Dezenas de carros realizaram uma carreata na parte alta de Maceió, neste domingo, 14 de junho. A manifestação defendeu a vida e o fim do governo Bolsonaro.
Desde o início da quarentena, os ferroviários se veem extremamente expostos ao contágio do novo coronavírus. Não há nenhum plano de ação específico para atenuar o contágio e a CPTM ainda burocratiza o acesso a máscaras de proteção. Devido à falta de funcionários, já bem sentida na rede antes mesmo da pandemia, vários trabalhadores da operação têm sido transferidos compulsoriamente para bases mais distantes, levando mais tempo para se deslocar. Mesmo que o transporte ferroviário seja considerado um serviço essencial, o governo de João Doria (PSDB) não se pronuncia sobre a necessidade de aplicar testes para detectar a Covid-19 em todos os empregados da rede.
No último domingo (03), jornalistas de um grande veículo de comunicação foram agredidos por apoiadores de Bolsonaro que protestavam contra a democracia e a favor de um golpe militar. Na manhã da última terça-feira, dia 05 de maio, o presidente Bolsonaro visivelmente desesperado com as acusações de interferência na troca do superintendente da polícia federal do Rio de Janeiro, demonstrou mais uma vez seu autoritarismo ao mandar mais de uma vez aos jornalistas presentes na coletiva de imprensa um “cala boca!”, relembrando o episódio de 1983 envolvendo o general Newton Cruz em plena ditadura militar.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), decidiu aproveitar a pandemia de coronavírus para desengavetar o Programa Estadual de Desestatização. Esse programa, de 1995, foi responsável pela venda de diversas estatais, concessões e outras formas de privatização do patrimônio público. Se valendo do estado de desespero, confusão, medo e dor que os moradores do Estado do Rio de Janeiro enfrentam no atual cenário de pandemia, o governador quer passar reformas contra o povo e vender a preço de banana importantes empresas públicas.
A empresa Sono Quality demitiu cerca de 200 trabalhadores pelo aplicativo de mensagens nas últimas semanas, demonstrando o descaso completo com seus funcionários. A empresa alegou não ser possível manter o salário dos trabalhadores em meio à pandemia do Covid-19.
Funcionário do setor de vendas da empresa multinacional sul-coreana Hyundai Motor Company localizada na região metropolitana de São Paulo, denuncia o tratamento abusivo da empresa e seus patrões com os(as) trabalhadores(as) para o jornal A Verdade.
Mesmo com a maioria da população em quarentena desde que a epidemia de Covid-19 ganhou proporções incontroláveis, as centrais sindicais italianas convocaram uma greve geral em todo o país. Segundo os sindicatos, milhões de trabalhadores estão arriscando suas vidas trabalhando em empresas não essenciais, sem máscaras ou luvas de proteção. A reivindicação é de que apenas as empresas estritamente necessárias e com todas as medidas de segurança possam continuar funcionando.
Somado ao anti-coletivismo e à descrença das instituições sindicais, o trabalhador desligou-se de qualquer aparelhamento com a categoria, gerando assim o distanciamento da organização categórica trabalhista e a baixa adesão a sindicatos como SINDPD (Sindicato dos trabalhadores em empresas e serviços públicos e privados de informática e Internet e Similares). Resulto: o trabalhador da informática, principalmente os de origem periférica e carente, sofre um processo de terceirização junto à nova reforma trabalhista.
Em sintonia com o discurso irresponsável feito esta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, o prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) flexibilizou as normas da quarentena na cidade e anunciou que em 15 dias tudo deve “voltar ao normal”.
O que foi relatado pelos trabalhadores foi justamente o que já se imaginava, confinamento de centenas de pessoas em salas fechadas, refeitório compartilhado por todos e equipamentos sem a esterilização adequada.
Eles estão na primeira linha de frente contra a guerra à pandemia do COVID-19. São enfermeiros(as), médicos(as), técnicos de enfermagem, demais funcionários dessas instituições, que se apresentam como possíveis vítimas de contaminação pelo coronavírus. Em todo o país, trabalhadoras e trabalhadores da saúde denunciam a falta de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) e o descaso com a saúde, que começou antes da pandemia do novo coronavírus.