O programa da CUT-AL do dia 27 de outubro entrevistou lideranças populares sobre manifestação pública contra o aumento abusivo das passagens de transporte coletivo em Maceió.
Coordenadora do DCE-UFAL, Mona Spinassé, explicou a participação e a vanguarda do movimento estudantil nesta luta e pelo passe-livre estudantil.
Também, Magno Francisco, presidente do SINDSUPER-AL e militante do MLC dedicou-se à participação sindical na luta contra a expoliação dos trabalhadores.
Uma das notícias que o governo e a mídia mais comemoraram nesse último período é a de que o Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e que isso trará muitas melhorias para o nosso país, porém, o que vemos é uma realidade completamente diferente.
Só com os custos para o sorteio das eliminatórias foram gastos R$ 30 milhões, e apenas nas obras de construção dos estádios da Copa, 60 mil pessoas serão desabrigadas e mais de R$ 15 bilhões sairão dos cofres públicos para os grandes empresários e empreiteiros.
O “monarca” da CBF Ricardo Teixeira, por sua vez, veio a imprensa informar que fará o que bem entender com a Copa, e não aceitará ser importunado. O Ministro dos Esportes (Orlando Silva – PcdoB) silencia quanto a tudo isso e tem aceitado várias mudanças no estatuto do torcedor unicamente para favorecer patrocinadores, entre eles o não cumprimento da meia-entrada.
Nós não podemos concordar que enquanto a verba da educação sofre cortes e representaapenas 3% do orçamento o governo transferir o nosso dinheiro para grandes empreiteiros construírem a Copa do Mundo que terá ingressos caríssimos, e enquanto isso faltam recursos para educação. Será essa a prioridade do Brasil?
A tabela acima mostra o número de medalhas de ouro conquistadas por cada país nos Jogos Panamericanos de Guadalajara, em 2011, versus o número de milhões de habitantes de cada um.
Como se pode ver, a Cuba socialista é uma potência nos esportes, muito à frente do segundo colocado, o Canadá, e também do Brasil, que é considerado a sétima economia do mundo com quase 200 milhões de habitantes.
Apesar de toda a pirataria de atletas a que a América Latina é submetida, sendo privada de seus talentos esportivos que são comprados quando ainda muito jovens por empresários europeus, Cuba resiste e, com toda austeridade e esforço, supera todos os países do continente.
Glauber Ataide, com informações de La pupila insomne
Um romance sobre uma família de retirantes nordestinos nos anos 40. O vaqueiro Fabiano (Átila Iório), sua mulher (Maria Ribeiro), filhos e a cachorra fogem da seca que assola o sertão brasileiro. Durante quase dois anos, eles conseguem se assentar em um povoado, até que Fabiano se revolta contra o dono da fazenda em que trabalha e com o soldado da região, sendo espancado e preso. Ele não vê mais perspectiva em permanecer naquele lugar.
Baseado em clássico homônimo escrito por Graciliano Ramos.
A Empresa MK Construções Ltda está sendo punida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba-TRE-PB com a perda da possiblidade de participar de licitação pública num prazo de dois anos. A referida empresa foi penalizada após parecer técnico encaminhado pelo TRE-PB que comprovou irregularidades insanáveis no Fórum Eleitoral Dr. Manoel Messias do Nascimento em Patos. O prédio está abandonado, pois corre risco eminente de desmoronamento.
A decisão foi do Desembargador Manoel Soares Monteiro, presidente do TRE/PB, e ocorreu no dia 29 de agosto de 2011. Segundo exposto na decisão, os problemas ocorrem desde a fundação do prédio e comprometem também instalações elétricas, forro de gesso, piso e demais locais.
O Fórum Eleitoral de Patos foi entregue no dia 03 de abril de 2006, mas logo após o recebimento definitivo a obra apresentou, segundo o processo judicial, diversos defeitos. Devido ao risco por problemas já relatados, toda a instalação passou a funcionar em prédio alugado na Rua Vidal de Negreiros, Bairro Jardim Califórnia. Até agora não se foi apresentada nenhuma solução definitiva para a grave questão. Quem saiu no prejuízo mais uma vez foram os cofres públicos.
Em outro caso, a Empresa MK Construções Ltda foi acusada pelo reitor da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Thompson Mariz, em recente visita para atender os protestos realizados por estudantes do curso de odontologia, de estar falida. Para Delmarcos Lino, líder estudantil universitário, a situação é bem mais grave. “A empresa recebeu recursos da UFCG para a construção da clínica de odontologia e não fez. A empresa construiu vários prédios no Campus da UFCG em Patos. A biblioteca já apresenta problemas visíveis na sua estrutura. Quem vai pagar por isso?”, confessou Delmarcos.
Os casos expostos reforçam o ditado popular que diz: “O barato sai caro”. Muitas empresas que vencem licitações públicas por terem preços mais em conta terminam causando prejuízos incalculáveis não só materiais, mas também morais.
Com o objetivo de criar uma instância de debate para a classe operária latino-americana que defende um sindicalismo de classe, à base dos princípios revolucionários, foi criado, em 1998, o Encontro Latino-Americano e Caribenho de Sindicalistas (ELCS).
Neste ano, a 8ª edição do Encontro, que será realizado nos dias 18, 19 e 20 de novembro, em Santo Domingo, capital da República Dominicana, traz como tema central “A crise do sistema capitalista: formas de organização, níveis de unidade, demandas e alternativas atuais da classe trabalhadora”.
A atual crise geral do capitalismo, iniciada em fins de 2008, continua estremecendo as estruturas e superestruturas do sistema. Sacudiu os alicerces econômicos, políticos e sociais da engrenagem burguesa das principais potências imperialistas, contaminando, num verdadeiro efeito dominó, todo o mundo. As repercussões dessa crise levaram a uma situação diferente no comportamento das classes sociais, no papel das instituições burguesas e na correlação de forças em diferentes níveis por todo o mundo.
Particularmente sobre a classe operária recaiu o maior peso desse processo, pois os governos imperialistas saquearam os cofres públicos, retiram direitos trabalhistas, achataram os salários e provocaram ondas de demissões para salvar os bancos e monopólios da quebradeira total. Daí a necessidade de aprofundar neste 8º ECLS tal tema.
Aqui no Brasil, o Movimento Luta de Classes (MLC) está organizando uma delegação para participar do evento, levando também nossa experiência de luta como contribuição ao debate. Na edição anterior, em 2009, na Venezuela, já estivemos presentes e agora mais companheiros e companheiras realizam os últimos preparativos para a viagem.
Desta forma, convocamos toda a militância do MLC a se mobilizar para apoiar materialmente a ida de nossa delegação ao Encontro, bem como de difundir amplamente sua realização e sua linha política, que reafirma o papel histórico da classe operária para umas transformação radical da sociedade, pela construção de um novo poder, o poder proletário e o socialismo para toda a América Latina e o mundo.
“É indispensável desenvolver o sindicalismo classista e a unidade do movimento operário”
Realizou-se com êxito em Madri a sessão plenária da Conferência Internacional de Partidos e Organizações Marxista-Leninistas (CIPOML), que contou com a participação de quase todos os partidos e organizações membros da Conferência na Europa, América, África e Ásia.
Ao longo das sessões, e após passar em revista o trabalho dos partidos em seus respectivos países, a plenária registrou a incapacidade do capital de resolver a crise geral com os diversos meios que tem empregado até o momento. O desemprego e a miséria golpeiam milhões de trabalhadores, particularmente jovens e mulheres, tanto nas principais economias capitalistas como nos países dependentes. Os programas e políticas neoliberais não resolvem as grandes dificuldades do sistema e, menos ainda, a situação da classe operária e dos povos.
Novos setores dos trabalhadores e das massas populares se incorporam à luta por seus direitos: jovens, servidores públicos, desempregados e migrantes defendem as conquistas adquiridas através de décadas de combate e ensaiam novas formas de luta e unidade, extraindo preciosas lições que ajudam a elevar o nível de consciência das massas e estabelecem objetivos de maior importância na luta contra o capital. A parcela mais avançada desses setores já mira o socialismo como objetivo.
É já um objetivo amplamente compartilhado, um verdadeiro clamor, a ideia de que o peso da crise recaia sobre a classe que a provocou e não sobre suas vítimas. Na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina os trabalhadores enfrentam as políticas privatistas, os cortes sociais e a espoliação. Na África subsaariana, os povos resistem a ser palco das batalhas entre os saqueadores imperialistas. Na Ásia, os trabalhadores desenvolvem grandes movimentos grevistas e resistem heroicamente contra a ocupação militar imperialista.
A luta dos povos árabes tem adquirido particular importância. Os trabalhadores, a juventude e as mulheres, por meio de massivas e combativas demonstrações de força, derrubaram odiosas tiranias aliadas ao imperialismo, a exemplo da Tunísia e do Egito, e foram o estopim de ações combativas das massas trabalhadoras em outros países da região, como o Bahrein, Iêmen, Jordânia, Marrocos e Argélia.
Destacamos aqui o papel do Partido Comunista dos Operários da Tunísia (PCOT) no desenvolvimento da revolução política, assim como na continuação da luta pela derrota do capitalismo e pela transformação das estruturas econômicas e sociais do país. Nesse processo, o PCOT está cumprindo suas responsabilidades históricas e expressando-se como uma referência política revolucionária.
Condenamos decididamente a intervenção militar imperialista (França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e OTAN) perpetrada contra a Líbia, que tem significado a devastação do país e a matança de mais de 50 mil civis. Pretende-se justificar essa agressão imperialista sob o pretexto da “defesa da liberdade e da democracia para os líbios”, quando, na realidade, trata-se de estabelecer uma nova divisão do petróleo e da água líbia, assim como sufocar a sangue e fogo os anseios libertários de todos os povos árabes. Nesse sentido, as potências imperialistas atacaram e derrotaram seu antigo aliado Kadafi, mas não lograrão sufocar a resistência e a luta do povo líbio pela liberdade.
Os países imperialistas, encabeçados pelos Estados Unidos, pretendem repetir a mesma agressão militar na Síria para, a partir daí, apontar para o Irã. Mais uma vez utilizam as justas aspirações e as lutas dos trabalhadores e da juventude por democracia e liberdade. Os trabalhadores, os povos e a juventude, assim como os revolucionários e comunistas, rechaçam estas funestas intenções. Defendemos o direito à autodeterminação dos povos. Os destinos da Síria devem ser resolvidos pelos trabalhadores e pela juventude síria.
A guerra imperialista que assola Afeganistão, Iraque e Líbia, além de ocasionar grandes atrocidades e sofrimentos aos povos desses países, está se convertendo em um atoleiro para as forças militares ocupantes que sofrem sérios golpes desferidos pela heroica resistência. Condenamos a intervenção militar imperialista e apoiamos firmemente a luta contra essas ocupações.
Também defendemos o direito de autodeterminação do povo palestino, sua heroica luta contra o imperialismo e o sionismo, bem como seu direito a ser reconhecido como Estado pelas Nações Unidas.
A armadilha da dívida externa continua armada contra o desenvolvimento dos países dependentes e a situação das massas trabalhadoras. A magnitude da dívida afeta agora aos próprios Estados Unidos, que recentemente ultrapassou o teto imposto a esta por sua própria legislação. Essa incapacidade de pagamento foi resolvida momentaneamente pela ampliação “legal” dos limites de endividamento e às custas do corte nos salários, pensões, saúde e educação, em como nos demais serviços públicos. Essas medidas se voltam contra os próprios capitalistas, pois engendram a recessão em escala internacional. Na Grécia, se pretende contornar a bancarrota obrigando os trabalhadores a pagar uma vergonhosa dívida externa, que cresce desmesuradamente sob o disfarce de ajuda. É uma dívida externa injusta e ilegítima, que não foi contraída pelos trabalhadores e já foi paga várias vezes. Por isso mesmo, em todos os lugares os trabalhadores, os povos e os revolucionários levantam com vigor a bandeira do não pagamento da dívida.
Os partidos e organizações da CIPOML e outras organizações políticas e de massas apoiam e levantam decididos a campanha internacional pela anulação da dívida externa da Tunísia.
O desenvolvimento da luta dos trabalhadores e dos povos, a resistência contra os efeitos da crise e as reivindicações por liberdade e democracia que crescem em diferentes níveis em todos os países desenvolvem o protagonismo e o papel dirigente da classe operária ao expressar claramente a contradição existente entre capital e trabalho. Em torno da classe operária se agrupam outros setores populares (estudantes, mulheres, desempregados, usuários de bens e serviços públicos, etc.), que se unificam e se articulam contra as agressões do imperialismo e a exploração do capitalismo.
O desprestígio das instituições burguesas e das burocracias sindicais e, sobretudo, a luta da classe operária, estão contribuindo para desmascarar a verdadeira natureza da democracia burguesa e dos organismos capitalistas, bem como seus serventes, os oportunistas e revisionistas. Nesse cenário, vastos setores da classe operária, dos povos e da juventude buscam alternativas e caminhos. Aos revolucionários cabe jogar um papel mais dinâmico, denunciar a natureza da opressão e da exploração, esclarecer a natureza de classe dos conflitos, a traição da burocracia sindical, a aristocracia operária, a ação diversionista do oportunista e, sobretudo, disputar a direção da organização e das lutas das massas trabalhadoras e da juventude.
Nesse processo, é indispensável desenvolver o sindicalismo classista, a unidade do movimento operário e sindical, a unidade na ação e no programa. A partir da classe operária, de seus combates, devemos trabalhar pela unidade do movimento popular, pela incorporação das massas camponesas, da juventude e dos povos e nacionalidades oprimidas. Em uma só frente, com os punhos cerrados, devemos enfrentar o capitalismo e o imperialismo e levantar a bandeira do socialismo.
O movimento operário e popular tem diante de si o desafio de lutar contra a dominação do imperialismo e do capitalismo, pela liberdade e a democracia, bem como demarcar posição entre a revolução e o reformismo.
As condições para a luta revolucionária dos trabalhadores e dos povos são favoráveis e amanhã ainda melhores. A situação atual deixa mais evidente a necessidade da revolução social, e os acontecimentos sociais e políticos demonstram a possibilidade de organizá-la. Nossos partidos e organizações reafirmam aqui a decisão de organizar e fazer a revolução.
Sob o signo do internacionalismo proletário, expressamos nossa solidariedade combativa aos trabalhadores e aos povos que lutam em todo mundo.
Proletários de todos os países, uni-vos!!!
Madri, outubro de 2011
Albânia (Partido Comunista)
Alemanha (Organização para a reconstrução do PC – Arbeit Zukunft)
O neto de Joseph Stálin, Yevgeny Dzhugashvili, está processando um canal de TV russo por ter divulgado matéria onde se diz que Stálin teria autorizado o massacre conhecido historicamente como “O Massacre de Katyn”.
O canal “Channel One” transmitiu no dia 24 de outubro que Stálin e Béria¹ teriam dado o aval para o massacre de milhares de prisioneiros poloneses na cidade de Katyn, no ano de 1940. O massacre foi transcrito inicialmente por nazistas como fruto do “comunismo” e serviu de material anticomunista inicialmente utilizado por nazistas e posteriormente assimilado por capitalistas e trotskistas para atacar o socialismo soviético.
A história por trás da estória
O massacre aconteceu provavelmente no ano de 1939 pelo exército nazista quando da briga entre URSS e a Alemanha quanto a posse do território da Polônia.
Para reforçar a culpa de soviéticos e comunistas pelos crimes, o governo russo de Yeltsin, na década de 90, fabricou dezenas de documentos utilizando-se de carimbos e timbrados antigos. Tal farsa ganhou corpo e tornou-se pública com as denúncias feitas pelo deputado comunista russo Viktor Ilyukhin, no ano passado.
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Ilyukhin utilizou por várias vezes a palavra na Duma e apresentou os carimbos e timbrados usados para falsificação, entregues a ele por uma das pessoas que trabalhavam no grupo de falsificação. Inexplicavelmente, em março deste ano o deputado apareceu morto vítima de “ataque cardíaco”. Vários parlamentares ainda pedem a avaliação política do caso.
Notas
¹ Lavrentiy Pavlovich Béria: político russo, chefe da NKVD. Possivelmente seria eleito dirigente da URSS após a morte de Stálin. Contudo, foi perseguido e morto num complô que findou com a subida de Krushev ao poder e o revisionismo do socialismo russo.
Pela vigésima vez, o bloqueio econômico a Cuba foi tema de votação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Como nas edições anteriores, os participantes da Assembleia rechaçaram o bloqueio econômico, comercial e financeiro promovido pelos Estados Unidos contra a nação cubana. A votação terminou na tarde desta terça-feira (25) com 186 votos a favor do desbloqueio, dois contra e três abstenções.
A votação de hoje contou com 191 das 193 nações que fazem parte do organismo internacional. Assim como a realizada no ano passado, os dois votos negativos foram dos Estados Unidos e de Israel. Ilhas Marshall, Micronésia e Palau se abstiveram e Suécia e Líbia não participaram da votação.
Esta foi a vigésima votação – terceira na gestão do mandatário estadunidense Barack Obama – realizada nas Nações Unidas sobre o bloqueio estadunidense a Cuba. A primeira, segundo informações de Telesur, ocorreu em 1992, quando 59 países votaram a favor do desbloqueio, três contra e 71 se abstiveram. De lá para cá, as votações se repetiram, com rechaço cada vez maior ao bloqueio.
De acordo com um informe apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba à Assembleia da ONU por ocasião da votação, o bloqueio estadunidense causou, até 2010, um prejuízo econômico por volta de 975 bilhões de dólares à ilha caribenha. Segundo o relatório cubano, apesar de algumas medidas positivas promovidas pelos Estados Unidos, o bloqueio permanece.
“Apesar da retórica oficial que pretende convencer a opinião pública internacional de que o atual Governo norte-americano tem introduzido uma política de mudanças positivas, Cuba continua também sem poder comercializar com subsidiárias de empresas norte-americanas em países terceiros e os empresários de nações terceiras interessados em investir em Cuba são sistematicamente ameaçados e incluídos em listas negras”, destaca o informe.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba revela que o país continua sem poder exportar e importar produtos e serviços dos Estados Unidos, assim como não pode utilizar o dólar norte-americano em negócios internacionais ou possuir contas com essa moeda em bancos de outros países. O documento cubano ainda lembra que o país não tem acesso a créditos de bancos estadunidenses nem de instituições financeiras internacionais.
“O bloqueio viola o Direito Internacional, é contrário aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e constitui uma transgressão ao direito à paz, ao desenvolvimento e à segurança de um Estado soberano. É, em sua essência e objetivos, um ato de agressão unilateral e uma ameaça permanente contra a estabilidade de um país. O bloqueio constitui uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos de todo um povo. Viola também os direitos constitucionais do povo norte-americano, ao infringir sua liberdade de viajar a Cuba. Viola, ademais, os direitos soberanos de muitos outros Estados por seu caráter extraterritorial”, ressalta.
Áudio de um discurso de Lênin, em 1919, no Komintern (ou Terceira Internacional, ou Internacional Comunista), órgão de coordenação dos Partidos Comunistas de todo o mundo entre 1919 e 1943, quando foi dissolvido.
Os mais de 300 delegados de 11 estados brasileiros, presentes no 3° Congresso Nacional do MLB em Brasília, saudaram a libertação de René González e exigiram seu retorno imediato a Cuba e a libertação dos outros 4 patriotas cubanos presos nos Estados Unidos.
Com muita combatividade e alegria, os 315 delegados que viajaram horas e até mesmo dias para chegar a capital do país reuniram-se para o ato de abertura que aconteceu no Auditório Nereu Ramos, na Câmara de Deputados.
Em sua mesa de abertura composta pela Coordenação Nacional do MLB, Diretoria de grêmios da Ubes, Movimento de Mulheres Olga Benário e Partido Comunista Revolucionário, além da Presidenta da Confederação Unitária de Bairros do Equador- CUBE, Natasha Rojas, e de representantes da Caixa Econômica Federal e da Presidência da República, o Movimento reafirmou a importância da luta pela libertação dos lutadores populares no mundo, em especial dos 5 cubanos presos injustamente nos EUA e de Marcelo Rivera, presidente da Federação dos Estudantes Universitários do Equador.
Saudou-se a libertação de René González, um dos 5 patriotas, porém reiterou-se a exigência de seu imediato retorno a Cuba, já que o estado norte-americano determinou sua manutenção em Miami por mais 3 anos em liberdade supervisionada. Exigiu-se também a libertação imediata dos outros 4 cubanos que ainda seguem presos injustamente.
Quanto a Marcelo Rivera, está preso há 1 ano e 9 meses acusado de “agressão terrorista” contra o reitor da Universidade Central de Quito durante uma manifestação em defesa da autonomia universitária e por uma educação de qualidade, apesar de durante o julgamento o próprio reitor ter pronunciado frente ao juíz que sequer viu Rivera durante a manifestação. No dia 19 de setembro lhe foi negado o direito constitucional ao rebaixamento de sua sentença, mesmo este tendo sido recomendado pelo diretor do presídio de segurança máxima, conhecido como Guantánamo Equatoriana, onde ele se encontra detido.
Ao final do Congresso o MLB aprovou por unanimidade declaração de apoio e solidariedade aos 5 patriotas cubanos e a Marcelo Rivera, comprometendo-se a não descansar até que todos sejam libertados.
O Congresso aconteceu no Centro Cultural de Taguatinga, cidade satélite de Brasília, de 13 a 15 de outubro, quando as delegações voltaram para seus estados para continuar sua luta pela Reforma Urbana e pelo Socialismo.