O esquartejamento da Petrobras continua. No último dia 18 de agosto, o Conselho de Administração da companhia autorizou a venda de, pelo menos, 25% do capital da BR Distribuidora, maior rede de postos de combustível do País, avaliada em US$ 10 bilhões.
Além disso, a Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa que opera os gasodutos da estatal, também está na fila da privatização. A proposta é dividir a malha de dutos por região (Norte/Nordeste e Sul/Sudeste), o que possibilitará a venda de até 80% dos ativos. Dessa forma, a rede de gasodutos, que hoje é 100% estatal, passará para as mãos do setor privado.
Ao todo, está prevista a venda de US$ 15,7 bilhões em ativos da Petrobras até o ano que vem, e outros US$ 42 bilhões, entre 2017 e 2018, além de cortes de US$ 76 bilhões em investimentos e despesas.
“É apenas o começo do desmonte do Sistema Petrobras”, denuncia José Maria Rangel, coordenador nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP). “Se levadas adiante, essas medidas significarão imensos prejuízos para a nação brasileira, com perda de soberania e impactos diretos na economia nacional”, afirma.
De fato, com a venda da TAG, o País perderá completamente o controle estratégico da distribuição do gás natural, o que levará à perda da soberania energética e ao aumento nos preços do produto.
Os trabalhadores da Transpetro, responsáveis por toda a logística de produção da Petrobras, também serão prejudicados, uma vez que o novo proprietário da TAG poderá não contratar a Transpetro para fazer a manutenção e operação dos dutos e faixas. Assim, mais de três mil empregos diretos e cinco mil indiretos serão cortados.
Diante dessa ameaça, a FUP e seus sindicatos filiados convocaram uma greve de 48 horas dos trabalhadores da Transpetro a partir do dia 4 de setembro. A greve será nacional e envolverá todas as instalações terrestres e aquáticas da Transpetro no País.
“A categoria não permitirá que a Petrobras seja gerida pelo mercado, como querem os banqueiros e o setor financeiro”, defende Simão Zanardi, presidente do Sindipetro Caxias (RJ).
A cada nova medida visando à privatização da Petrobras, cresce na categoria o sentimento de que é preciso defender a empresa contra o desmantelamento imposto pelos setores entreguistas que sonham em ver terminada a obra iniciada no governo FHC (1995-2002).
Defender a Petrobras contra a privatização é defender a soberania nacional e que as riquezas do País sejam utilizadas para melhorar a vida do povo brasileiro.
Joaquim Levy (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central, e Nelson Barbosa (Planejamento).
O ano de 2016 ainda não começou, mas o Governo Federal já anuncia medidas antipopulares como o corte de verbas de R$ 26 Bilhões nas áreas sociais e aumento dos impostos cobrados do povo trabalhador, como é o caso do retorno da CPMF (imposto cobrado pelas movimentações bancárias efetuadas por pessoas físicas). Péssimas notícias que, somadas as demissões e redução de salários com redução de jornada (PPE) na indústria, prometem um ano muito difícil para os trabalhadores e as trabalhadoras.
O corte de verbas está previsto para áreas que prejudicarão profundamente a vida do povo brasileiro como: Adiamento do reajuste de servidores públicos (R$ 7 Bilhões), medida que prejudica diretamente a qualidade dos serviços públicos além de piorar a vida dos trabalhadores do serviço público; Suspensão dos concursos públicos (R$ 1,5 Bilhão); Construção de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida (R$ 4,8 Bilhões); Obras do PAC (R$ 3,8 Bilhões); Saúde pública (R$ 3,8 Bilhões), etc.
Já a volta da arrecadação da CPMF trará R$ 32 Bilhões para os cofres públicos segundo estimativa do Governo, aumentando mais ainda os impostos pagos pelos trabalhadores que já estão sendo atingidos pela inflação e pelo desemprego. O Objetivo dessas medidas anunciadas pelo governo da presidenta Dilma é resolver um déficit gerado no orçamento do Governo para 2016.
É preciso, em primeiro lugar, analisar quais os principais gastos efetuados pelo Governo nos anos anteriores e, a partir daí, pensar quais medidas devem ser tomadas para aumentar a arrecadação e reduzir as despesas.
Em 2015, até 1o de Setembro, o maior gasto do Governo, mais de R$ 671 Bilhões ou 47% do Orçamento federal foi destinado aos juros e amortizações da dívida pública, para garantir o desvio de recursos dos cofres públicos para os bancos, principalmente Bradesco e Itaú. Enquanto isso, investimentos em educação, saúde não passam de 4%, Habitação e urbanismo, ciência e tecnologia não chegam nem a 1%.
A verdade e que mesmo sabendo dessa realidade o Governo Federal nada propôs para reduzir o valor gasto com a dívida publica (fim do pagamento, auditoria da divida e nem mesmo a redução da taxa de juros que já estão em mais de 14%), pelo contrario, propõe exatamente aumentar os impostos pagos pela população e cortar os investimentos nas áreas sociais, ou seja, mais uma vez o governo opta por jogar as consequências da crise econômica do capitalismo nas costas da classe trabalhadora para defender os interesses do capital financeiro e industrial.
O programa implementado pelo Governo Federal diante da crise em nada se difere do que estão fazendo os governos ligados ao capital financeiro da Europa ou dos Estados Unidos. Ou seja, desde a reeleição de Dilma e a nomeação de Joaquim Levy (Bradesco) para o Ministério da Fazenda o Governo vem traindo suas propostas na campanha eleitoral e aplicando as medidas defendidas pelo PSDB.
Essa atitude afasta ainda mais o Governo da Presidenta Dilma das massas populares, piora a situação de vida da classe trabalhadora e fortalece os capitalistas em uma economia cada vez mais monopolizada.
É preciso aumentar a mobilização popular, as greves operárias, as ocupações urbanas, a luta da juventude combativa e das mulheres para que se pare com esse plano de Austeridade ou Ajuste Fiscal e para que a saída para a crise sejam medidas que garantam e ampliem os direitos do povo brasileiro. Precisamos exigir que os ricos paguem impostos no Brasil! Queremos a taxação das grandes fortunas e não a CPMF; Defendemos o fim imediato do pagamento da divida publica e a realização de uma auditoria como manda a constituição; Maiores investimentos em educação, moradia, saúde; Volta do seguro desemprego para todos; Proibição de demissões durante o período de crise e entrega das empresas que decretarem falência para as mãos dos trabalhadores.
No próximo dia 23 de setembro, quarta-feira, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), organizarão, em conjunto com outros movimentos sociais e populares, uma série de manifestações em todo o país para pedir o cancelamento dos cortes no programa Minha Casa, Minha Vida.
O programa, parte integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sofreu um corte R$ 4,8 bilhões, de um total de R$ 26 bilhões de cortes no Orçamento público anunciados pelo governo federal para o ano de 2016.
A medida faz parte do chamado “Ajuste Fiscal”, que, além de cortes nas áreas sociais, prevê ainda aumento de impostos (CPMF com alíquota de 0,2%), privatização de setores da Petrobras, congelamento do reajuste dos servidores públicos e cancelamento de concursos públicos.
Cabe ressaltar que serão afetados principalmente os trabalhadores mais pobres que terão os subsídios diminuídos. Também terão mais dificuldades de serem implementados os projetos gerenciados pelas entidades que atendem prioritariamente chamada “faixa 1”, destinada a trabalhadores que ganham até R$ 1,8 mil de renda familiar.
Com os cortes nos investimentos sociais, o governo pratica uma política de total submissão aos especuladores financeiros internacionais. Estes, por sua vez, usam todo seu poder financeiro para chantagear o país, exigindo cortes na economia, redução de direitos e salários, para assegurar uma máxima transferência de recursos para remunerar o capital especulativo.
Por isso, neste dia 23 de setembro, vamos todos às ruas para lutar contra os ajustes que representam a destruição da economia nacional, a entrega dos recursos públicos aos banqueiros, o aumento da dívida pública, à custa da redução dos salários e das condições de vida dos trabalhadores brasileiros.
Lutamos por uma outra saída que enfrente os interesses dos mais ricos, como a taxação do capital financeiro e das grandes fortunas, controle da remessa de lucros, moratória da dívida pública e um plano de investimentos que assegure maior distribuição de renda, aumento dos empregos e recuperação salarial, investimentos na economia nacional e nas áreas sociais.
No próximo dia 3 de outubro, o espetáculo “Sacco e Vanzetti” voltará a entrar em cartaz após a luta de resistência da Companhia Ensaio Aberto para permanecer no Armazém da Utopia, na região portuária do Rio de Janeiro.
Com direção de Luiz Fernando Lobo e cenário de J.C. Serroni, “Sacco e Vanzetti” conta a história dos dois trabalhadores italianos condenados injustamente à morte nos Estados Unidos dos anos 20.
História atual
Dentre os vários temas abordados na montagem, está o da recorrente situação de imigrantes que saem da sua terra natal em busca de oportunidades e conforto. No início do século XX, os trabalhadores Sacco e Vanzetti saíram da Itália para os Estados Unidos e, injustamente, foram condenados à morte. Hoje não é diferente.
O espetáculo “Sacco e Vanzetti” estreou em 2014 e é o 21º espetáculo da Companhia Ensaio Aberto. Foi indicado ao prêmio Shell de Melhor Trilha e ao prêmio Questão de Critica pela Cenografia. Em 2015, representou o Brasil no maior evento dedicado à arte da cenografia do mundo, a Quadrienal de Praga.
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Mais informações:
Temporada: De 3 de outubro até 15 de novembro de 2015
Estreia: 3 de outubro de 2015, às 19h
Horário: sextas às 20h, sábados e domingos às 19h
Local: Armazém da Utopia, Av. Rodrigues Alves, Armazém 6 – Cais do Porto
Preço: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia)
Classificação: 12 anos
Promoções e agendamento de grupos: publico@ensaioaberto.com – 22538726 / 25164893 / 98909- 2402 (Whats App)
O recente rebaixamento na nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) foi recebida com grande alvoroço no país. A agência baixou a nota de BBB- para BB+, o que significa que o Brasil perdeu seu grau de investimento, ou seja, deixou de ser um bom pagador.
Na prática, a redução da nota significa que o país tem menos condições de pagar suas dívidas firmadas por contrato no tempo estipulado. Consequentemente, várias empresas brasileiras também tiveram suas notas reduzidas.
Como funcionam as agências de classificação de risco
As agências de classificação de risco de crédito, chamadas simplesmente de agências de classificação de risco (rating), são empresas contratadas para qualificarem outras empresas ou países de acordo com o grau de risco de inadimplência (moratória) de determinados produtos financeiros ou ativos. Quando o risco de não pagamento das dívidas se trata de um Estado soberano ou de seu Banco Central, é chamado de risco soberano. Quando se trata de dos demais agentes, incluindo os privados, é chamado de risco país.
Cada agência de classificação de risco possui uma metodologia de avaliação própria, mas todas consideram que quanto maior for a probabilidade de não pagamento das dívidas (o valor total mais os juros), pior será a sua classificação. A S&P, por exemplo, que rebaixou a nota do Brasil, considera a melhor qualificação como AAA, e a pior como D.
O primeiro problema a ser considerado é a falta de transparência quanto à metodologia dessas agências. Apesar de publicares os indicadores utilizados na avaliação dos riscos, as agências não mostram seus critérios de análise dos fatores quantitativos e qualitativos, e cada indicador é determinado por vários critérios e tem pesos próprios. Além disso, cada agência tem metodologia e critérios próprios, tornando ainda mais difícil compará-las.
Ao mesmo tempo, a falta de transparência esconde a relação de interesses entre as agências e seus clientes. O setor de classificação de risco é formado por um oligopólio com três empresas, a Dominion Bond Rating Service (DBRS), a Fitch, Moody’s e a Standard & Poor’s, que dominam juntas mais de 95% do mercado global de classificação de risco de crédito. Com forte concorrência e restrições à entrada de outras agências, essas podem perfeitamente avaliar melhor ou adiar rebaixamentos, já que as empresas contraentes do serviço poderiam recorrer à outra agência para classifica-lo.
O segundo problema está relacionado às falhas das classificações de riscos das agências. Exemplo disso são as crises financeiras mexicana (1994), asiática (1997-98), russa (1998) e argentina (2001), bem como os colapsos financeiros da Enron (2001), WorldCom (2002), Parmalat (2003), o caso nacional do Banco Santos (2004) e, mais recentemente, a crise do subprimeestadunidense (2007 -08). Essas crises financeiras acarretaram fechamento de bancos e/ou falências de empresas, e até graves choques econômicos em países. As agências de classificações de risco assistiram a tudo sem revisar suas avaliações e sem precaver os investidores quanto ao maior risco.
O terceiro problema diz respeito à participação pró-cíclica na ocorrência de crises financeiras. As agências, em vez de liderarem os movimentos do mercado financeiro estão um passo atrás em relação a ele. Assim, num contexto favorável de entrada de capitais numa economia, uma elevação da nota dessa economia causaria, de maneira geral, uma euforia no mercado, estimulando a entrada excessiva de capitais especulativos. Por outro lado, num cenário de crise com saída de capitais, um rebaixamento na nota aumentaria o temor dos investidores, causando maior saída de capitais e um aprofundamento da crise nessa economia.
A favor do capitalismo e contra o povo
É importante ressaltar que essas agências que avaliam o risco são empresas privadas, contratadas por empresas ou países que querem ser classificados mediante remuneração. Portanto, elas visam ao lucro, comprometidas apenas com a manutenção do capitalismo e os seus ganhos de dinheiro.
Assim, de acordo com o capitalismo, os países são julgados “ineficientes” se “gastam” seus recursos com saúde, educação, habitação, etc. Para os capitalistas, os países deveriam bancar apenas o sistema financeiro, o que significaria mais dinheiro para bancos e empresas privadas, na maioria das vezes internacionais. E para o povo miséria.
Para melhor compreender isso é só lembrar da crise de 2008 que teve início nos Estado Unidos. Longe de serem imparciais, essas agências participaram do processo de agregação de vários tipos de riscos em instrumentos financeiros que foram classificados como AAA (excelente risco ou com grau de investimento), inundando o mercado financeiro com esses ativos.
A consequência foi a contaminação do sistema financeiro internacional pela crise hipotecária, o que gerou para o povo do mundo todo perda de direitos, perda de empregos e piores condições de vida.
A mesma agência que reduziu a nota brasileira foi obrigada a pagar quase US$ 1,4 bilhão (o que equivaleria a cerca de R$ 5,4 bilhões na cotação atual), ao Tesouro estadunidense, depois de ter sido julgada culpada pelo Departamento de Justiça dos EUA por ter mascarado o risco de investimentos nos chamados subprime,o que desencadeou a crise financeira em 2008. Como isso, vemos mais uma vez que não dá para confiar nas classificações feitas em favor do capitalismo.
Embora as agências de classificação de risco visivelmente não sejam confiáveis, o governo Dilma recebeu a notícia afirmando que o Congresso deve entender o fato como um sinal e aprovar o ajuste fiscal, que significa mais precarização da vida do trabalhador e da trabalhadora.
Somente com um governo realmente do povo conseguiremos deixar de ser refém do imperialismo.
Uma reunião realizada na tarde de ontem na cidade de São Paulo definiu as ações para a consolidação de uma nova frente nacional de mobilização dos movimentos sociais que vinha sendo formada desde o ano passado. Com o nome ‘Povo sem Medo’ a nova frente reunirá movimentos de moradia (MTST, MLB e Brigadas), centrais sindicais (CUT, CTB e Intersindical), movimentos de juventude (UNE, UBES, UJR, Rua, Juntos e UJS) além de outros movimentos sociais da cidade e do campo. Partidos políticos e correntes de esquerda apoiam esta iniciativa.
O objetivo dessa frente é realizar mobilizações de rua em defesa das reformas populares, das liberdades democráticas e de enfrentamento contra qualquer governo que ataque os direitos do povo. Por isso mesmo, os movimentos afirmaram o foco da frente nas mobilizações de rua, afastando as perspectivas eleitorais de seus objetivos.
Guilherme Boulos, coordenador do MTST, afirmou na reunião: “Escolhemos o nome Povo sem Medo pois ele expressa nossa determinação de lutar contra todas as injustiças, contra a direita e sem rabo preso. Queremos dialogar e mobilizar junto com todos os setores sociais que estão em luta contra o ajuste fiscal, os cortes no orçamento, contra as privatizações e têm disposição para enfrentar a direita reacionária, mas que por algum motivo não se organizam nos tradicionais espaços da esquerda”.
A frente funcionará com uma secretaria operativa nacional, com a participação de um representante de cada movimento nacional. Nos estados também serão formadas secretarias operativas.
No dia 08 de outubro, ocorrerá em São Paulo o lançamento da frente, com a presença de mil militantes de todo o país. Na ocasião será aprovado o manifesto da frente e uma carta de princípios. Na segunda quinzena de outubro, o Povo sem Medo organizará sua primeira mobilização de rua com reivindicações que serão definidas em próximas reuniões.
Servidores federais estão se mobilizando para reagir ao anúncio do novo pacote de cortes do governo que atingiu em cheio a categoria. Nesta nova parte do ajuste fiscal, o governo federal voltou atrás na promessa de um reajuste de 10,8% em dois anos (2016-2017). Fazendo os trabalhadores pagar a conta da crise, o governo anunciou que o reajuste, se acontecer, só será efetivado em agosto do ano que vem.
Também os trabalhadores que estão em vias de se aposentar foram atingidos com a extinção do direito ao abono de permanência. Somando tudo isso a medida de suspensão do concurso público para a contratação dos mais de 40 mil servidores que estavam previstos para suprir a falta de quadros nos diferentes órgãos federais, temos uma situação que pode levar ao colapso serviços tão essenciais como a Previdência Social, as Universidades Federais, o INCRA, a Funai e outras áreas.
Essas medidas prejudicam, em especial, a população mais pobre, que é quem depende dos serviços sociais cobertos pelos diferentes institutos e órgãos federais. Ao invés de cobrar dos ricos a conta da crise, impondo impostos sobre as grandes fortunas, o governo federal corta serviços públicos essenciais e aprofunda a desigualdade social que existe no país.
Representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) se reuniram em Brasília e aprovaram um calendário de atividades que inclui um dia de greve geral no setor público na próxima quarta, 23, com uma grande atividade na capital federal. As entidades também vão ao Congresso Nacional onde devem promover um trabalho intenso de convencimento de que essas medidas que voltam a penalizar os trabalhadores não são a solução para a crise brasileira.
Outros representantes dos movimentos sociais, prejudicados pelas políticas de ajuste fiscal, vão se juntar à mobilização e pressionar o governo a adotar outras medidas capazes também de conter o momento de crise sem penalizar exclusivamente a maioria da população.
A greve geral dos servidores públicos federais é um capítulo fundamental na luta que a sociedade brasileira vem travando para barrar esse ajuste fiscal que beneficia apenas os ricos. É momento de aumentar os esforços para apoiar esta greve, explicando seus objetivos e unificando a luta com outros setores.
Sandino Patriota, com informações da Condsef (Confederação dos Servidores Públicos Federais).
Desde o dia 10 de Setembro, os trabalhadores da Ford em São Bernardo do Campo estão em greve contra a demissão de cerca de 200 trabalhadores, entre os quais alguns que estavam em Layoff, anunciada pela empresa em 09 de Setembro desse ano. Nos dois primeiros dias, o movimento grevista foi geral na empresa e a partir daí, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, foram parados setores estratégicos em regime de revezamento.
Não é a primeira montadora da região que demite trabalhadores alegando a crise econômica. A Volks e a Mercedes, em São Bernardo do Campo, e a GM, São Caetano do Sul, além de dezenas de empresas metalúrgicas e químicas de pequeno e médio porte já realizaram demissões.
Mas se é verdade que a crise está diminuindo a venda de carros, é preciso lembrar também que enquanto estavam tendo lucros milionários as empresas não dividiram essa riqueza com os trabalhadores nem com o povo brasileiro. Pelo contrário, em 2010, por exemplo, as montadoras enviaram para fora do Brasil U$ 5,6 Bilhões, lucro obtido à custa do suor dos trabalhadores brasileiros.
Não podemos aceitar que os patrões tentem jogar sobre as costas dos trabalhadores a crise gerada exatamente pela sua sede de lucros, com demissões ou com programas como o PPE (que reduz a jornada e o salário dos trabalhadores para garantir o lucro das empresas). Precisamos defender um programa que proteja os trabalhadores e não o lucro dos patrões! Exigimos que as empresas com sede no Brasil sejam proibidas de efetuar demissões sem justa causa e as que alegarem-se incapaz de se manter funcionando sejam entregues para os trabalhadores.
Os trabalhadores da Ford estão mostrando o caminho capaz de impedir um retrocesso aos direitos dos trabalhadores! Aumentar a unidade da classe trabalhadora e enfrentar os patrões, lutando pela garantia e ampliação dos nossos direitos.
No dia 07 de setembro, os trabalhadores da limpeza urbana de Natal decidiram decretar também sua independência. Fundou-se a Associação dos Trabalhadores em Limpeza Urbana do Rio Grande do Norte, a ASTRALIMP-RN.
A atividade aconteceu na sede da Associação de Deficientes Físicos do RN, na Zona Norte da capital potiguar. Foi um momento de confraternização de todos que participaram das lutas recentes em que os garis protagonizaram uma greve combativa e corajosa.
A ideia de organizar a ASTRALIMP se deu principalmente a partir da necessidade de a categoria ter um instrumento de luta que pudesse ser uma verdadeira trincheira na luta em defesa dos seus direitos e ao mesmo tempo de união de todos os garis. Além disso, a categoria também vai dispor de uma entidade que possa proporcionar atividades esportivas, culturais e de lazer.
A ASTRALIMP trará independência aos trabalhadores que hoje têm consciência da necessidade em retomar o sindicato para as mãos dos seus verdadeiros donos, os trabalhadores. “A criação de uma associação que agrega todos os trabalhadores das empresas de limpeza do RN é uma poderosa ferramenta de união e organização da categoria, visto que assim é possível unir os trabalhadores das empresas públicas e das empresas privadas”, disse José Paulo presidente eleito da ASTRALIMP.
Agora é seguir na luta, construir esse espaço de aglutinação, união e luta dos garis do RN.
A Turquia está caminhando na direção de uma guerra civil. As políticas de violência cresceram após a s eleições gerais de Junho lideradas pelo governo provisório do partido governista Justiça e Desenvolvimento (AKP, pela sigla em turco). Hoje, a paz e o processo de negociação entre o Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK) e o Estado turco terminaram e a guerra começou novamente.
No último mês, muitos enfrentamentos aconteceram em cidades curdas como Silopi, Lice, Şemdinli, Silvan, Yüksekova e Cizre onde a população civil foi alvejada por forças estatais. Dezenas de civis, guerrilheiros e membros das forças de segurança morreram em virtude desses enfrentamentos. Desde 24 de julho, o governo interino do AKP não ataca mais os califado islâmico (ISIS), como diz fazer, mas ataca sim a região das montanhas de Qandil no território do Governo Regional do Curdistão atingindo assim aos Curdos, as forças democráticas, civis, mulheres e toda a oposição na Turquia.
O Estado Turco e governo provisório do AKP estão implementados todo o tipo de medidas opressivas como a proibição da entrada e da saída das cidades curdas contra as quais estão lançando operações militares, cortando toda a comunicação – inclusive por telefone e internet -, bloqueando a presença da imprensa e de observadores para impedir que se diga a verdade sobre o que está acontecendo, mobilizando assim a atenção da opinião pública. Um toque de recolher foi decretado na província de Cizre na semana passada e 21 civis foram assassinados. Cizre está cercada há dias, sofrendo com a falta de comida, água, acesso à saúde básica, tratamentos preventivos dos feridos e até dificuldades para o funeral daqueles que foram mortos pela forças do Estado. Muita gente teme pelo massacre em massa de civis em Cizre e membros do parlamento e organizações da sociedade civil já alertaram para isso.
Nesta situação de grande violência, o Partido Democrático dos Povos (HDP) também foi alvo dos dirigentes do AKP e de seus órgãos de mídia. Quase todo dia, nossos representantes partidários foram criticados pelos ‘nacionalistas’ e ‘patrióticos’. Muitos manifestos e declarações de representantes do AKP assinalaram uma guerra contra o HDP. Como resultado de um violento discurso do AKP, muitos de nossos escritórios em várias cidades foram atacados por grupos de pessoas associadas a grupos racistas e fascistas. No dia 8 de setembro, atacaram nosso escritório central em Ankara, colocando fogo no prédio. Nossos arquivos partidários e gravações foram especificamente atacados. Ninguém foi ferido neste ataque mas nosso escritório foi seriamente danificado e está sem possibilidade de uso.
.Até agora, mais 128 sedes partidária foram atacadas pelo país. Os policiais e outras forças de segurança nada fizeram para prevenir os ataques.
Queremos novamente enfatizar que o HDP não é parte desta política orientada à guerra. Como Partido, não tomamos parte em nenhuma decisão ou ação que gerou este processo de guerra. Pelo contrário, trabalhamos por trazer o PKK e o Estado turco para o fim deste conflito armado. É preciso que todos saibam que o AKP é quem insiste na guerra política e implementa práticas anti-democráticas por todo o país.
Em face destes acontecimentos, conclamamos toda a comunidade internacional, organizações da sociedade civil e a mídia internacional para se solidarizarem e apoiarem a realização de um imediato cessar-fogo e o iníco de conversações de paz. Nosso chamado é também por uma ação urgente contra o crescente estado de violência, de violação dos direitos humanos e das práticas anti-democráticas nas cidades curdas assim como nas cidades do oriente do país. Precisamos agora do apoio público internacional mais do que nunca, com objetivo de alcançar a paz no Oriente Médio, Turqui e no Curdistão. Neste contexto, convidamos todos nossos amigos, partidos políticos, associações, organizações da socieade civil e todas as forças amantes da paz para agir em solidariedade.
Que há uma crise na economia brasileira e mundial não há mais quem duvide. A própria presidenta da República, Dilma Rousseff, declarou em entrevista aos jornais burgueses Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de São Paulo que errou ao não ter percebido ainda em 2014 que a crise econômica era grave.
Porém, ao contrário do que dizem os grandes meios de comunicação a serviço da classe dominante, são os trabalhadores e povo pobre quem mais sofre as consequências dessa crise, embora não tenham nenhuma responsabilidade pelo seu surgimento, tampouco pela nomeação do ministro da Fazenda ou do presidente do Banco Central, pois não estão no governo, e muito menos são quem decidem nas empresas em que trabalham.
Prova disso é que apenas nos seis primeiros meses deste ano, os patrões, os donos das indústrias, das lojas e dos bancos, já demitiram mais de 500 mil trabalhadores, mas nenhum trabalhador demitiu sequer um patrão. Somente no mês de julho foram 157,9 mil trabalhadores.
Estas centenas de milhares de pessoas ficarão, portanto, desamparadas, pois na sociedade capitalista o trabalhador que não vende sua força de trabalho não recebe salário e sem dinheiro não consegue comprar alimentos, pagar aluguel ou pagar a conta de luz ou de água.
Com o patrão, a situação é oposta. Ele é o dono da empresa, e no pior dos casos diminui a produção, mas continua obtendo lucro graças à exploração dos operários que permanecem empregados e seguem produzindo sempre mais do que o salário que recebem. Além disso, enquanto os trabalhadores perdem seus empregos e são jogados no olho da rua, os patrões utilizam o capital que antes era usado para contratar operários e comprar matérias-primas para aplicar em títulos da dívida pública se beneficiando dos altos juros pagos pelo governo ou enviam esse dinheiro para bancos no exterior.
Em vez de produção, especulação financeira
Há ainda casos de empresários que em vez de continuarem com suas indústrias produzindo viram importadores de produtos fabricados em outros países, preferencialmente na China. Segundo Carlos Pastoriza, presidente da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) “várias indústrias silenciosamente deixam de ser fabricantes para virarem montadoras e, em seguida, importadoras. Fazem isso de uma forma maquiada. Por exemplo, o eletrônico vem acabado da China, a empresa tira a placa do produto xingue-lingue e coloca a de fabricado no Brasil, com uma marca conhecida.” (FSP, 12/08/15)
Assim, mesmo na crise os patrões conseguem ficar mais ricos, enquanto os trabalhadores ficam mais pobres.
Para termos uma ideia da fortuna que os capitalistas que investem em títulos da dívida pública ganham sem nada produzir, basta observar que devido à taxa Selic (taxa fixada pelo BC), hoje, o governo federal paga R$ 300 bilhões de juros por ano. Para pagar esses bilhões, o governo corta investimentos, deixa de enviar medicamentos para os postos e hospitais, corta bolsas de estudantes, dinheiro do Fies e do Prouni, nega qualquer reajuste aos servidores públicos e corta verbas da educação, da saúde pública e da reforma agrária.
Resultado, em plena crise, o banco Itaú lucrou de janeiro a julho, escandalosos R$ 11,71 bilhões; e o Bradesco R$ 9,617 bilhões.
Mas, em vez de enfrentar o grave problema da dívida pública e de pôr fim aos escandalosos pagamentos da dívida pública, mesmo que temporariamente por meio de uma moratória, a presidenta Dilma e o PT preferem seguir a receita sugerida pelo afilhado do presidente do Bradesco, o ministro Joaquim Levy, e continuar aumentando o patrimônio dos parasitas do capital financeiro, e ampliando o domínio do capital sobre a economia brasileira com novas privatizações, como a venda da BR e da Transpetro, leilões do nosso petróleo, além de jogar no país na maior recessão dos últimos anos. Em consequência, a cada dia que passa, cresce a desconfiança dos trabalhadores num governo no qual votaram com a esperança de que melhorariam suas condições de vida e poderiam, pelo menos, conseguir trabalhar.
Luta contra as demissões
Numa tentativa de diminuir as demissões, o governo adotou duas medidas paliativas: o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que autoriza os patrões a reduzir a jornada de trabalho e os salários em até 30% e, mais recentemente, a liberação de R$ 5 bilhões¹ em crédito via Banco do Brasil e Caixa para a indústria automobilística, as montadoras. Nenhuma medida, porém, para taxar as grandes fortunas.
Entretanto, mesmo recebendo esses privilégios, os donos das empresas seguem demitindo os trabalhadores, seja para aplicar o dinheiro no mercado financeiro seja para forçar uma ainda maior redução no preço da força de trabalho.
De fato, A General Motors, de uma tacada só, demitiu 798 operários de sua fábrica em São José dos Campos. A Mercedes, por sua vez, resolveu chantagear os operários: anunciou que irá demitir em setembro 2.000 operários de sua fábrica em São Bernardo do Campo, a não ser que os operários aceitem reduzir os salários e desistam de qualquer reajuste em 2016.
Mas, como ensina a sabedoria popular, o pau que bate no Chico bate também no Francisco. Muito embora os operários não sejam donos das fábricas na sociedade capitalista, eles são proprietários de sua força de trabalho e sabem que sem ela nada pode ser produzido. Com essa consciência, os operários da GM, comandados por seu sindicato, viram que a única coisa que poderia salvá-los da guilhotina dos patrões era a sua união e luta e decidiram entrar em greve. Durante 14 dias, nenhum operário entrou para trabalhar e a fábrica parou 100%. No dia 21 de agosto, vendo que não haveria como fazer a fábrica voltar a produzir sem os trabalhadores, a GM revogou todas as 798 demissões e os dias parados não foram descontados. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, (Macapá) analisou assim a vitória dos operários da GM: “O resultado dessa greve é de grande importância para todo o país. Vivemos um momento em que os patrões estão demitindo milhares de companheiros, sem qualquer reação por parte do governo. Nossa mobilização mostrou que é possível resistir e vencer. Os metalúrgicos, mais uma vez, deram prova de sua força”.
Também, os operários da Mercedes Benz de São Bernardo do Campo cruzaram os braços contra as demissões e 10 mil trabalhadores da empresa marcharam unidos no dia 26 de agosto contra as demissões na rodovia Anchieta. Após oito dias de greve, as demissões foram suspensas e empresa e sindicato decidiram por adotar o PPE.
O caráter explorador e cruel da burguesia, a classe que é dona dos meios de produção, fica ainda mais evidente quando lemos os relatos dos operários que foram demitidos pela GM e pela Mercedes.
“Não teve critério nenhum para os cortes e é muita injustiça com os trabalhadores. Ninguém pode desanimar por ter sido pego de surpresa. Vamos fazer a luta pelos empregos. Estou no último ano da faculdade, tenho dois filhos e valorizo muito o meu emprego. Estava conversando sobre estagiar aqui e agora acontece isso. Vamos lutar para reverter a decisão”.
Tarcisio Miranda, há quatro anos na Funilaria da GM
“Minha reação foi de espanto ao saber da minha demissão. Estou há anos na fábrica, nunca faltei ou dei um motivo sequer para ser tratado apenas como um número, mesmo com problemas de saúde. Tenho os dois ombros comprometidos, a coluna e faço tratamento contra trombose. E sempre continuei firme porque valorizo o meu trabalho. A dor agora não é só física, e sim emocional”. Leandro Dias da Silva, 11 anos, na Montagem de Caminhão da Mercedes
“Nunca recebi uma carta de demissão, mas já senti tudo isso na pele. Meu marido, que estava em layoff² no primeiro semestre, foi demitido, o que nos abalou profundamente. Fico emocionada porque amanhã pode ser eu, por ver pais e mães que não poderão contar mais com aquela renda certa todo o mês. Que dependem do convênio, que pagam a escola dos filhos, que colocam comida na mesa”. Sueli Maria Bertuzzi Freitas, 11 anos, na Logística da Mercedes
Na verdade, o único objetivo da burguesia é aumentar seus lucros. A classe dos exploradores não possui nenhuma compaixão e não é nem um pouco solidária com o sofrimento de um pai ou de uma mãe que fica desempregado. Pelo contrário, prefere que existam mais e mais desempregados, pois assim, cresce o exército industrial de reserva, e o salário tem uma queda no seu valor. Para os patrões, o desemprego é uma benção, pois quanto mais operários estiverem desempregados menor será o salário a ser pago ao trabalhador empregado, consequentemente seus lucros serão maiores³.
Tentando justificar as demissões, os empresários afirmam que a situação está ruim para todo mundo. Ora, como pode a situação estar ruim para as indústrias de veículos se somente nos últimos cinco anos elas enviaram 16,286 bilhões de dólares para o exterior, o equivalente a 58,95 bilhões de reais?
Toda essa situação mostra não só o fracasso da politica econômica do governo, o chamado Plano Levy, como também deixa clara a impossibilidade de conciliar os interesses da burguesia com a classe operária.
Infelizmente, algumas forças de esquerda sob a alegação de que o principal é garantir o crescimento da economia, seguem pregando o desenvolvimento capitalista como o caminho para tirar o Brasil da crise e a aliança com a burguesia nacional. Ora, como temos visto, o crescimento capitalista sempre significa, de um lado, aumento dos lucros e das riquezas da classe capitalista, e, de outro, desemprego, fome e miséria para a grande maioria da população. Prova disso é que embora o Brasil seja a 7ª economia do mundo, ocupa o 79º lugar entre os países no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Com efeito, como mostraram os operários metalúrgicos, a verdadeira solução para a crise é a união e a luta da classe operária contra os patrões contra qualquer redução de salário ou demissão e o desenvolvimento de sua consciência e organização rumo à conquista do poder pelos trabalhadores para pôr fim em definitivo ao sofrimento dos pobres com a passagem do controle dos meios de produção – terra, máquinas e fábricas e dos bancos – para as mãos da classe operária e dos camponeses.
(Lula Falcão é diretor de Redação do jornal A Verdade e membro do Comitê Central do PCR)
¹Lembremos que nos últimos anos a indústria automobilística já recebeu do Governo federal cerca de R$ 11 bilhões em isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) entre outras benesses do governo.
²Layoff – Suspensão temporária do período de trabalho ou do contrato de trabalho durante um período de tempo, com o trabalhador recebendo o salário integral ou apenas parte dele. Após esse tempo, o trabalhador volta para a empresa.
³De acordo com o IBGE, devido aos milhares de demissões, o rendimento médio real dos trabalhadores em julho deste ano teve uma queda de 2,4% em comparação com julho de 2014.
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