UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Estudantes lutam contra transferência de curso na UNA

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No dia 13 de outubro, os estudantes de uma das maiores universidades privadas de Belo Horizonte foram surpreendidos com a decisão da direção do Centro Universitário UNA em transferir os cursos de Serviço Social e Pedagogia do câmpus localizado na Unidade Aimorés para a Unidade Barro Preto. A decisão autoritária foi informada aos estudantes apenas através de carta e colada nos murais de sala. A situação revoltou os estudantes que, organizados pelo DCE e pelos DAs, convocaram uma  assembleia-geral para discutir o problema.

Os estudantes argumentam que uma transferência vai alterar a rotina e prejudicar a qualidade dos cursos, que na unidade atual têm infraestrutura melhor, diferente da “nova” unidade, nas quais inexistem condições adequadas para uma formação acadêmica digna. Há o problema do custo de transporte que todos terão, o fato de a Unidade Barro Preto ficar em uma região que  à noite é mais sujeita a assaltos, com pouca movimentação de pessoas e iluminação precária, fora outras inconveniências como elevadores que não suportam a quantidade de alunos e a falta de estacionamento.

A universidade não leva em conta esses argumentos porque coloca acima de tudo a abertura de novas turmas para os cursos de Direito e Administração, que são mais lucrativas para a instituição; ou seja, uma clara mercantilização do ensino. A mobilização foi grande e teve a participação de mais de 400 estudantes, que exigiram a manutenção dos cursos no local onde hoje funcionam. Uma comissão de alunos dos DAs e do DCE foi recebida pelo diretor do câmpus e pelas coordenações dos cursos.

A direção alegou que a transferência foi uma questão administrativa e que, por esse motivo, não havia necessidade de consultar nenhum órgão da universidade. E manteve a posição da direção da unidade e da Reitoria de fazer a mudança dos cursos. O impasse está criado, pois os estudantes não aceitam a decisão; novas assembleias e manifestações estão marcadas e a luta vai continuar para barrar uma medida tão prejudicial.

Douglas Lamounier, coordenador do DCE UNA

Só com organização e luta educação será prioridade

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Basta entrar em uma escola pública, em qualquer parte do país, para perceber que para os governantes a educação está longe de ser uma prioridade. Mesmo assim nos falam da importância da educação e dizem que “a juventude é o futuro do país”, enquanto não temos oportunidades de emprego e a universidade continua sendo um sonho distante para a imensa maioria da juventude brasileira.

A realidade é que nas escolas públicas é recorrente a falta de professores, a estrutura das escolas é precária, e até cadeiras e ventiladores vivem quebrados. Falar de laboratório de ciências, informática, quadra ou de uma boa biblioteca é impensável.

Acontece que a educação, assim como a saúde e a moradia, são tratados como mercadorias. Para os ricos e seus governos, os serviços públicos que deveriam estar a serviço de toda a população, devem estar o mais abandonados possível, para com isso cobrar com escolas particulares, planos de saúde e alugueis cada vez mais caros.

Para entender isso basta reparar quem mais recebe os recursos dos governos, que, por conta do pagamento dos juros da dívida pública (dívida que o Brasil já pagou várias vezes) destinará em 2011 o absurdo de 49% de tudo o que é arrecadado. Enquanto isso a educação corresponde apenas a 2,89% e sofreu esse ano um corte de R$ 3 bilhões, de um total de R$ 50 bilhões retirados das áreas sociais, sob a alegação da crise que foi criada pelos próprios ricos.

Mas não é somente através da dívida pública que o patrimônio do povo brasileiro é roubado. A luta da juventude brasileira foi decisiva para a criação da Petrobras e a conquista do monopólio estatal do petróleo. Hoje, porém, a política de leilões criada ainda no governo FHC é adotada pela ANP (presidida por Haroldo Lima – PCdoB) e tem resultado na entrega do petróleo brasileiro, inclusive o da camada “pré-sal”, para ser explorado pelas multinacionais petrolíferas.

Precisamos mudar essa realidade, e só através da organização e da luta da juventude e do povo brasileiro poderemos dar um basta nessa entrega do patrimônio nacional e nesse abandono com a educação. Cabe à juventude brasileira seguir o exemplo do Chile, Tunísia, Egito, Grécia e tantos outros países onde os jovens têm ido às ruas lutar por um novo país e uma nova educação!

Por uma Ubes rebelde, combativa e ao lado dos estudantes!

União da Juventude Rebelião (UJR)

Protesto contra aumento das passagens para Maceió

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No dia 25 de outubro, mais de 500 estudantes alagoanos – secundaristas e universitários – saíram às ruas de Maceió em passeata. Caminharam 12 quilômetros, do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa) à Câmara dos Vereadores, no Centro, para denunciar à sociedade que os empresários estão querendo roubar o povo, aumentando a passagem do transporte coletivo da capital de R$ 2,10 para R$ 2,50, sem justificativa plausível; esse aumento abusivo só beneficia os próprios empresários e explora cada vez mais o povo alagoano.

O DCE-Ufal, gestão Quem espera nunca alcança, com menos de 30 dias de posse, mostrou aos estudantes o espírito de luta e de combatividade que sustentará o ano dessa gestão. Pois foi a entidade, juntamente com a União da Juventude Rebelião (UJR) e o PCR, que organizou e mobilizou todos os estudantes para pressionar o Governo Municipal.

Na Câmara dos Vereadores, os estudantes denunciaram a situação caótica do transporte coletivo; mostraram que o aumento resultaria em menos 30% do suado salário mínimo do trabalhador e que os empresários querem o aumento – pois é a única solução dentro da crise econômica brasileira em que se encontram – para não diminuir seus lucros. Diante disso, cobraram e defenderam: o não aumento da passagem, mesmo depois de sair à licitação; o passe- livre para o estudante e para o desempregado; a melhoria da mobilidade urbana e um transporte coletivo de qualidade.

Essa manifestação foi o início de uma jornada de lutas que nós estudantes, liderados pelas entidades organizadas e de luta DCE-Ufal gestão Correnteza Quem espera nunca alcança, URJ, Usea e PCR, iremos travar contra os empresários que querem explorar o povo alagoano.

Mona Spinassé, Maceió

Mulheres se unem contra a violência no Ceará

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Na manhã do dia 25 de outubro, na Praça da Igreja Matriz, no Centro da cidade cearense de Maranguape, o Sindicato dos Profissionais da Educação de Maranguape (Sinproema) e diversas entidades participaram de blitz alusiva ao Dia do Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e em protesto contra o assassinato da  professora Maria Célia de Oliveira Costa.

Há um ano, a professora Célia foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro na saída da Escola Manoel Severo, no bairro da Guabiraba, onde lecionava. Desde então, um sentimento de dor, revolta, angústia e clamor por justiça acompanham seus familiares, amigos e colegas de profissão. Os pais da professora, sr. Carlos e dona Cândida, clamavam por justiça: “Queremos justiça, que seja marcada a data do julgamento do assassino e também que ele indique o seu cúmplice na violência que praticou contra nossa filha. Esse cúmplice está solto, convivendo em sociedade, e não temos ideia de quem seja. Queremos a sua prisão”.

Para Soraia de Freitas, presidente do Sinproema, o movimento começou logo depois do assassinato de  Célia, e foi então que se passou a conhecer o grau de violência existente em Maranguape: “Iniciadas as mobilizações – disse Soraia –, buscamos o Poder Legislativo através do vereador Célio Cavalcante, que apresentou o projeto de lei que torna o dia da morte da professora Dia de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres de Maranguape”.

Panfletos explicando o motivo da proposta de criação do Dia de Enfrentamento foram entregues ao público. E, para demonstrar a revolta e a indignação diante da violência sofrida pela professora, e também ressaltar a luta pelo direito como forma de acabar com a violência, foram estendidas – além de vários cartazes com fotografias de Célia.

Durante aproximadamente duas horas estiveram reunidos o Sinprome, os pais e amigos da professora Célia, o vereador Célio Cavalcante, o Centro de Referência da Mulher Maranguape, o Suprema-Maracanaú, o Sindicato de Itaitinga, o Mima-Eusébio, o Lions Club Metropolitano, o Conselho de Educação de Maranguape, o Comitê da Juventude, um representante da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, o M2U Maranguape, Umes, Cema, Idema, Movimento de Mulheres Olga Benário e o Movimento Crítica Radical.

Dadynha Saturnino, Maranguape-CE

Pobres sofrem com falta de equipamentos no Hospital Regional de Patos

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O Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos, na Paraíba, atende a inúmeras pessoas diariamente. Toda vez que uma ambulância do Samu cruza as ruas pedindo passagem com sua sirene, ela está indo àquele hospital deixar alguém que precisa de cuidados médicos. Como os postos de saúde da cidade são precários, o hospital acaba sendo o refúgio dos desesperados.

Muitos saem de lá, entretanto, sem receber o tratamento completo de saúde, e são mandados para sofrer em casa, junto aos seus familiares. Esse é o caso da senhora Maria Aristides da Silva, 66 anos, residente na Rua do Meio, localidade bastante conhecida em Patos. Dona Maria, diabética, foi funcionária da prefeitura  de Patos por 40 anos e hoje está aposentada, com o salário mínimo. O que mal dá para comprar os medicamentos.

Este ano, Maria Aristides teve um problema no pé que se agravou devido à diabete; passou 17 dias internada no Hospital Regional de Patos e teve parte de um  pé amputado. O médico Jânio Rolim, que fez a cirurgia, comunicou à família que seria necessário fazer um exame de cateterismo e, logo depois, uma angioplastia para recuperar a área afetada com a amputação. Como o hospital não dispunha dos serviços (que custam, em média, R$ 11 mil), elas foi mandada para casa, mesmo com fortes dores, sem solução para sua doença.

Filhos, netos e demais familiares estão se revezando em casa, fazendo massagem nas proximidades do local da amputação para aliviar as dores da aposentada, que não consegue dormir. Um dos únicos bens que a família possui é uma casa simples na Rua do Meio; devido ao sofrimento de dona Maria, seu esposo está tentando vender a casa para obter os recursos necessários para custear o tratamento.

A situação do Hospital Regional de Patos deve ser tratada com uma ampla discussão com os que administram a cidade e o Estado da Paraíba. Ou, então, casos como esse continuarão se repetindo, envergonhando nosso povo e, mais ainda, a Paraíba.

Jozivan Antero

Delegadas do MLB denunciam caos na Saúde de Brasília

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Em Brasília, a Capital Federal, projetada por Lúcio Costa e com os monumentos de Oscar Niemeyer, os belos prédios e a belíssima arquitetura, também moram pessoas simples, que vivem, trabalham, comem, dormem e adoecem na cidade mais cara do país.

Durante o 3º Congresso Nacional do MLB, no dia 16 de outubro, precisamos levar duas companheiras do Movimento que estavam doentes ao hospital. Fomos ao Hospital Regional de Taguatinga, cidade satélite, que era o mais próximo do nosso alojamento.

Quando chegamos lá, por volta das 19h, havia umas 70 pessoas esperando atendimento e, a todo momento, chegavam mais e mais pessoas, com todo tipo de problema. Passamos por uma triagem e esperamos para ser chamadas.

Os que esperavam o atendimento tinham chegado às 11h e aguardavam pelo atendimento da clínica médica; nos avisaram que havia apenas um clínico atendendo.

Nessa noite, assistimos de segurança batendo em bêbados a pessoas com dores voltando para casa depois de horas de espera sem perspectiva de atendimento. Onze horas depois da nossa chegada ao hospital, resolvemos também ir embora sem que as companheiras tivessem sido atendidas.

Brasília é um exemplo do caos na saúde pública.Falta de médicos, equipamentos insuficientes ou deficientes, falta de investimentos, descaso com a população: é este o diagnóstico da saúde pública no Brasil – que não podemos dizer que está na UTI, porque paciente da UTI pode até ser terminal, mas é monitorado e cuidado, e a saúde pública não tem, no momento, nenhuma perspectiva de melhorar.

Guita Kozmhinsky e Maria das Graças

MLB realiza 3º Congresso Nacional e reafirma luta por uma vida digna e pelo socialismo

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Realizou-se em Brasília, de 13 a 15 de outubro, o 3º Congresso Nacional do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). O evento teve a presença de mais de 300 delegados dos Estados do Pará, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e serviu para aprofundar o debate sobre a atuação e as novas tarefas do MLB no trabalho de bairros em nosso país.

Organizadas em passeata pela Esplanada dos Ministérios, centenas de pessoas participaram da abertura do Congresso, no auditório da Câmara dos Deputados. Estavam lá representantes da Presidência da República, do Ministério das Cidades, da Caixa Econômica Federal, do Governo do Distrito Federal, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), do Movimento de Mulheres Olga Benário e do Partido Comunista Revolucionário (PCR), além da presidente da Confederação Unitária dos Bairros do Equador (Cube), Natasha Rojas. Marcada por muita agitação e palavras de ordem contra o déficit habitacional e o corte de 40% nas verbas do Minha Casa, Minha Vida, a abertura do Congresso demonstrou toda a vontade e disposição de luta das famílias organizadas pelo MLB de conquistar a reforma urbana e o socialismo no Brasil.

Durante o Congresso temas como habitação, crise econômica, socialismo, saúde, mulher e juventude foram amplamente debatidos pelos delegados, que, com muita propriedade, cobraram das autoridades presentes soluções para os problemas que enfrentam os povos pobres no Brasil. “Num país em que o que importa é construir estádios para a Copa, milhões sofrem com as enchentes e continuam sem casa, morando de favor ou em barracos. Fica claro que temos que lutar pela moradia, mas também para transformar essa sociedade”, disse Ivanildo Xavier, de São Paulo.

“Eu acho que o governo, para construir realmente as habitações de que o povo precisa, tem que tomar duas atitudes fundamentais: romper com a burocracia do Estado, que impede que em cidades como Belo Horizonte não se tenha construído nenhuma casa do programa Minha Casa, Minha Vida, e peitar as empreiteiras que estão especulando os terrenos e só constroem casa para quem está acima de três salários mínimos”, afirmou Leonardo Péricles, coordenador do MLB em Minas Gerais.

A luta pela reforma urbana e pelo socialismo norteou as palavras de ordem entoadas com muita energia durante os dias de Congresso. Ficou claro para todos que, se o povo não se organizar para lutar, se ficar refém do que prometem os governos, não conquistará o direito humano de morar dignamente.

Um dos momentos mais emocionantes do congresso foi a homenagem prestada por todos os presentes à nossa eterna companheira Valdete Guerra, dirigente do MLB/RN, que faleceu em agosto, vítima de câncer. Todos assistiram com atenção ao vídeo produzido pelo MLB em que várias pessoas relataram o exemplo de vida e de luta de Valdete. E ficaram de pé para reafirmar o compromisso de seguir firme o caminho trilhado por essa brava companheira.

Por fim, foi eleita a nova coordenação nacional do MLB, bem como aprovada uma plataforma nacional de lutas e de reivindicações na qual se destacam a campanha Natal sem fome e sem miséria e a jornada nacional de ocupações prevista para o primeiro semestre de 2012.

A realização do 3º Congresso Nacional do MLB foi uma grande vitória e prova a disposição de luta e sacrifício de todas as famílias organizadas pelo movimento. Agora, é colocar em prática as deliberações do congresso e conquistar nas ruas, bairros, vilas e favelas, o direito humano de morar dignamente.

Indira Xavier, Brasília

Viva o MLB!

Companheiros e companheiras,
Quero dizer pra vocês
Da minha alegria e contentamento
De participar desse movimento
Que é o MLB.

Nunca pensei que um dia
Eu ia estar em Brasília
Lutando para valer
Com este povo perseverante e muito confiante
De sempre poder vencer.

Pra todos que me ouvem agora
Vou dizer sem nenhuma timidez:
Já tinha força, mas confesso
Que depois deste Congresso
Ela aumentou de vez.

E vocês, gente de garra
Que não é de esmorecer:
Vamos gritar, e fazer estremecer.
Viva o 3° Congresso! Viva o MLB!

Maria das Graças Vicente (Dona Fia), 67 anos, diretora da Associação Comunitária Olga Benário  da Zona Leste de São Paulo

Posse da nova Diretoria do SINDJOR-PB

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No último dia 16 de outubro, tomou posse a nova gestão do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba (SINDJOR-PB), para o mandato 2011/2014, tendo o companheiro Rafael Freire, da Redação de A Verdade e da Coordenação Nacional do Movimento Luta de Classes (MLC), como seu novo presidente. Também o companheiro Clodoaldo de Oliveira, da Coordenação do MLC, integra a Comissão Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação. No dia 11 de outubro, fechando a gestão anterior do Sindicato, foi inaugura a primeira sede própria da entidade, em mais de 50 anos de existência, num ato político-cultural bastante participativo, mostrando ainda mais que a categoria tem tudo para avançar em suas lutas nos próximos anos.

Da Redação

Jornalistas de todo o país se reúnem em Natal

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Foi realizado em Natal-RN, de 13 a 15 de outubro, o 18º Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Enjac), que apontou a luta pela aprovação das PECs do Diploma como maior prioridade da categoria no momento. Entre as resoluções do evento destacaram-se também a luta pela da democratização da comunicação, por um piso salarial nacional dos jornalistas e a defesa da liberdade de imprensa.

O Encontro aprovou também resoluções que enfatizam as lutas pela qualificação da formação acadêmica com inclusão de disciplinas relativas à assessoria da imprensa nos currículos dos cursos de Jornalismo, o respeito à jornada de trabalho de cinco horas diárias, o envolvimento da categoria no processo de construção da Conferência Nacional do Trabalho Decente.

Um trecho da Carta de Natal, aprovada na plenária final do Encontro, destaca o seguinte:

“Os jornalistas brasileiros – e a sociedade em geral – têm sofrido ataques e tentativas de cerceamento à liberdade de expressão, num movimento organizado pelo patronato da mídia brasileira, que utiliza a bandeira da liberdade de expressão, mas não permite a sua prevalência na maioria dos veículos. (…)

Os jornalistas representados neste Enjac também defendem um novo marco regulatório para a área das comunicações, que venha não apenas atualizar a legislação em vigor, mas, principalmente, garantir a democratização dos meios de comunicação. Isto se dará com a garantia de participação social, de redes abertas e neutras, com a proibição de outorgas para políticos, dentre outros princípios defendidos pela Fenaj e pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).”

Sindlimp-PB realiza eleição para renovar Diretoria

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O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana no Estado da Paraíba (Sindlimp-PB) realizou, no último dia 27 de outubro, eleição para renovar sua Diretoria. A chapa Luta de Classes, única a participar do processo, foi eleita com 646 votos, em urnas espalhadas por oito cidades, em todas as regiões do estado.

Os trabalhadores da limpeza urbana reconheceram nesta eleição o esforço realizado pelos companheiros do Sindlimp-PB ao longo dos últimos anos, realizando várias greves e paralisações.

Para o novo presidente da entidade, Ednaldo Guilherme, 26 anos, agente de limpeza da empresa Lim Fort, “a nossa tarefa agora é levar aos nossos companheiros e companheiras da base a mensagem de que precisamos estar sempre organizados junto com a Diretoria do Sindicato, pois os patrões não estão satisfeito com as vitórias que já alcançamos e farão de tudo para continuar nos explorando”.

Agora, com a nova Diretoria, certamente mais lutas serão travadas, pois a categoria está mais consciente de seus direitos, e o Sindicato está mais forte, mais respeitado e com atuação em mais municípios.

Redação PB

Sindmoto é fundado em Lagoa do Carro

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Os mototaxistas de Lagoa do Carro, em Pernambuco, com o apoio do MLC, fundaram, no dia 24 de outubro, o Sindmoto – uma antiga reivindicação desses profissionais que ao longo dos anos têm sido esquecidos pelas autoridades públicas.

Os trabalhadores  mototaxistas não têm recebido, como sempre, nenhuma atenção por parte das autoridades. Por meio de um trabalho realizado em parceria com o MLC, eles viram que somente com a união da categoria será possível conquistar as melhorias de que precisam para que possam ganhar o seu sustento dignamente.

Muitas são as reivindicações dos mototaxistas, como isenção de impostos na compra de seus veículos, liberdade de trabalhar onde quiserem se estabelecer, tratamento digno por parte das autoridades policiais e reconhecimento da categoria por parte do poder público, além de muitas outras necessidades dos trabalhadores.

A partir de agora, organizados em seu sindicato, os mototaxistas terão melhores condições de  lutar por seus direitos e pelo respeito das autoridades.

Pedro Paulo, Carpina-PE