Existe entre muitos companheiros da esquerda e de setores da pequena burguesia medo da atual ameaça fascista. Encaram e consideram essas ameaças golpistas exatamente como os fascistas querem: como uma coisa que já está definida, restando apenas um pretexto para acontecer. Pecam, dessa forma, por não confiar nas massas para enfrentar e derrotar o fascismo.
Uma confusão muito comum entre os próprios setores da esquerda é achar que para ser antifascista é preciso também ser revolucionário. Acontece que todo revolucionário é necessariamente antifascista, mas nem todo antifascista é um revolucionário.
No último domingo (03), jornalistas de um grande veículo de comunicação foram agredidos por apoiadores de Bolsonaro que protestavam contra a democracia e a favor de um golpe militar. Na manhã da última terça-feira, dia 05 de maio, o presidente Bolsonaro visivelmente desesperado com as acusações de interferência na troca do superintendente da polícia federal do Rio de Janeiro, demonstrou mais uma vez seu autoritarismo ao mandar mais de uma vez aos jornalistas presentes na coletiva de imprensa um “cala boca!”, relembrando o episódio de 1983 envolvendo o general Newton Cruz em plena ditadura militar.
Para derrotar o bolsonarismo, uma das tarefas mais urgentes e criação dos comitês de autodefesa. Conforme já afirmamos, o fascismo se utiliza da violência miliciana, de agrupamentos paramilitares clandestinos, é preciso criar as condições de enfrentá-los e defender a vida dos lutadores e lutadoras sociais, não podemos permitir que companheiros e companheiras sejam vítimas indefesas dessas bestas assassinas. Todavia, a criação de instrumentos de defesa não pode ser desorganizada, espontânea, ou resultado apenas do heroísmo pessoal. É necessário preparar a defesa organizada da classe, baseada na experiência histórica da luta popular.
Todos ficaram enraivecidos com o discurso do presidente fascista Jair Bolsonaro propagado ontem por emissoras e rádios burguesas. Contrariando todas as orientações internacionais, Bolsonaro mostrou, novamente, a quem serve, como um bom cachorro obediente aos ditames da elite econômica do país e do mundo.
“E transformar o medo e apatia em revolta é crucial para que a correlação de forças mude, se torne mais forte para o lado daqueles que lutam por um mundo mais justo. Por isso, é crucial que vejamos que os brotos do fascismo já de enraízam, se fortalecem rapidamente no Brasil e no mundo e é mais do que necessário que o combatamos com protestos, paralisações, ocupações, greves estudantis e de trabalhadores dentre outras formas de mobilização popular que aprendemos ao longo de nossa história.”
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