Nos dias 11 e 12 de novembro de 2021 aconteceram as eleições para o Conselho Gestor de Saúde na cidade de Mauá – ABC Paulista. O resultado das eleições foi vitorioso e foram eleitos uma conselheira e um suplente da Unidade Popular nos bairros Jd. Itapark e Kennedy, respectivamente. Construído por uma campanha popular e de massas com a participação dos moradores do bairro.
Enquanto corta salários de servidores com a justificativa de conter gastos, Bolsonaro gastou R$3 bilhões com a compra de votos de deputados e senadores para suas pautas no Congresso e para a eleição de seus candidatos à Presidência da Câmara e comissões que investigam seus casos de corrupção.
O liberalismo falha diariamente, foi responsável pela escravidão, por genocídios, guerras e hoje recebemos a notícia que o governo ultraliberal de Jair Bolsonaro foi responsável pela morte de 2.286 pessoas em apenas um dia, isso porque um sistema baseado na individualização e na anarquia, jamais será capaz de prosperar.
Certamente vivemos uma vitória, mas ao mesmo tempo ainda temos grandes batalhas a serem travadas. A luta mais urgente para nosso povo atualmente é a derrubada do governo Bolsonaro, a retirada do fascismo do poder e a defesa da democracia. Ao mesmo tempo precisamos lutar por um mundo verdadeiramente livre das explorações que nós trabalhadoras, trabalhadores, jovens, mulheres, negras e negros vivemos. Nosso povo somente se libertará quando construirmos o socialismo e para isso a organização do poder popular em cada bairro de Mauá crescerá. Não tenhamos dúvidas de que, nesse próximo período, virão fortes enfrentamentos. A UP está certa de que esses desafios encontrarão um povo disposto a lutar para construir um país e uma cidade dignos, sem a exploração dos trabalhadores a que hoje estamos submetidos.
Gabriela Torres foi a mulher mais bem votada para vereança, tendo inclusive mais votos do que 3 vereadores que de fato ocuparão as cadeiras. Injustamente, Gabriela não poderá exercer seu mandato como vereadora e a câmara municipal continuará sem mulheres ocupando o espaço de poder.
Que a gestão de Átila Jacomussi (PSB) à frente de Mauá foi um desastre completo já é um fato consumado mesmo antes do final de seu mandato. Os inúmeros escândalos envolvendo roubo de dinheiro público que levou a duas prisões do atual mandatário do cargo de prefeito, além de uma série de investigações em andamento, falam por si só. A corrupção endêmica e a incompetência administrativa espalham-se por todas as secretarias e, obviamente, pela câmara municipal, onde 22 dos 23 vereadores foi cúmplice de crimes e irregularidades do atual governo, demonstrando seu descaso absoluto com a classe trabalhadora mauaense.
Em meio de uma pandemia mundial, com a cidade de Mauá liderando um número de mortes no ABC paulista o governo estadual e a prefeitura Municipal decidiram reabrir o Mauá Plaza Shopping. Isso comprova a necropolítica dos governos estaduais e municipais, que visam o lucro em cima do bem-estar humano.
Nesta manhã de segunda-feira (15) a cidade de Mauá acordou com o som de helicópteros sobrevoando o centro da cidade: promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), junto à polícia iniciaram mais uma investigação ao atual prefeito da cidade, Átila Jacomussi (PSB), desta vez pelo superfaturamento do hospital de campanha, ministrado junto à Organização Social (OS).
A obra Ação Popular em Mauá: Resistência e Solidariedade em Tempos de Ditadura retrata o cenário municipal em um contexto de repressão.
Gabriela Torres
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