UM JORNAL DOS TRABALHADORES NA LUTA PELO SOCIALISMO

sexta-feira, 21 de novembro de 2025
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França: Nota do Partido Comunista dos Operários sobre os atentados terroristas

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PCOF_fdgContinuaremos a viver! Continuaremos a lutar! Contra a política de miséria e de guerra!

Condenamos sem reservas os atentados terroristas que levaram à morte de mais de cem pessoas e deixou muitos outros feridos. Levantamos nossa solidariedade para com as vítimas, seus familiares e amigos.

Está claro que estes atentados têm como objetivo atingir o maior número de vítimas possível, sejam mulheres, homens ou jovens, moradores de bairros populares.

Está claro que estes atentados estão relacionados com as guerras na Síria, no Iraque e no Sarahui, guerras nas quais a França está envolvida. Ninguém pode negar este fato. Mas que lição podemos tirar disto?

Devemos aprofundar o envolvimento militar, bombardear mais, aumentar nossa presença nessas guerras? Essa é a via dos dirigentes dos Estados Unidos, é a via da Rússia… é este caminho que os governantes franceses querem continuar. Mas esta claro que essa via não traz outro resultado que não seja a destruição de vidas humanas e bens materiais, o caos generalizado provocado por essas guerras alimentam o fenômeno do terrorismo.

A situação é grave e cheia de ameaças.

Sim, temos que  unir nosso povo, mas recusar e combater as tentativas de divisão ou a formação de frentes sem princípios, notadamente as que se tentaram formar após os últimos atentados de janeiro.

Falamos da unidade dos trabalhadores, das massas populares, da juventude… para luta contra a política  de austeridade e de guerra, pelo progresso social e a solidariedade entre os povos. É exatamente este tipo de unidade que os terroristas querem impedir.

Dentro deste contexto, as respostas dadas pelo governo são inquietantes e graves: proclamar a todos os ventos que ‘estamos em guerra’ e iniciar a militarização dos espaçõs públicos decretando estado de urgência, impedindo a realização de assembleias, manifestações e fazendo um apelo pela ‘união sagrada’. A direita e a extrema direita se lançaram a uma perigosa escalada policialesca.

O clima de suspeição geral é perigoso. Este clima alimenta a estigmatização da comunidade mulçumana.

Reafirmamos a necessidade combater a política de guerra e miséria,  o que passa por garantir o direito à manifestação, assembleia e reivindicação.

Paris, 16 novembro 2015

Parti Communiste des Ouvriers de France

www.pcof.net/ pcof@pcof.net

MLB promove ocupação no centro de Porto Alegre

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Na madrugada de hoje (14/11), há exatos 171 anos do Massacre de Porongos, cerca de 100 famílias organizadas pelo MLB, em sua  maioria negros e negras, ocuparam um prédio público no centro de Porto Alegre (RS).

Vindas de áreas de risco, essas famílias perderam parte dos seus pertences nas enchentes e não têm condições de pagar aluguel. Deciram, então, retomar um prédio abandonado há mais de 10 anos, que segue sem função social e reivindicam-no para que sirva de moradia digna.

“Mesmo com todo movimento de higienização e limpeza étnica da cidade, promovida pelos governos e os mega eventos, exigimos nosso espaço, que inclusive foi também território de nossos antepassados, o centro de Porto Alegre”, disse Nana Sanches, uma das coordenadoras da ocupação.

“Homenageamos neste dia simbólico os extraordinários Lanceiros Negros, escravos que lutavam por sua libertação e que foram cobardemente massacrados por um acordo entre o traidor Davi Canabarro e o sanguinário Duque de Caxias, ao final da Guerra dos Farrapos, em 1844. Reivindicamos a atualidade de sua luta e da luta de todo povo negro por uma vida digna, pelo acesso à cidade e contra todo racismo existente em nossa sociedade”, continuou.

Segundo o MLB, moradia digna é um direito de todos e dever do Estado, como afirma o artigo 6º da Constituição. Além disso, na constituição estadual, no artigo 176°, está previsto que o governo deve combater a especulação imobiliária e os vazios urbanos, envolvendo movimentos organizados, como o próprio MLB.

As famílias afiram estar dentro da legalidade e não aceitarão nenhum despejo ou remoção por parte daqueles que deveriam defender os direitos do povo pobre e trabalhador. Também afirmam que não aceitam nenhum tipo de intimidação ou truculência por parte da Brigada Militar.

As famílias precisam de todo tipo de apoio. A ocupação Lanceiros Negros fica na esquina da Andrade Neves com General Câmara, próximo à feira do livro.

Todo apoio à luta por moradia! Enquanto morar dignamente for um privilégio, ocupar é um direito!

Redação Porto Alegre

Quem ganha com o terrorismo hoje no mundo?

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O terror sanguinário nas últimas semanas, particularmente o de Paris na sexta-feira (13), promovido pelo Estado Islâmico não tem, nem de longe, objetivos puramente religiosos. Muito pelo contrário, as intenções são absolutamente políticas: utilizar tais meios para imprimir uma guerra prolongada aos países imperialistas, por um lado, e seus aliados, por outro. Entretanto, sua estrutura midiática e seus métodos ultraviolentos, a cada dia que passa, atraem mais pessoas dentro e fora do oriente médio, que enganados sob uma falsa bandeira religiosa promovem ataques consecutivos e de impressionante logística.

As principais perguntas são: por que utilizar o terrorismo e se é uma característica exclusiva do radicalismo islâmico? Por que o terrorismo nas nações islâmicas se desenvolveu enormemente nos últimos 30 anos? Quem realmente ganha com o caos causado pelo terrorismo hoje?

Não há nem poderá haver um conteúdo religioso no terrorismo, mas somente um “pano de fundo” para recrutar, treinar e convencer os atos praticados. Sempre, no decorrer da história, o terrorismo foi utilizado para desestabilizar inimigos, particularmente em momentos de guerra. Na segunda guerra mundial os nazistas plantavam bombas em áreas civis; no Vietnã, os norte-americanos bombardearam com gás mostarda e napalm nas áreas civis; nas guerras seguidas, Israel praticou diversos atos terroristas para expulsar egípcios, jordanianos e palestinos do seu território. Poderíamos assim dividir o terrorismo de duas formas: o oficial, de Estado, realizado por exército constituído e, por outro, o não-oficial, de grupo paramilitar, não estatal.

O Estado Islâmico é um grupo radical de linha ideológica sunita, organizado nos últimos anos para combater o Estado Sírio e Iraquiano, ambos destroçados pelos EUA e UE. Assim como ele, a Al Quaeda, de Osama Bin Laden, organizada no começo da década de 80, foi criada para combater o Estado Soviético. Fora esses, existem ou existiram outros vários grupos ao redor do mundo.  Na história, muitos sucumbiram. O ETA (Exército de Libertação da Região Basca) lutava pela independência da parte norte da Espanha. O IRA (Exército Republicano Irlandês) lutava pela independência da Irlanda do Reino Unido. Ambos, radicais cristãos. Logo, não são características exclusivas dos islâmicos a utilização do terrorismo.

Obviamente, como qualquer movimento social, é preciso estudar a história para entender um pouco mais sobre os motivos de atualmente o Oriente Médio concentrar tais grupos. Nos últimos 50 anos, a região do Oriente Médio, Norte da África e Ásia, particularmente no Paquistão, existiram diversas tentativas de desestabilização dos governos constituídos. Na maioria desses países, a ditadura sempre foi imposta pelos países imperialistas para defender seus interesses. Algumas chegaram a ser derrotadas, mas sofreram revezes e nunca houve estabilidade política suficiente para consolidar uma vontade popular. Pelo contrário, países como EUA, França, Inglaterra, entre outros, financiaram corruptos e autoritários, derrubaram governos democráticos, financiaram grupos terroristas para garantir o saque da riqueza daquelas nações, principalmente o petróleo.

Em 2001, o terrorismo ganhou contornos maiores com a destruição do World Trade Center, em Nova Iorque, promovida por sauditas membros da Al Queda, e com a conivência de George W. Bush. De lá pra cá, os norte-americanos imprimiram diversos ataques e ocupações para saquear o Iraque e Afeganistão, hoje países que mais recrutam terroristas. Com isso, as tensões se intensificaram. Em 2011, a situação agravada por uma intensa crise econômica mundial gerou uma imensa mobilização popular que culminou com a chamada primavera árabe e que levou os serviços secretos dos países imperialistas a uma estratégia desesperada pra não perder o controle. Assim, ao invés de combater ou diminuir o terrorismo, os norte-americanos e europeus, através da Arábia Saudita, financiaram diversos grupos terroristas que eles chamaram de “rebeldes”.

Logo, o crescimento do radicalismo naquela região está ligado fundamentalmente à exploração daquelas nações, aos bombardeios e ocupaçõe, ao saque das riquezas, à desestabilização política, enfim, por várias decisões tomadas pelos imperialistas. Agora, produto de um processo de desenvolvimento de alguns anos, surgiu o ISIS (sigla em inglês do EI) com dinheiro ocidental e saudita que domina uma região do tamanho do estado de Alagoas e Sergipe juntos, recolhe impostos, assalta cidadãos e vende petróleo. O grupo conseguiu reunir diversos  menores e cresce.

No meio dessa disputa econômica e guerra, somente os trabalhadores são vítimas. Um conflito com métodos terroristas que assassina agora franceses inocentes, aproximadamente 127, segundo dados confirmados. Assassinam sírios e milhões abandonam suas terras. Assassinam russos, como foi a derrubada do avião da Metrojet, e jordanianos, na quinta-feira passada. Os imperialistas, os maiores responsáveis por tudo isso, têm total justificativa para venderem suas armas e continuarem o morticínio. As lágrimas e demonstrações de solidariedade deles não passam de teatro no jogo sujo da guerra.

Toda à solidariedade aos povos francês, jordaniano e russo!  Chega de imperialismo e terrorismo! Pela paz e pelo socialismo!

Serley Leal, Ceará

 

Turquia: chamado urgente de solidariedade com o povo da cidade de Silvan

BarisO governo turco abandonou o processo de paz que levou a pelo menos dois anos sem quase nenhum morto em enfrentamentos com as forças de segurança. Depois de uma campanha para as eleições gerais de julho, manchada por 170 ataques violentos nos escritórios do HDP em Diyarbakir. Depois que as eleições retiraram do partido AKP que tiveram uma maioria absoluta no parlamento, a violência aumentou de forma massiva. 33 jovens que estavam em uma missão humanitária em Kobane (região curda na Síria) foram mortos por uma bomba em Suruç. A medida que o número de mortos aumentou algumas autoridades locais nas zonas curdas declararam ‘autonomia’ com o objetivo de proteger seus habitantes. A resposta por parte do governo turco foi a de realizar uma série de ataques a estas áreas pelas forças de segurança. Toques de recolher de 24 horas foram emitidos e as equipes de soldados e forças especiais da polícia atacaram a população, com franco-atiradores posicionados nos tetos das casas e disparando a qualquer um que saísse ás ruas Muitos civis, entre eles mulheres, crianças e idosos morreram.

Desde o dia 2 de novembro, os bairros de Tekel, Mescit e Konak, na cidade de Silvan – província de Diyarbakir – no sudeste da Turquia estiveram sob a ocupação das forças policiais especiais da polícia turca e do exército turco. Há um toque de recolher de 24 horas (hoje já é décimo dia em que ninguém pode sair de suas casas). Não se pode sair das casas nem para as necessidades básicas, inclusive para levar os feridos e receber tratamento médico ou enterrar os mortos. As pessoas se escondem em sótãos enquanto os carros blindados andam pelas ruas atirando rajadas de metralhadora nos edifícios. Os tanques estão situados nos arredores de um terreno elevado e bombardeiam locais próximos aos bairros residenciais. Também são utilizados helicópteros para disparar na região. O número de mortos e feridos não pode se saber exatamente.

Ziya Pir, deputado do Partido Democrático dos Povos (HDP) eleito nesta região, informa que tratou de intervir com um funcionário do Ministério do Interior e o ministro afirmou: ‘Vamos limpar estes três bairros do mapa’.

O deputado afirmou: “Estão disparando indiscriminadamente por todas as partes. Soldados, policiais e pessoas completamente não registradas estão invadindo casas e edifícios. Os tanques estão posicionados em posição de mira a estes bairros.  Não se pode entrar ou sair de lá”.

A infrmação que temos é que as pessoas se escondem em grupos de 10 a 15 nos sótãos dos edifícios. Ninguém pode sair às ruas, por que há franco-atiradores situados nos telhados. Em operações anteriores havia um descanso de uma ou duas horas. Agora ficam de vigília durante todo o dia, sem descanso.

Entre os dias 15 e 16 de novembro, a conferência do G-20 será sediada pelo governo turco, em Antalya, no mesmo momento em que o ggoverno se dedica ao massacre indiscriminado de seus próprios civis. Estes ataques aconteceram durante a campanha para as recentes eleições e continuam  após ela. Todos os alvos foram as zonas onde havia maior percentagem de votos para o HDP.

La reunión del G-20 es de considerable valor de prestigio para el gobierno turco y los gobiernos europeos por desgracia ahora son de pedaleo suave en las críticas de violaciónes de los derechos humanos en Turquía con la esperanza de que el Gobierno turco restringirá el flujo de refugiados hacia Europa. Su intervención puede hacer diferencia.

A reunião do G-20 é de considerável importância para o governo turco e para os governos europeus. Estes mesmos governos da europa suavizaram  as críticas relacionadas à violação dos direitos humanos na Turquia com a esperança de que o governo turco restrinja o fluxo de refugiodos para a Europa.

Sua intervenção pode fazer a diferença:

Por favor, expresse sua preocupação por estes recentes acontecimentos na Turquia.

Para salvar  vidas, temos que fazer com que as forças de segurança cessem as operações  contra a população civil e permita aos membros do parlamento e aos observadores internacionais independentes que entrem nestas áreas.

Envíe suas comunicações para:
Ministro de Relaciones Exteriores
Feridun Hadi Sinirlioglu
Dr. Sadık Ahmet Cad. No: 8 Balgat
Ankara, Turquía
Telefone: (90-312) 10 00
Sitio Web: www.mfa.gov.tr
http://www.mfa.gov.tr/contact-us.en.mfa
Por favor envíe a cópia de suas comunicações para:
E Mail: barisbloku@gmail.com
Twitter:barisbloku
Facebook: / barisbloku

Entidades e forças políticas que compõe o bloco pela paz na Turquia

78’LİLER GİRİŞİMİ (Iniciativa de los 78)
AKADEMİ SUSMAYACAK (La Academia No Se Callarà)
AKADER
ALEVİ KÜLTÜR DERNEKLERİ (Organizaciòn Cultural Alevita)
ALEVİ BEKTAŞİ FEDERASYONU (Federaciòn Alevita-Bektasi)
ASRIN HUKUK BÜROSU (Asrın Despacho de Abogados)
BARIŞ GİRİŞİMİ (Iniciativa de Paz)
BARIŞ İÇİN AKADEMİSYENLER (Academia por la Paz)
BARIŞ İÇİN KADIN GİRİŞİMİ (Iniciativa de la Mujer por la Paz)
BAŞLANGIÇ DERGİSİ (Başlangıç Revista)
CHP VEKİLLERİ (Diputados del Partido Popular Republicano-CHP)
DBP (Demokratik Bölgeler Partisi) (Partido de Regiones Democraticos)
DEMOKRASİ İÇİN HUKUKÇULAR (Abogados por la Democracia)
DEMOKRATİK İSLAM KONGRESİ (Congreso del Islam Democratico)
DEVRİMCİ HAREKET (Movimiento Revolucionario)
DHF (Demokratik Haklar Federasyonu) (Confederacion de los Derechos Democraticos)
DİK (devrimci İşçi Komiteleri) (Comites de los Obreros Revolucionarios)
DİP (Devrimci İşçi Partisi) (Partido Obrero Revolucionario)
DİSK (Devrimci İşçi Sendikaları Konfederasyonu) (Confederacion de Uniones Revolucionarios del Obrero)
DSİP (Devrimci Sosyalist İşçi Partisi) (Partido del Obrero Socialista Revolucionario)
DTK (Demokratik Toplum Kongresi) (Congreso de la Sociedad Democratico)
EHP(Emekçi Hareket Partisi) (Partido del Movimiento Trabajador)
EMEK VE TOPLUM ARAŞTIRMALARI MERKEZİ (Centro dela Investigacion Social por el Trabajo )
EMEP (Emek Partisi) (Labour Party) (Partido del Trabajo)
ESP (Ezilenlerin Sosyalist Partisi) (Partido Socialista de los Oprimidos)
GESOS (Genç Sosyal Demokratlar) (Jovenes Socialdemocratas)
GİYİM SEN (Union de Prendas de Textile)
HALKEVLERİ (Centros Populares)
HDK (Halkların Demokratik Kongresi) (Congreso Popular Democratico)
HDP (Halkların Demokratik Partisi) (Partido Democratico de los Pueblos)
HELSİNKİ YURTTAŞLAR DERNEĞİ (Helsinki Ciudadanos Asociacion)
İHD (İnsan Hakları Derneği) (Asociacion de los Derechos Humanos)
İŞÇİ DEMOKRASİSİ PARTİSİ (Partido de la Democracia Obrera)
KALDIRAÇ (Revista politica)
KESK (kamu emekçileri sendikaları konfederasyonu) (Confederación de Sindicatos de los Trabajadores Públicos)
KJA (Özgür Kadınlar kongresi) (Congreso de las Mujeres Libres)
KÜRESEL BAK (Coalicion Grobal por la Paz y Justici)
ÖDP (Özgürlük ve Dayanışma Partisi) (Partido de la Libertad y Solidaridad)
ÖZERK SANAT KONSEYİ (Consejo Autonoma del Arte)
PARTİZAN (Revista politica)
PİR SULTAN ABDAL KÜLTÜR DERNEĞİ (Asociacion Cultural de Pir Sultan Abdal)
SDP (Sosyalist Demokrasi Partisi) (Partido Socialista Democratico)
SFK (Sosyalist Feminist Kolektif) (Colectivo Feminista Socialista)
SODAP (Sosyalist Dayanışma Platformu) (Plataforma de Solidaridad Socialista)
SODEV (Sosyal Demokrasi Vakfı) (Fundacion de la Democracia Social)
SOSYAL ARAŞTIRMALAR VAKFI (Fundacion de Investigacion Social)
SYKP (Sosyalist Yeniden Kuruluş Partisi) (Partido de Refundacion Socialista)
TMMOB (Türk Mühendis ve Mimar ve Odaları Birliği) ( Asociación de Arquitectos y Ingenieros turcos)
TODAP (Toplumsal Dayanışma için Psikologlar Derneği) (Asociación de Psicólogos por la Solidaridad Social)
TÖP-G (Toplumsal Özgürlük Parti Girişimi) (Iniciativa del Partido de Libertad Social)
TTB (Türk Tabipleri Birliği) (Asociacion de los Medicos Turcos)
TÜRKİYE GERÇEĞİ (la Realidad de Turquia)
ÜNİVERSİTE ÖĞRETİM ÜYELERİ DERNEĞİ (Asociacion de los Profesores Universitarios)
TYS (Türkiye Yazarlar Sendikası) (Union de los Escritores de Turquia)
YEŞİLLER VE SOL GELECEK PARTİSİ (Verdes y el Partido de la Izquierda del Futuro)

Cresce o movimento de ocupações de escolas fechadas em São Paulo

11051742_720210704779344_453810115250120164_oAté o momento, seis escolas estaduais que foram fechadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) se encontram ocupadas por estudantes, pais professores e membros da comunidade. O movimento de ocupação das escolas estaduais exige que o governador revogue a decisão de fechar a escolas estaduais, medida que prejudica, em especial, a juventude dos bairros de periferia.

As escolas ocupadas agora são a Fernão Dias (Zona Oeste da Capital), Valdomiro Silveira (Santo André), Escola Estadual Diadema (Diadema), Salvador Allende (Zona Leste da Capital) e Heloísa de Assunção (Osasco).

A situação é mais tensa neste momento na Escola Estadual Fernão Dias. A justiça emitiu um mandato de reintegração de posse e o batalhão de choque está cercando a escola. O Secretário de Educação Herman Voorwald se negou a ir até a escola para negociar com os estudantes e pais, e apenas aceitou conversar se a comunidade saísse da escola.

A decisão da comunidade escolar de enfrentar com luta a truculência do governo do Estado demonstra a coragem adquirida pela juventude, em especial, desde junho de 2013. É o momento e cercar a o movimento de ocupações de solidariedade e lutar até o fim por respeito a estudantes, pais e professores.

Da Redação, São Paulo.

174 anos do Massacre de Porongos. Viva os Lanceiros Negros!

Os dias 13 e 14 de novembro são datas que marcam uma justa homenagem aos Lanceiros Negros, valorosa tropa farroupilha composta por escravos e dizimada pelo exército de Pedro II. denominado Massacre de Porongos. O massacre foi um traiçoeiro acordo entre um chefe e o comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.

Foi preciso passar muitos anos para vir à tona este episódio e para isto contamos com a coragem e ousadia de alguns historiadores, para que  pudéssemos conhecer a traição do general David Canabarro (um dos líderes farrapos) e do comandante Duque de Caxias, que vitimou entre 700 a 800 negros farroupilhas.

Caxias já tinha deixado sua marca e fama de carniceiro na conhecida Guerra da Tríplice Aliança, conhecida no Brasil como Guerra do Paraguai, uma história que envergonha até hoje o povo gaúcho. Na guerra travada entre 1864 e 1870 ele liderou o genocídio de 76% dos habitantes daquele país. Tudo isto para favorecer o capitalismo inglês, de quem o império brasileiro era servil. Contamos com os estudos publicados de Júlio Chiavenato e da bela obra do historiador Mário Maestri “O Escravo Gaúcho Resistência e Trabalho”, este sim comprometido em resgatar a verdadeira história, pois as classes dominantes e as forças armadas continuam hipocritamente idolatrando Caxias como “magnânimo da vitória”.

A verdade sobre Porongos é que a Revolução Farroupilha não foi uma guerra popular como muitos apregoam e sim um conflito de facções das classes dominantes. Latifúndio gaúcho versus império, embora os ideais dos farroupilhas fossem progressistas em relação à monarquia. Como foi uma longa luta, com o decorrer do tempo, acabou arrastando o povo explorado e insatisfeito e com isso foi dado a ela o caráter de Revolta Popular.

Antes de começar a rebelião vários acordos foram firmados: promessas de não usar escravos nos combates para não prejudicar a mão-de-obra das fazendas, porém os farrapos possuíam um contingente tacanho para vencer os imperiais o que os levou em 1837 formar o 1º Grupo de Lanceiros Negros comandados por um branco Teixeira Nunes, o Gavião. Giuseppe Garibaldi, tido como herói da unificação italiana e considerado um grande internacionalista que lutou ao lado dos farrapos, chegou a declarar que nunca viu tanta bravura como os corajosos guerreiros negros.

Os farroupilhas prometiam em troca dar liberdade aos escravos que lutassem, e ao final de 1844, após 9 anos de batalha, a província estava desgastada e a guerra parecia perdida. David Canabarro, o traidor, com o intuito de por fim ao conflito, ordenou na madrugada de 14 de novembro desarmar os escravos argumentando que poderia haver uma rebelião. Era bem possível que isto fosse ocorrer, pois os Lanceiros Negros dificilmente acatariam as decisões nebulosas das chefias, acordos clandestinos com suspeitas de entreguismo.

Os Lanceiros Negros vivos seriam acima de tudo uma tocha rebelde acesa contra as classes dominantes, fossem elas o latifúndio gaúcho ou os capitalistas da monarquia. As ordens de Duque de Caxias fielmente reproduzidas foram: – No conflito poupem o sangue brasileiro quanto puderem, particularmente da raça branca da província ou índios, pois sabemos que esta gente pobre ainda pode ser útil no futuro.

Assim as tropas imperiais lideradas por Abreu, conhecido por Moringue, entraram nos campos de Porongos, hoje município de Pinheiro Machado e estando os Lanceiros Negros desarmados e desprotegidos foram covardemente dizimados. O saldo deste massacre foi: Morte dos heróicos Lanceiros Negros, prisão de 300 farrapos brancos, além de 35 líderes. Apenas 20 negros sobreviveram e, provavelmente, foram mandados como escravos para o Rio de Janeiro.

As tratativas de conciliação não mais existiam e as duas facções da camada dominante mais tarde entraram em acordo e a massa de negros e brancos pobres que combateram bravamente foi traída e descartada. O Tratado de Paz de Ponche Verde nunca existiu na prática, tratando-se de uma farsa. Caxias não estando presente coube a Bento Gonçalves assinar o tratado e assim dizia: “São livres e como tais todos os cativos que serviram à revolução.”Ironicamente Bento Gonçalves, mesmo após sua morte, ainda deixou 48 escravos.

A história do RGS é linda e intensa de emoções, mas muitas vezes é contada na ótica dos heroísmos falsos, deixando de retratar um exemplo de resistência e luta de mulheres e homens que merecem ser lembrados. Muito pouco até hoje foi mostrado sobre a participação das mulheres, mas temos registros que muitas tiveram papel decisivo nas peleias e na construção histórica deste povo. A contribuição e a imagem da mulher rio-grandense não pode ficar associada às grandes produções da Globo, que mostra as mulheres como submissas parideiras, com  belas vestes e adornos  esperando ano após ano os maridos combatentes, ou as escravas negras que serviam  seus amos e eram vítimas de todo tipo de abuso.

Os ‘Lanceiros Negros Contemporâneos’, piquete fundado há 15 anos, se contrapõem com dignidade Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG e contam a verdadeira história. O MTG, com apoio da grande mídia e de famílias historicamente ligadas ao tradicionalismo, continua a reproduzir as perversas relações de poder, valoriza o “seu latifúndio”, nega a reforma agrária e reproduz práticas machistas e discriminatórias nas manifestações da arte, nos desfiles temáticos e músicas.

Salve os Lanceiros Negros, presentes agora e sempre na história do povo Gaúcho!!!!!

Fátima Magalhães, Vice-Diretora do 39º CPERS e militante do Movimento Luta de Classes – MLC

Refinaria aprisiona petroleiros em Canoas–RS

Desde o dia 1° de novembro os petroleiros estão em greve. No Rio Grande do Sul não é diferente, os trabalhadores tem fortalecido a mobilização em todo o estado. São plataformas paradas, piquetes instalados em frente aos locais de trabalho e muita mobilização pela categoria, onde cerca de 70% aderiu à greve com possibilidade de chegar a uma paralisação geral.

Nessa ascensão do movimento e com a agudização da luta de classes no estado, os patrões deram uma resposta. Os trabalhadores estão presos no seu local de trabalho desde o primeiro dia de greve, sendo impedidos de irem para suas residências ou de visitas dentro da empresa. A culpada de tudo isso é a Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP) localizada na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.

São oito dias de cárcere privado. Os trabalhadores estão em condições análogas ao trabalho escravo, conduzidos a uma jornada que já ultrapassam 120 horas. O Sindipetro-RS, estabeleceu um piquete fixo em frente a refinaria e vem buscado a justiça para tentar resolver a questão. O mais surpreendente de tudo é que até a justiça, que deveria defender os direitos de nosso povo, está sendo favorável a este ato ilegal da REFAP.

Segundo o sindicato dos petroleiros, o grupo trabalha há oito dias e é impedido de sair, sob ameaça de demissão e perda de direitos trabalhistas, para manter o funcionamento da refinaria. O caso não é isolado: funcionários também são mantidos em regime de trabalho contínuo em Cubatão, na Refinaria Presidente Bernardes, e em Paulínia, na Replan.

Foi acionado na manhã de terça – feira (10/11) a Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa ALEGRS, que rapidamente atenderam ao pedido do sindicato e se dispuseram a ir até a REFAP. Os representantes da Comissão, os deputados estaduais, Pedro Ruas (PSOL) e Jeferson Fernandes (PT), no entanto, foram proibidos, pelo supervisor de segurança patrimonial da empresa, de entrar na Refinaria. Alegando a necessidade de um documento oficial e, diante disso, ele passaria por análise do jurídico da empresa.

Os deputados estaduais, disseram que a Comissão já percorreu por todo o estado, visitando presídios, empresas, hospitais, e outros locais, mas o único lugar que proibiu a entrada e o trabalho da Comissão foi a REFAP.

Depois de muito barulho e organização da categoria, o Sindipetro-RS, divulgou um boletim eletrônico de que “dois dirigentes sindicais vão ter o direito de ingressar dentro da REFAP/Petrobras, a partir do dia 10/11, para exercerem suas atividades sindicais livremente, fiscalizar as condições de trabalho quantas vezes for necessário, a qualquer hora do dia ou da noite, sob apuração de crime de desobediência”. Lembramos que o Direito a Greve está garantido na constituição federal em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 e que é proibido o cárcere privado de pessoas. A REFAP deve ser punida e responsabilizada por este crime!

Redação RS.

Estudantes de São Paulo ocupam escolas estaduais

OcupaçãoÀs 19 horas dessa segunda-feira (09), mais de 100 alunos do período noturno ocuparam a Escola Estadual de Diadema, conhecida como CEFAM, em protesto contra a reorganização do ensino público promovida pelo Governador Geraldo Alckmin (PSDB). A Escola Estadual Fernão Dias, na Capital, também foi ocupada. Assim como os diademenses, estudantes da Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, também ocuparam seu colégio ao amanhecer. falta de abertura do governo para o diálogo com a população. A indignação com a proposta impositiva é notável pela participação, inclusive, dos pais dos alunos na ocupação do prédio escolar.
Fernanda Freitas, 17, é estudante do Ensino Médio e relata “Não teve outra forma de se comunicar com o governo, tentamos as vias burocráticas, levamos abaixo-assinado com quase 10 mil assinaturas, nós fomos às ruas em vários protestos, mas infelizmente dessa forma não fomos ouvidos. Então a nossa última carta na manga foi a ocupação para proteger a nossa escola.” Assim como os diademenses, estudantes da Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, também ocuparam seu colégio ao amanhecer.
A DESORGANIZAÇÃO
O projeto de reorganização foi anunciada no último mês e contará com o fechamento de ciclos noturnos e quase 100 escolas por todo o Estado de São Paulo, realocando alunos, superlotando turmas e deixando professores, administrativos e terceirizados desempregados. Está claro que essa é mais uma medida de corte nos gastos sociais. É importante ainda observar que a maioria das escolas que cessam suas atividades em 2016 encontram-se nos bairros periféricos, reforçando a política de ataque aos direitos fundamentais do povo trabalhador.
EXEMPLO
A direção do CEFAM já realizou chamadas à Polícia Militar, que esteve presente para acompanhar a ação, mas não pode removê-los do prédio sem liminar da justiça. Os alunos, pais e professores que seguem resistindo e provando o poder popular, fazem um chamado a todas as escolas de São Paulo: OCUPAR, RESISTIR E CONQUISTAR!
Ísis Mustafá, São Paulo

Garis de Olinda param por atraso no salário

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Os agentes da limpeza urbana que trabalham na empresa Cael Engenharia localizada em Olinda (PE), realizaram na manhã desta segunda-feira (09/11), uma paralisação reivindicando o salário e os tickets atrasados.

Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana de Pernambuco (Sindlimp-PE), a mobilização começou às 06h00, quando os trabalhadores foram informados que o salário, que já estava atrasado, seria pago em duas vezes, sem previsão de data para pagar a segunda parte, que dependeria do repasse mensal efetuado pela prefeitura à empresa. Puxando muitas palavras de ordem, como “ô ô prefeito cadê você! Eu vim aqui pra receber!” e “Trabalhador unido, jamais será vencido!”, os trabalhadores demonstraram grande combatividade seguindo em passeata pelas principais avenidas de Olinda até a prefeitura, onde foram impedidos de entrar pela guarda municipal. Como forma de protesto, os trabalhadores levaram todo o lixo das calçadas vizinhas para a escadaria da prefeitura.

Não demorou muito e a mobilização surtiu o efeito esperado: a prefeitura depositou o dinheiro na mesma hora e a empresa logo se comprometeu em abonar o dia parado, não punir os grevistas e fazer o pagamento integral do salário até amanhã.

Jailson Davi, Recife.

Povo sem Medo vai às ruas em Belo Horizonte

MG_4554Aos gritos de “Fora Cunha”, cerca de três mil pessoas ocuparam as principais ruas e avenidas de Belo Horizonte neste dia 8 de novembro, apresentando a toda população a frente Povo sem Medo. Com faixas e cartazes, exigindo a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, denunciando o ajuste fiscal do Governo Federal e o Congresso Nacional mais reacionário desde a Ditadura Militar.

Cunha representa o que há de mais atrasado na política brasileira, notório corrupto, com várias fraudes em seu currículo, ainda ataca sistematicamente o direito da classe trabalhadora, como na aprovação do PL 4.330 da terceirização. Também no direitos das mulheres, como no medieval PL 5.069, que proíbe métodos anticoncepcionais. Além de tudo isso, faz verdadeiras manobras como na votação da redução da maioridade penal.

Com muita combatividade, palavras de ordem e com uma bateria incansável, o ato atravessou o centro da capital mineira com as mulheres em sua direção. São as mulheres as principais prejudicadas com a política conservadora do Congresso. Marcas importantes deste ato foram a denuncia do PL 5.069 e o fortalecimento da luta pela legalização do aborto,  direito legítimo das mulheres.

Outra denúncia importante foi contra a Vale, empresa dona da Samarco, responsável pelo rompimento da Barragem do Fundão, localizada em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, na região central de Minas Gerais. A Vale/Samarco economiza nos gastos do armazenamento dos resíduos da mineração à custa de vidas, com a complacência do Governo Estadual, o que resultou em dezenas de mortos entre trabalhadores e moradores do distrito. Neste sentido, tanto o Governo Pimentel quanto as milionárias mineradoras devem ser responsabilizadas pelas mortes. Por isso, o ato terminou com uma ação de denúncia em frente à sede da Vale.

Com muita luta, o povo foi para a rua! Mostrando que não temos de ter medo, é preciso ter a coragem de dizer as propostas que temos para a saída da crise e denunciar os ataques conservadores  e reacionários que estamos enfrentando.

Nenhuma virada à direita!

Contra o Ajuste Fiscal!

Fora Eduardo Cunha!

Redação MG

Ocupação do MLB é reprimida com violência em São Bernardo

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Na madrugada deste domingo (08/11), 300 famílias organizadas pelo MLB ocuparam um terreno abandonado há mais de 30 anos, na região do bairro Demarchi, em São Bernardo do Campo (SP).

A ocupação, batizada de “Eliana Silva 2”, ocorre quase um ano depois do despejo de outra ocupação do MLB na cidade, a Ocupação “Devanir de Carvalho”. Segundo Ivanildo Xavier, um dos coordenadores da ocupação, as famílias passaram os últimos meses tentando dialogar com a prefeitura uma saída para o problema, mas não foram atendidas. “A situação se tornou insustentável para essas famílias devido ao aumento sem controle dos alugueis. Muitos estão aqui por que simplesmente não têm onde morar”, disse.

Esse é o caso da comerciária Janaína de Cássia, que mora de aluguel e faz parte da ocupação. “Eu sou pai e mãe, sustento minha família e hoje o aluguel está muito caro. Ou a gente come, ou a gente paga o aluguel”, relatou. Outro morador, fez cobranças ao governo: “Estamos aqui para lutar para ter um lar. O governo faz pouco caso das classes proletariadas, a burguesia toma conta, e deixa o mínimo para o povo então temos que lutar pela moradia para o povo”, disse.

Despejo

Por volta das 13h, o secretário de Segurança Urbana de São Bernardo, Cícero Ribeiro Silva, esteve no local e, em nome da Prefeitura, propôs que as famílias desocupassem a área em troca de uma reunião na segunda-feira (09/11) para definir o destino da ocupação.

As famílias por sua vez apresentaram a contra-proposta de manter a ocupação até que seu chegasse a um acordo. A prefeitura não aceitou. Segundo o secretário, a cidade possui um programa para habitação e uma fila a ser respeitada. “Nenhuma ocupação, ou invasão, permanecerá em São Bernardo”, disse em entrevista ao jornal ABCD Maior. “A luta do MLB não é para furar nenhuma fila da moradia. Ao contrário, lutamos pelo fim das filas e para que todas as famílias brasileiras tenham onde morar”, disse Ivanildo.

Entretanto, a Prefeitura preferiu tratar o problema das famílias com violência e ordenou o despejo da ocupação. Dezenas de balas de borracha e bombas de efeito moral foram utilizadas contra homens, mulheres e crianças indefesos.

As famílias estão agora se reorganizando e preparando novas ações para responder à truculência da polícia e da Prefeitura de São Bernardo.

Enquanto morar dignamente for um privilégio, ocupar é um direito!

Da Redação