse profissional, mas ainda são muitas que só passam a perceber a relevância ou a necessidade do profissional após a chegada da pessoa surda na instituição. Quando falamos em incluir a Pessoa com Deficiência em todos os espaços públicos da sociedade. Esse é o desafio.

Movimento Correnteza reafirma compromisso com a educação pública e vence eleição do DCE UERN

Iuna Brasil e Lívia Ellen Rodrigues | Mossoró (RN)

Ns dias 21 e 22 de novembro foram realizadas as eleições para a nova diretoria do Diretório Central dos Estudantes Anatália de Melo Alves na UERN. Nesse momento fundamental de aprofundamento da democracia e dos debates políticos da entidade, o Movimento Correnteza, junto a diversos de Centros Acadêmicos e atléticas, reafirmou o seu compromisso com o movimento estudantil ao inscrever a chapa mais representativa do processo eleitoral, contando não só com representantes em todos os campi, mas com centenas de apoiadores inscritos.

Movida pela vontade de manter acesa a chama do movimento estudantil em toda universidade, a Chapa 2 – Ousar Lutar: Raquel Rocha presente! realizou uma jornada de brigadas do Jornal A Verdade atrelada à campanha, vendendo 79 jornais em três campi e levando à vitória nas eleições do DCE com quase 70% dos votos válidos (1294 votos). A Chapa 2 reivindicou o legado de lutas e conquistas da histórica entidade que homenageia a revolucionária potiguar Anatalia de Melo Alves e de Raquel Rocha, militante do Movimento Correnteza e da União da Juventude Rebelião, diretora do DCE da UFRN e da União Estadual dos Estudantes e que enfrentou o sistema capitalista e lutou pela educação pública com ousadia, disposição e disciplina revolucionária.

O caminho para mudar a educação é a luta

Enquanto setores do Movimento Estudantil se aliaram a uma reitoria as demandas báscias dos estudantes como mais espaços de descanso e políticas de assistência estundatil, o Movimento Correnteza provou que é possível ousar mais e que não precisamos nos contentar com o mínimo oferecido por governos e reitorias.

Foi a luta do movimento estudantil, a partir de ocupações, atos, mesas de debate e demais mobilizações amplificadas pela força do DCE Anatália de Melo na gestão “Aos que ousam sonhar”, que garantiu que os estudantes questionassem o sucateamento da educação, as falsas soluções para a fome dos estudantes e conquistassem, então, vitórias essenciais para a universidade, como a reforma do anfiteatro de Natal, a construção do campus de Assú, o projeto arquitetônico dos Restaurantes Universitários em 6 campi da UERN, o orçamento participativo direcionado para a estrutura da UERN, entre muitas outras).

É pelo exemplo de Raquel Rocha, Emmanuel Bezerra, Anatália de Melo Alves e tantos outros lutadores que se norteará a nova gestão do DCE, que tem como perspectiva a ampliação da entidade e a construção de uma luta cada vez mais coletiva, afastada da velha política entreguista e conciliadora, para avançar na construção de um movimento estudantil comprometido com o trabalho persistente e cotidiano, mostrando para os estudantes que o caminho de vitórias é a luta.

Movimentos sociais organizam luta contra o racismo e a violência policial em João Pessoa

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Em resposta à violência policial crescente em João Pessoa, movimentos sociais realizaram no dia 21 de novembro um ato em frente ao Theatro Santa Roza para denunciar o racismo estrutural e a violência de Estado.

Redação Paraíba


BRASIL – O dia 20 de novembro marca uma importante data da resistência do povo preto em nosso país ao celebrar a memória de um dos heróis do povo brasileiro, Zumbi dos Palmares. A atualidade da luta contra o racismo e pelo fim da violência policial mantém o seu legado mais vivo do que nunca nos quatro cantos deste país.

Na Paraíba, um dado da Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba surpreende, de acordo com o órgão, o número de investigações sobre a violência policial cresceu impressionantes 657% nos últimos três anos. Neste sentido, em resposta à tamanha violência, os movimentos da luta racial na cidade de João Pessoa, organizados através da Marcha da Negritude Unificada da Paraíba (MNU) organizam há anos, nesta data, intervenções político-culturais para levar a discussão às ruas e dialogar com a população pessoense a respeito.

Neste ano, o Jornal A Verdade fez a cobertura do ato, que ocorreu no dia 21/11, em frente ao Theatro Santa Roza, um emblemático ponto turístico da cidade, entrevistando as pessoas que organizam e participam da manifestação para fazer algumas reflexões sobre o tema.

A Verdade – Na sua opinião, quão importante é termos um dia dedicado à luta e a denúncia sobre a violência racial em nosso país?

Lucicleide Gonçalves (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB) – É importante, pois fazemos parte de um grupo que corre atrás da justiça, pois somos muito injustiçados pela lei, pelos ricos. Estamos firmes e fortes na luta, junto com eles.

Tiago da Silva (Quilombo de Paratibe) – Este dia é importante tanto para quem mora em comunidade, quanto ao redor, pois é um movimento que mostra para as pessoas que existem pessoas que podem sair às ruas, implorar pelos seus direitos e resistir contra as opressões que vivemos.

De acordo com os dados da Corregedoria da Polícia Militar da Paraíba, num intervalo de três anos, o número de investigações sobre a violência policial cresceu 657%. Diante disso, qual é o papel dos movimentos sociais que debatem a pauta da negritude no combate à violência racial?

Arthur Souza (Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru (NEP)1 – A questão dos movimentos sociais, no combate ao racismo, principalmente em relação à pressão sob a Polícia Militar para a divulgação destes dados. É muito importante, pois se não houvesse pressão dos movimentos sociais não teríamos os dados de forma clara. É a partir disso que o Direito é criado. A própria legislação, as próprias normas jurídicas são criadas. O fato de a gente ter acesso a mais de 600% do aumento da violência policial contra a população negra é um exemplo sobre como os movimentos sociais são importantes para pressionar a Polícia Militar. Que é uma instituição de força de coerção por parte do estado, é uma força que viabiliza a violência contra pessoas negras, principalmente as marginalizadas. A gente sabe que a maior parte das pessoas encarceradas no Brasil são negras e isso tem com certeza a ver com o racismo estrutural no Brasil.

Everton Alberto (NEP – Frente de Lutas Antirracistas) – A importância dos movimentos sociais para o próprio direito na criação de leis, na criação de normas e jurisprudência, pela sua pressão popular, fazendo valer o que está na constituição como o combate ao racismo, a igualdade de gênero, raça e sexo, orientação sexual e a partir disso vai fazer valer o que a nossa constituição colocou desde 1988 e que a gente vê a própria dificuldade do congresso em criar leis então a importância é maior dos movimentos sociais em criarem leis. Exemplo agora do feriado nacional feito no Governo Lula, que isso não foi feito apenas no governo, mas pela pressão social e agora recentemente o debate da escala 6×1, que desde 2022, desde a pandemia vem se debatendo isso e que graças a pressão popular conseguimos o número para que isso seja debatido no congresso. Como agora a sessão da câmara municipal, que vem debatendo isso. E isso não é uma pauta apenas ligada ao trabalho, mas ligada para todos os movimentos, pois na maioria, nós somos trabalhadores.

Então, você diria que na realidade, são os movimentos sociais que pressionam para que a constituição seja cumprida?

Everton Alberto (Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru (NEP) – Frente de Lutas Antirracistas) – Sim, o próprio estado democrático de direito tem como premissa a própria população. É a população que vai eleger os senadores, os deputados, de uma forma indireta, os ministros do STF. E que a premissa disso tudo é a própria população. É que a norma deve estar lá, quem deve apontar que ela deve ser efetivada, além de ser os congressistas e o guardião que é o supremo tribunal federal, a própria população também.

Como alguém da marcha da negritude unificada aqui em João Pessoa, como tem sido organizar essa luta tanto aqui em João Pessoa quanto na Paraíba nos últimos anos?

Rosilene Santana (Movimento de Mulheres Olga Benário) – Olha, é um desafio. Nós organizamos a população negra e a população preta no nosso estado. Tendo em vista que somos o quarto estado do Brasil que mais mata pessoas negras e pessoas pretas pela violência policial. Então o que nós tentamos fazer, o que nós estamos fazendo é juntar nosso povo, organizar as pessoas, para que a gente não só lute por políticas públicas voltadas para a população negra, mas para que a gente mostre que isso é uma violência racista e de classe contra o nosso povo. A polícia militar é organizada e pensada ainda pelo formato da ditadura militar, onde pega as pessoas e fazem a tortura.

Pela Marcha da Negritude, a gente tem feito várias atividades nas escolas, nos bairros, nós temos feito anos todos os anos seguido a Marcha da Negritude Unificada onde a gente faz atividades principalmente no centro da cidade, dialogando com a população. Nós vivemos um grande mito da democracia racial e a gente precisa quebrar com isso e de fato construir uma sociedade segura para as mulheres, para os jovens e especialmente para a população preta da nossa cidade.

1Assessoria Jurídica Popular do Curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Servidores da educação em greve da rede municipal do Rio ocupam Câmara de Vereadores

Profissionais da educação do Rio estão em greve contra PL que retira direitos. Pressão da categoria e ocupação barrou votação na Câmara dos Vereadores nesta terça.

Redação RJ


TRABALHADORES – Desde o final de outubro a Prefeitura do Rio de Janeiro vem tentando impor um projeto de lei complementar para revogar vários direitos conquistados ao longo dos anos pelos profissionais de educação. O PLC 186 prevê o aumento da carga horária em sala de aula e a diminuição do tempo de planejamento, facilita demissão de servidores em estágio probatório, permite o fracionamento de férias e acaba com a chamada licença especial.

A situação imposta pelo prefeito Eduardo Paes levou a deflagração da greve da rede municipal a partir desta segunda (25).

O profissionais da educação ocuparam a Câmara de Vereadores nesta terça (26) para pressionar os parlamentares a votarem contra a proposta. Com palavras de ordem, eles ocuparam as galerias do Palácio Pedro Ernesto. No fim, por causa da pressão da categoria, os vereadores desistiram de votar a matéria, que ainda continua sem previsão de votar. Para evitar que o PL volte a votação os servidores continuam ocupando plenário durante a noite de hoje (26).

Em meio a luta nacional contra a escala 6×1, onde a classe trabalhadora reivindica uma jornada de trabalho justa, o prefeito Eduardo Paes quer impor uma política de jornadas extenuantes aos professores da rede municipal. Hoje, os profissionais pode dedicar até um terço da sua carga horária ao planejamento de aulas. Caso o projeto seja aprovado, esse tempo será diminuído, o que forçará os trabalhadores a usarem o tempo de folga ou de deslocamento para realizar o planejamento das aulas.

Para piorar a política do prefeito de direita impõe um retrocesso em vários direitos adquiridos, como as férias e a licença especial. O ataque aos servidores em estágio probatório é outra medida para atacar os servidores e fortalecer o poder de subprefeitos e políticos locais, que ficarão empoderados para forçar a demissão de novos servidores.

A posição do prefeito Eduardo Paes, que na eleição disse que defendia os servidores públicos, é de impedir qualquer diálogo e apenas reprimir a categoria.

Grandes manifestações durante novembro

Essa situação levou a categoria a um grande movimento de greve, iniciado com uma assembleia com milhares de trabalhadores no dia 04 de novembro. A mobilização se intensificou no dia 12, quando o sindicato da categoria, o SEPE-RJ, convocou atos para os dias de realização do G20.

No dia 19, outro ato ocorre na Zona Sul do Rio, onde a PM impede os trabalhadores de usarem carros de som e começam vários tensionamentos entre policiais e manifestantes.

A situação se agrava totalmente no último dia 25. Após uma importante assembleia, com mais de 2 mil pessoas, os profissionais de educação se dirigiram à prefeitura do Rio, no Centro, quando se depararam com uma forte repressão policial com bombas e gás lacrimogênio. O ato terminou com um professor detido, que depois foi liberado.

A rede municipal do Rio de Janeiro é a maior rede pública da educação da América Latina, com 660 mil estudantes e dezenas de milhares de profissionais da educação que lutam todos os dias, com o seu trabalho, para garantir o acesso à educação pública de qualidade. O ataque da prefeitura de Eduardo Paes é uma prova do descaso dos políticos de direita e do centrão com os direitos do povo.

Matéria em atualização.

Ato contra a cassação de Glauber Braga reúne movimentos e organizações no Rio

Ato político e cultural em defesa do mandato de Glauber Braga reuniu artistas e movimentos sociais no Circo Voador, ponto tradicional do Rio de Janeiro.

Felipe Annunziata | Redação


BRASIL – Milhares de pessoas se reuniram, na noite desta segunda (26), num ato político em defesa do mandato do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). Glauber é vítima de perseguição política da parte do presidente da Câmara, o latifundiário Arthur Lira (PP-AL), e de diversos deputados fascistas.

Até agora, o processo de cassação se encontra em andamento no Conselho de Ética da Câmara, onde já foram ouvidas três testemunhas indicadas pelo relator do processo, entre elas o deputado do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri. Nas oitivas ao contrário do que a bancada fascista queria, ficou provada a inocência de Glauber e o envolvimento do Movimento Brasil Livre com militantes simpáticos ao neonazismo.

Durante o ato no Rio, Glauber lembrou das ligações desse movimento de direito com o nazismo. “Tem muita coisa grave nessa relação que o MBL estabelece com grupos supremacistas brancos e lideranças nazistas, tem muito mais coisas para aparecer. E eles estão tentando fundar um partido político, e quando ficar evidenciada essas relações vai ficar muito difícil conseguir formalizar esse partido. O Brasil não precisa de partido político de gente que acoberte ou tenha relações próximas com nazistas e supremacistas brancos. E se esse processo servir para demonstrar isso, uma tarefa importante já vai ter sido desempenhada.”

No entanto, numa manobra regimental, o relator Paulo Magalhães (PSD-BA) barrou quatro testemunhas indicadas por Glauber. Todas elas foram indicadas por também serem em algum grau vítimas de perseguição política de Arthur Lira. O objetivo é evitar que o deputado socialista consiga demonstrar a perseguição política da qual é vítima.

Ato reuniu partidos, movimentos sociais e população em defesa do mandato do parlamentar socialista. Foto: Equipe Mandato Glauber.

Ato contou com diversos partidos políticos e movimentos sociais

Revezando com diversas atrações culturais, o ato no Circo Voador, reuniu lideranças de partidos políticos e movimentos sociais. Entre eles, esteve presente no evento o presidente nacional da Unidade Popular Leonardo Péricles, que reforçou a mobilização do partido em solidariedade ao parlamentar.

“Estamos num país onde a maioria dos parlamentares está envolvida em casos de corrupção, em orçamento secreto e sabemos que querem cassar o mandato do Glauber porque querem que os verdadeiros criminosos fiquem impunes. Por falar em impunidade, estamos num momento chave do Brasil, onde esses generais golpistas tramaram um golpe com o ex-presidente da república e colaboração de muitos parlamentares que não apareceram com o nome para responder a processo e irem para a cadeia.”, afirmou Léo Péricles.

A exigência de punição para Bolsonaro e os generais fascista foi também outro ponto forte da manifestação. Desde o surgimento das novas notícias sobre os planos golpistas da quadrilha de Bolsonaro, tem aumentado a pressão dos movimentos populares pela prisão de Bolsonaro e dos militares golpistas.

Agora, o processo contra Glauber deve ter um novo passo nesta quarta (27), quando outra testemunhas de defesa serão ouvidas. A expectativa é que até o início de dezembro o relator apresente seu voto no Conselho de Ética.

Combate ao câncer de mama deve ser campanha por mais investimentos em saúde

Apesar da importância da conscientização em torno do combate ao câncer de mama, a falta de investimento na saúde pública compromete o diagnóstico e o tratamento, deixando milhares de mulheres desassistidas, como mostram relatos de dificuldades no SUS e na gestão de saúde como no Distrito Federal.

Movimento de Mulheres Olga Benario


MULHERES – O mês de outubro é conhecido também pela campanha de combate ao câncer de mama, chamada de Outubro Rosa. A campanha visa a promover o debate sobre esta doença, realização de exames de prevenção, adoção de hábitos saudáveis e também divulgação de informações sobre o câncer de colo do útero.

Um a cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início, e a melhor forma de rastreamento do câncer de mama é a mamografia, que é recomendada nos exames de rotina para mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos.

Luiza Wollf, de Florianópolis (SC) relata a descoberta do câncer de mama em sua família: “Minha mãe já tinha mais de 50 anos e foi fazer o exame de rotina. Acharam um nódulo, e ela fez uma biópsia pra ver se era cancerígeno. A gente fica com muito medo”.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum, depois do câncer de pele. Em 2023, estima-se que foram descobertos mais de 73 mil novos casos e, em 2021, foi responsável pela morte de 18 mil pessoas no Brasil. 

Mas somente instituir o mês de campanha contra o câncer de mama não resolve! São necessários mais investimentos em saúde. Porém, com o novo Arcabouço Fiscal, que impõe um teto de gastos para o orçamento do país, o Ministério da Saúde teve o congelamento de R$ 4,4 bilhões só neste ano. Enquanto isso, quase metade do orçamento vai para pagar juros e dividendos da dívida pública, que, apesar de pagarmos cerca de R$ 2 trilhões anualmente, nunca diminui.

A falta de investimento em saúde é sentida na pele das mulheres, conforme continua Luiza a respeito do tratamento de sua mãe: “Demorou uns dois meses pra ela conseguir fazer os exames. O resto do tratamento teve que pagar porque foi durante a pandemia. Não deu para fazer o tratamento pelo SUS”.

Outro relato é de Raissa Studart, moradora do Distrito Federal, onde foram realizados grandes atos denunciando o caos na saúde pública, fruto do desmonte praticado por essa política de corte de verbas na saúde. “No Distrito Federal vivemos um verdadeiro caos na saúde, fruto de uma política implementada no governo do milionário Ibaneis Rocha, que privatiza o sistema de saúde e corta investimentos. Para se ter uma ideia, hoje temos uma fila de espera 932.821 pessoas para se fazer um simples exame. A espera é de, em média, dois anos, independente do diagnóstico. Os postos de saúde estão sempre cheios, as ambulâncias não dão conta das emergências e faltam 25 mil profissionais de saúde na rede. A gente passa horas na fila e não temos garantia alguma de atendimento emergencial, mesmo a saúde sendo um dever do estado. O IGES-DF é um instituto privado contratado para gerir a saúde e a qualidade do serviço só piorou desde então, simplesmente não funciona”.

Portanto, a luta pelo fim do câncer de mama é a luta por mais investimentos em saúde e pela suspensão imediata do pagamento da dívida pública! Pelo fim da contratação de Organizações de Saúde para gerir postinhos, por mais contratação de profissionais de saúde, pela garantia do piso salarial de profissionais da enfermagem e outras medidas que assegurem que as Unidades de Saúde e os Hospitais Clínicos possam atuar, de verdade, no combate ao câncer de mama e outras doenças.

Chegou o planner do Olga para 2025

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Movimento de Mulheres Olga Benario


O Movimento de Mulheres Olga Benario está lançando, pelo terceiro ano consecutivo, seu planner para vendas. O material, que sempre homenageia as mulheres de luta que dão nome às Ocupações do Olga, traz novas heroínas da América Latina e do Caribe em 2025. Temos, por exemplo, a liderança indígena venezuelana Ana Soto, que organizou um exército popular na luta contra a colonização espanhola em seu território; a haitiana Suzanne Sanité Bélair, que participou ativamente da luta contra a escravidão de seu povo. Além de ser também um produto útil para quem precisa organizar seus compromissos e não quer perder ou esquecer as atividades da semana, e principalmente a luta!

Nessa edição, o planner vem em dois formatos: 1. Mensal, mais compacto, custando R$ 40,00 e 2. Mensal + Semanal, para quem prefere ter mais espaço para anotações dia a dia, no valor de R$ 60,00. A arte completa do planner pode ser visualizada em nossas redes digitais. 

A pré-venda já começou e se encontra na bio do Instagram @movimentoolga ou com as coordenadoras do Movimento em cada estado. O prazo para a entrega é ainda em novembro deste ano.

Lembramos que a iniciativa se trata de uma importante tarefa para a autossustentação de nosso Movimento nacionalmente. A luta pela vida das mulheres e o combate ao fascismo requerem uma intervenção potente e consequente de cada uma de nós, e a construção material dessa luta se dá também num trabalho de finanças sistemático e coletivo. Portanto, é fundamental que cada estado tome essa tarefa como sua e apresente o planner 2025 para suas apoiadoras, familiares e pela militância em geral para que todos possam adquiri-lo.

Sindlimp-PB elege nova diretoria na maior eleição de sua história

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Movimento Luta de Classes PB


Ao longo da última gestão, a diretoria do Sindlimp-PB obteve importantes vitórias econômicas e políticas, frente a organização dos trabalhadores e trabalhadoras da limpeza urbana na Paraíba. Foram importantes e exitosas campanhas salariais, com reajustes bem acima da inflação, ampliação do vale-combustível, e a recente e histórica conquista do pagamento da insalubridade de 40% para toda categoria. Além disso, o Sindlimp-PB ampliou sua base de municípios no estado, somou a representação dos motoristas e obteve um grande crescimento no número de sócios, que permitiu ampliar a estrutura da entidade, com a aquisição de uma sede própria. Uma série de conquistas, que foram reconhecidas na eleição da diretoria, realizada no último dia 22 de novembro.

Com urnas espalhadas por todo estado, envolvendo toda a base de filiados, a diretoria do Sindlimp-PB foi eleita com o voto de mais de 1.000 trabalhadores. Ao todo, a Chapa 1 “Unidade de Luta para garantir as conquistas” obteve 1.027 votos, num resultado que representa também o tamanho dos desafios da diretoria para o próximo período.

Para Radamés Cândido, reeleito presidente para o próximo mandato, “a nossa votação hoje ultrapassou a votação de quatro anos atrás, em que dobramos a votação, associação e a atividade do sindicato na categoria. Isso é um marco que temos que registrar, motivado pela diretoria que assumiu a proposta de ser classista, de ser organizada no Movimento Luta de Classes”.

Vitória da categoria, Vitória da luta dos trabalhadores!