Evidentemente é indispensável cuidar das vidas dos militantes e da vida de terceiros, acontece que não se fará isso como a burguesia quer, se isolando e não tomando consciência da realidade em que vivemos. O povo morrerá nas favelas e nas filas dos hospitais e é preciso lutar pela vida e pelos direitos. Isolamento sem abrir milhares de leitos, sem dar alimentos, medicamentos, promover socorro aos mais pobres, não passa de uma blindagem para os mais ricos, que ficarão confortáveis com grandes estoques e lucrando com a exploração da mais valia dos trabalhadores.
A Unidade Popular vem sendo outra ferramenta fundamental para o enfrentamento ao Governo do Estado, participando ativamente da construção de todas as mobilizações.
O governador Eduardo Leite determinou o corte no ponto dos professores grevistas ainda em 22 de novembro. O sindicato buscou na Justiça decisão contrária, mas teve a liminar negada.
Está provado com esse exemplo que não são os direitos dos trabalhadores que causam desemprego, mas a ganância patronal dos fundos de investimentos, verdadeiros parasitas.
Esta luta deve se articular com a preparação de uma greve geral contra todos os processos de privatizações em curso em defesa da Petrobras 100% estatal, Banco do Brasil, Caixa, Correios, Eletrobras e diversas outras empresas.
O patrimônio público investido na construção das linhas e estações a disposição na região metropolitana de São Paulo não podem ser doados ao capital privado nacional ou internacional.